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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Escrever, amar, coçar e cortar couve... O que tem eles em comum?

 


Embora não seja assim tão fácil, escrever, amar e coçar, é só começar, já diz velho ditado!

O ato criativo, desperta a qualquer momento, como uma linda manhã onde o inverno já começa a se fazer presente.

Mas, faz frio de qualquer modo, e nem sempre é romântico como fazem-nos crer ou pintam.

Olho pela janela, e vejo que nem meus gatinhos, o Merlin e a Maia, ousaram sair da “cama”, 

e a insônia, me leva a levantar um pouco antes da seis da manhã, acordado de antes das três da madrugada!

Abro (ligo) o computador, em seguida, o aplicativo de escrita, infinitas páginas em branco se abrem, 

o que, felizmente, me dão motivos para me movimentar, aquecer-me um pouco e ousar viver mais um dia, 

no combate a sobrevidas.

Escrever, em tempos de estado de humor deprimido e ansioso, é algo que consigo fazer com satisfação, 

pois promove autoconhecimento, e acredito, cura.

O ditado, com o qual dei início a este texto, fala das nossas maiores dificuldades, exceto coçar (risos), 

que é ter motivação, ou motivos para escrever, bem como para amar, sendo ambas, escolhas diárias de continuidades ou descontinuidades,

mas será, que terão um dia, um fim?

Um poeta, o qual não me lembro o nome para dar os créditos aqui, quem souber, por favor, comente e nos informe, 

disse certa vez, que amar é como cortar couve, 

e escrever, e coçar, talvez, também seja.

Alguns diriam, conforme costumes, que não há nada demais em cortar couve, 

alguns simplesmente a rasgam com as mãos, outros, picotam de qualquer modo, meio fino, meio grosso, ou fino, ou grosso, 

vai da vibe, do momento, da paciência, do tempo disponível, da boa vontade, dos afetos...

e o que isso lá tem em haver com escrever, amar e coçar?

Tradicionalmente, os mais antigos nos passaram que a couve fica mais gostosa e mais apresentável, quando cortada bem fininha, 

isso, após enrolar as folhas lavadas em água corrente, de forma que fiquem bem firmes, de modo a facilitar o corte com a faca, 

hoje em dia, já existem máquinas que fazem com praticidade esta atividade, 

mas se soubessem o real significado, fariam manualmente.

Cozinhar, também é arte!

Há certas coisas que não se pode terceirizar, escrever, amar, fazer amor, coçar, cortar couve, 

as refeições diárias, boas conversas, tempo de qualidade, etc., 

o que, a princípio, no mundo corrido no qual vivemos, parece ser meio impossível, 

e o ato de escrever, de amar, de fazer amor, de cortar couve, vem nos ensinar que é só começar, deixar fluir, seguir o fluxo, 

e as coisas vão acontecendo, e a prática leva à perfeição, ou ao menos nos aponta a direção, 

pois, perfeito, só Deus, não é verdade?

Aprende-se a amar, amando, aprende-se a coçar, coçando, aprende-se a cortar couve, cortando, 

e assim sucessivamente.

Relações saudáveis, nem sempre acontecem do dia para noite, 

assim como cortar a couve em tirinhas uniformes e bem fininhas, 

o que exige treino, mãos firmes, embora calma, serenidade, harmonia, delicadeza, 

um respeito entre quem corta, a faca, a couve, o corte, e para quem se cozinha.

E existem variantes, a vida não é também assim, inconstante?

Há dias em que se erra a mão, que se levanta com o pé esquerdo, que se escorrega nas palavras, 

não se policia, ou se toma cuidado nas falas, no modo de se relacionar, 

e muito se deve aos estados do sentir, das emoções, de espírito.

E escrever em tais dias, brota nostalgias, isso, quando se consegue redigir algo, 

e o amor, também perde um pouco a qualidade, e coçar, pode machucar também!

E cortar couve, é assim, e possui variantes nestas inconstâncias tão reais e imprecisas, vai sair grosso, vai sair fino, vai sair fininho, 

e ao olhar, ao focar, ao dar continuidade, ser persistente, resiliente, constante...

precisar os movimentos, harmonizar o pensar, o sentir, o agir, o reagir, vai tudo se ajeitando.

A vida vai nos ensinando a escrever fininho, a amar fininho, a coçar fininho, a cortar couve fininho, a nos relacionarmos fininho, 

e quanto mais prática, mais harmonia,

e se sai grosso em dado momento, logo se percebe, logo se ajeita, 

e tudo vai ficando fininho novamente, a isso, se entende por maturidade.

Por Adalmir Oliveira Campos

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