A morte vem sorrateira, sempre pega desprevenido.
O natural e ideal, seria que os filhos enterrassem seus pais.
Mas sabemos que no mundo em que vivemos, ideal e real
são bem distintos, um só funciona na teoria, e o outro a
gente descobre na prática.
Nas situações onde ocorrem mortes abruptas e desastrosas,
sempre surge o desespero, é natural, em nossas mentes
geralmente, não damos muita importância à morte, às vezes
como meio inconsciente de afugentá-la, mas na hora certeira
ela chega.
Por isso da importância de vivermos bem a cada dia, mantendo
a paz consigo mesmo e com os semelhantes, sendo amigo de
todos e buscando a evolução moral nas ações e viver enquanto
humano encarnado e mais ainda no espírito, sendo que, é este
último que vivifica e segue adiante, sendo o seu maior legado,
as conquistas neste campo, o de ter se tornado uma melhor
"pessoa", na qual põem fé uma infinidade de crenças, ser a
missão maior do ser humano e espiritual a sua evolução global e
moral.
Questionar a existência de Deus em situações como estas, é
questioná-lo também nas situações outras em que há prosperidade,
saúde e alegrias (etc.)...
A vida segue um curso, o qual se baseia nas nossas escolhas
e nas escolhas de outras pessoas, num ciclo de causa e efeito,
no qual cada um tem que pagar pela consequência de seus
próprios atos, nos quais, Deus não interfere, em respeito à
liberdade de nossas escolhas.
Mas em sua infinita misericórdia, cria meios e oportunidades
para que a seu tempo, tudo alcance a normalidade que se
confirmará na evolução do espírito, evolução esta, a que todos
os espíritos estão "fadados", desde que, se proponham a este
fim.
A escolha é sempre pessoal.
Entre culpados e inocentes, mortos e feridos, loucos e sãos,
a vida segue, mas segue de modo que cada dívida contraída
venha a seu tempo, ser paga, muitas vezes "com a mesma
moeda".
Os tempos mudam, os cenários mudam, as situações mudam,
mas o espírito é o mesmo, embora sofra mudanças em seu estado
evolutivo a cada dívida subtraída da cruz e fardo que carrega nas
costas e impregnadas no próprio espírito.
Sendo a purificação do espírito, a liberdade de toda a mácula,
adquirida desde que o espírito tomou consciência de que suas
ações surtiriam bençãos e maldições, as quais iria a grosso
modo ter que suportar.
A morte é apenas um sonho pelo qual passa o espírito
encarnado, é um breve momento de "vida" numa matéria que lhe
é ainda necessária para a própria evolução.
Vista pelos olhos humanos, a morte deveria ser apenas o estado
de despertar do espírito deste "sonho" que se encontra momentaneamente
"em vida" num corpo carnal, ou seja, a "não" verdadeira natureza do espírito,
sempre eterno e infinito, dotado de uma identidade que lhe é própria, mesmo
sendo fruto de Uma criação, ou Criador, que lhe é muito infinitamente maior.
By Adalmir Oliveira Campos
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