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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Resiliência


A tarde chegou.
Mais um dia vai-se com o tempo.
Frio e calor, sol e chuva...
Amor.

E a vida segue seu rumo, e a gente tenta conduzi-la.
São ensaios, erros e acertos e vamos em frente.

Embora tudo que planejei até aqui tenha fracassado,
não deixei de sorrir, em alguns momentos chorei, eu confesso.
Mas evoluí, e tenho muito mais ainda pela frente...

A vida é uma promessa.
Uma doce e longa promessa, feito doce muito doce,
que tem que ser comido aos pouquinhos e com goles
de água.

Muito do que eu esperava não aconteceu, e
muito do que eu não esperava também.
Não há um plano engessado, existe a flexibilidade,
esta cede a algumas escolhas nossas, e a algumas
escolhas de Deus, do tempo, dos sistemas que norteiam
as sociedades e por aí vai.

Haja resiliência.

Mas o certo é que quando nos pomos a caminhar, ficam
os rastros, marcas de nós, dos que vão conosco, uma história...

Não há borracha que possa apagar, e no fim, tudo será válido,
a vida é uma escola, e com certeza todos que se põem a estudar
no seu tempo festejarão a formatura à luz de muitos flashes e
sorrisos, abraços e eternidade.

By Adalmir Oliveira Campos
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Ciclos, vida e morte...


O sol é mais querido depois dos dias frios.
As flores se tornam mais viçosas e alegres depois dos dias
chuvosos, bem como a água mais abundante.

Os anos a fio fazem de carvão diamantes.

Tempo e processos de superação que muitas vezes passam
por sofrimentos, dor e morte, tão necessários e urgentes na
perpetuação da vida.

São ciclos onde nascer e morrer se fazem presentes, e a
resultante é geralmente a evolução do ser.

Muitos buscam evolução onde ela não existe na verdade,
como essa ambição desenfreada que se fortalece no narciso
que reside em cada um.

A procura pelo ter é tão grande, que a beleza se instala,
bem como as tecnologias de última geração.

Mas no fundo, no fundo.
São homens e mulheres,
sem razão,
sem noção,
sem educação,
sem civilização,
não cidadãos em exercício de direito e deveres.

Projetos de gente que se acham.
Projetos de gente que se veem os tais.
Projetos de gente que se lhes botarem nus feito crianças
quando veem ao mundo, não tem nada a oferecer, pois
são vazio por dentro.

Homens e mulheres ocos, que perderam tempo onde
não convém, que não permite morrer o que não lhes
faz bem.

Como nascer simplicidade se impera orgulho, egoísmo e
vaidades?

Como nascer honestidade, se impera a lei da "ocasião
faz o ladrão"?

Como nascer verdades, se imperam falsidade e mentiras,
sendo estas tão aceitas mesmo sendo antinaturais?

Como nascer civilidade, se impera a lei de "que vença o
mais forte e fértil"?

Como nascer humanidade se impera a banalidade do
ser e do meio ambiente, dentro de um visão distorcida e
quase dogmática de "vaquinhas de presépio", que ganham
forças e destaque nas teorias de Skinner, e seguem a vida
feito ratinhos de laboratório?

Como nascer o amor, onde impera ódio, cobiça, morte e
tantas outras atrocidades, provocado por indivíduos que se
dizem irmãos, filhos de Deus, e muitas vezes em nome Deste
mesmo Deus?

É necessário a morte, bem como é necessário o luto pós morte
de tudo o que não convém, numa humanidade que caminha para
o bem.

Pois só assim será dado valor à vida. Vida que flui sem resíduos
e impurezas, nova, bela e plena, que valha a pena ser vivida, rumo
à uma evolução real do homem e mulher e do mundo em que vivem.

By Adalmir Oliveira Campos
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Movimente-se


Mover-se no frio é meio difícil.
Mas seja frio, ou calor, mover é necessário.

Não nascemos para o marasmo, nem para
sermos estátuas humanas.

Nascemos para o movimento, embora nem
sempre estejamos dispostos a ele.

Um beijo...
Um abraço...
Fazer amor...
Se alimentar...
Ingerir Líquidos...
Dar as mãos...
Um olhar...
Uma palavra...
E muito mais, para existirem, exigem movimento.

Pode-se dizer também que a felicidade é feita de
movimentos, visto que nos vem se corrermos atrás,
frutos de nossas ações e escolhas.

Porém escolhas são pessoais.
Você pode ficar aí parado (a) e ver a vida passar.
Com certeza terás poucas alegrias, pois até o respirar
exige movimento.

Ou você pode "correr" mundo a fora e fazer a vida valer
a pena, ter um sentido, um objetivo, com certeza terás choros,
com certeza haverão erros, com certeza haverão alegrias,
com certeza haverão vitórias e muitas histórias para contar.

Sejam estas positivas ou negativas serão histórias, e com
certeza ficarão em memórias e corações daqueles com quem
compartilhou momentos, movimentos e vida.

Um passo à frente, é um passo à frente e não volta atrás.
Com certeza no movimento ganhamos muito mais.

By Adalmir Oliveira Campos
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terça-feira, 29 de julho de 2014

Poetas e poesia


Queria eu falar somente de passarinhos,
borboletas, jardins e primavera.

São tantas belezas, cores, cheiros e texturas
misturados, alegram as vistas e aguçam os sentidos.

Queria eu falar somente do céu azul, do sol a brilhar
durante o dia, da lua e estrelas brilharem durante
a noite.

São palhetas de cores incríveis que não passam desapercebidas
aos olhos de quem se põe a admirar.

Queria eu somente falar de beleza, de pessoas de bom coração,
de sertanejos e interioranos.

Exemplos de viver pleno, digno e honesto.

Queria eu falar somente de amor e paixão.

São histórias picantes, apimentadas, que excitam e provocam
prazer.

Mas a vida dos humanos tem dois lados, feito cara ou coroa,
bem e mau, bom e ruim.

O que seria dos poetas se não alertassem sobre estas tramas
que envolve os viventes?

Não seriam também algozes ou pares com estes?

Com certeza lobos em peles de cordeiro acabariam com o
pouco de poesia, arte, sonhos e fantasia que ainda restam
e alegram os corações no mundo.

Poetas e poesia são lições de viver e para a vida...

Caminham pelas mentes cansadas e como remédios caseiros dos
antigos, purificam, desalienam e promovem vida.

Poetas e poesias são versos, são prosa que instalam o
belo no mundo, mesmo quando denunciam o imoral, feio
e desonesto.

E tudo começa com os passarinhos, com ovos nos ninhos,
borboletas, jardins e primavera e se expandem em milhares de
interpretações em forma de palavras, versos, textos e poesias.

Com certeza exaltando o belo, fica mais fácil falar de amor,
falar de céu, de sol, de lua, de estrelas e de paixão...

Tipo assim, um mundo dentro de um coração, que em profusão
feito vírus, ao mundo promove cor, brilho e sabor.

E viver realmente passa a valer a pena.

By Adalmir Oliveira Campos
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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Inverno


Que frio é esse?
Não consigo definir se vem de fora ou de dentro.
Penetra profundo e agasalho nem resolve.

Que frio é esse que tomou conta do tempo.?

É pena, é só lamento.
Nublado está o céu.
A noite nem surgiram as estrelas.
Agora quando dia, nem vejo a luz do sol.
E a luz do túnel então?

Que frio é esse que gelado toma conta até do coração?

Será acúmulo das dores que se ajuntaram sem ainda
uma cura?
Ou será mesmo resquícios deste inverno que por hora
apavora?

Sempre gostei do tempo frio.
Sempre o achei atraente e elegante.
Tecidos grossos a agasalhar corpos gélidos.
Vinho, boa comida à luz de velas.

Agora me espanto.
Imóvel me vejo.
Gelado, à espera de um calor que me derreta.
Fogo que esquente de dentro pra fora, e liberte esta alma
sem demora, para que livre o rio corra à procura do mar.

Não é este o fim para todo aquele que segue como rio
no mundo, sob montanhas e caminhos muitas vezes
turbulentos e cheios de curvas?

Sigo meio turvo e frio
Neste inverno de minha alma.
Neste inverno de minha história.
Mas sigo, embora estagnado pelo gelo que por hora não
permite sair do lugar, rumo ao mar.

O mar sempre à espera.
É tão grande que absorve rios e só aumenta...
Um só silêncio que inspira sabedoria de ser e de amor.
Uma imensidão como o céu, imerso em vida, estrelas e
possibilidades.

E eu à espera que tão somente chegue a primavera de
minha vida, flores e frutos de uma jornada de lutas, trabalho
e entrega.

Inverno demasiado consome, deprime, gela.

É preciso verão, outono, primavera...
É de ciclos que falo.
É de equilíbrio e equidade que necessitamos para bem viver.
Altos e baixos nos impulsionam para o mar, e estados líquidos
nos proporcionam maior fluidez rumo a este mar, certeza que
ambicionamos todos ter sobre o fim da jornada.

No momento, só busco a primavera de minha vida...
Pois o inverno já dói até à alma.
Estagnação, acômodo e gelo.
Quero fluidez, seguir no calor que provoque a liquidez, quem sabe
gasosidade que me abrevie a chegada ao mar, que permanece assim
como a linha do horizonte, tão perto e tão distante ao mesmo tempo.

By Adalmir Oliveira Campos
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domingo, 27 de julho de 2014

Banalidades sobre rimas e rimar...


Sobre rimas e rimar, sou um barco a motor,
pois não sei remar.

Poetas, outros tantos, este ofício fazem
bem. Eu, nem tanto, sou neném.

Miro as palavras e me ponho a escrever, escritos
saem para este mundo e são mais do que comerciais
de TV.

Retratam casais apaixonados, amor, religião e
muita coisa que o povo acha bão.

Alguns orientam.
Outros alertam.
Tem mais ainda, aqueles que alfinetam em defesa
das classes surradas e sofridas, feita das grandes massas.

Só quem tenta pode ser hexa, quem sabe penta,
embriagado na pedra noventa.

Mas rimar não sei ainda.
Quem sabe um dia aprenda e a realizar este ofício
a todos surpreenda?

Roma, amor e amora.
Rimar aqui demora, só pra quem namora.

Beijo no encontro de lábios.
Abraços a toda hora.
A vida só é dura para quem é mole.

Aroma, roma, amor.
Seja no frio ou no calor,
com rima ou sem rima,
seguindo a vida, fazendo arte,
fazendo escrita, eu vou.

Não é rima que me define, nem tampouco me afina.
No escrever, um bom texto, história ou poesia, é
aquele que o povo gosta e aprecia.

São lições.
É sangue na veia, e muito acrescenta ao viver.
Como na vida tudo é aprendizado, não temos nada
a perder.

Portanto, rimas, um dia pode ser.

By Adalmir Oliveira Campos
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Pombinhos enamorados


Os pombinhos se encontram uma vez por dia.
Muito pouco, aquém do que queriam.
São ainda namorados.

Eita paixão louca e desvairada.
É um grude só.
Deus queira que continue assim quando
juntarem os trapos, dois pombinhos, eternos
apaixonados.

É beijo a toda hora.
É uma liga das boas.
Assemelha-se a piche e penas, disfarçado nas
cores do amor.

São juras e juras.
Promessas sem fim...
Coitado do cupido que flechou estes assim.

A cada beijo fecham os olhos, veem estrelas e
levantam os pezinhos trêmulos de prazer.
Assim, feito beija flor a absorver o néctar da
mais bela rosa do jardim.

E os pombinhos fazem tudo juntos.
Lanche, passeio e estudos.
E quando se separam, fazem beicinho, e a saudade
logo se instala no peito.
Mas esse amor não tem jeito.

Continua nos meios de comunicação.
São curtidas, troas de fotos e compartilhamentos.

No mais, são só momentos.
E os pombinhos só se completam novamente
quando a noite chega.
O reencontro acontece e tudo recomeça em intensa
paixão.

Assim o romance continua com muito amor no
coração.

By Adalmir Oliveira Campos
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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Faz bem certas rotinas


Tem rotinas que fazem bem e é bom vivê-las.

Estas tipo beijos e abraços a cada encontro
e despedidas.

Nas palavrinhas "eu te amo".
Nas piscadinhas apaixonadas de olhos que
se cruzam na entrega.

Um copo de cerveja a dois em um jantar à
luz de velas.

Assistir TV deitadinhos no sofá e nos intervalos
falar de amor (ou melhor, fazer amor).

Rotinas assim são fleches, são instantes de
felicidade que na memória se fazem eternos.

São como uma dança ao som de uma música
lenta, coração com coração, num só ritmo e
muita emoção.

Um céu de estrelas, um cartão postal, nós dois.

E a vida se veste de arco-íris e se torna bonita,
alegre e forte, e essa doce rotina vira nossa
sorte, que se faz mais bela a cada descoberta
que a vida a dois revela.

Um belo filme.
Um mister de "coisinhas de brincar" que perpetua
o faz de conta na arte de amar.

By Adalmir Oliveira Campos
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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Numa oração eu peço...


Peço numa oração.
Aponte-me o caminho, dê-me uma direção.

Cansado de caminhar perdido, feito náufrago
em auto mar, sem saber o que fazer,
sem forças até para acreditar em uma saída.

Não peço um milagre e que tudo me venha
sem esforço e de mão beijada.

Peço apenas que meus esforços sejam vistos,
valorizados e recompensados.

Apontando-me o caminho, dando-me a direção,
com certeza saberei como chegar.

Sabes das minhas lutas, do que faço para não
me afogar, para não enlouquecer.

Mas às vezes o mar se apresenta tão bravio,
tão furioso e frio, e nas ondas, me joga de uma
lado para outro e fico atordoado e a ilha e o socorro
me apresentam mais distantes, ou assim me
parecem.

Sei que me carrega em teus braços, Senhor.
Sei que alivia o peso da cruz quando se põe
em meu lugar a carregá-la.

Não peço muito, nem tão pouco somente
para mim.

Peço para que os sorrisos venham mais naturalmente
e possam ir de encontro aos mais desafortunados
que eu.

Que saibamos o sabor da vitória e assim, darmos
valor à caminhada e caminhantes que vieram e seguem
conosco como irmãos.

Que seja neste mundo os ímpios a invejarem nosso
bem viver e bem estar, e não nós a estes.

Que o ouro, terra, cascatas, rios, oceanos, matas e
infinitas "coisas" de Deus sejam herdados pelos bons
filhos Seus.

Que os ímpios, homens de vida fácil e traiçoeira
possam de sobremaneira lutar as nossas lutas para
assim também calçarem o céu.

Que tenhamos todos as pagas justas de nossas
labutas diárias, e a certeza de que o sol é para
todos e de que todos podem brilhar no céu feito
estrelas.

By Adalmir Oliveira Campos
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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Muita gente neste formigueiro


São tanta gente nesse formigueiro.
Vão para um lado.
Vão para outro lado.
E seguem suas vidas, seus destinos.

E cada uma carrega o seu fardo, a sua
pedra a sua cruz.

São obreiras às vezes solitárias.
São obreiras às vezes em grupo.
E juntas constroem e destroem
manipulando a natureza, usufruindo
de suas fontes de energia.

Buscam incansavelmente a evolução
sem ao menos saberem o que ela significa.

E seguem...

E no caminho se chocam.
Encontram-se, desencontram-se,
chocam-se, se perdem, se envolvem em
labirintos e ficam à mercê de gotas d'água.

São tanta gente neste formigueiro.
Algumas humildes.
Outras egoístas.
Há as que chegam a morder.

Felizmente há aquelas que zelam pela paz
e seguem na busca de prover o melhor para
o ninho e feito passarinhos criam asas e voam
na busca de elevar a todos num viver beira céu,
onde não falta amor, maná, vida e mel.

Verdadeiro objetivo humano, não o de ser deus,
mas o de ser só um com Ele, no que promove
o bem estar e viver pleno e feliz a todo
o formigueiro.

By Adalmir Oliveira Campos
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terça-feira, 22 de julho de 2014

Sempre há tempo, histórias e além...


Sempre há tempo, enquanto corre o vento e
sopro entra e sai pelos pulmões.

Depois, só nascendo de novo.

Mas aí seria uma outra história, nova vida,
novos acontecimentos, novos conflitos,
personagens e sonhos.

O tempo que se tem não é o que marca
o relógio mecânico ou digital.

O tempo que se tem está além do bem
e do mal.
E é o sopro da vida que o determina e
sempre é o presente que o torna oportuno.

Depois, foi-se o sopro, foi-se o tempo,
foi-se o presente.

E a vida se desfaz.
Embora se tenha a história, não será possível
mudanças no roteiro.

Não há ensaios e quando a cortina cerra,
é posto o ponto final.

Assim, ao menos se entende o que diz
respeito a vida e morte neste mundo.

Vai que noutras dimensões a vida continua.
Mas aí, também já é outra história, história
do além...

By Adalmir Oliveira Campos
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Escolhas, feijão com arroz


Houve a entrega...
Ela partiu de nós dois.
Foram nossas escolhas, este
viver feijão com arroz.

Combinação gostosa.
Temperos mil.
Tem pimenta e de noite e de dia
a coisa esquenta.

Tudo no ponto, sem excessos,
com direito a eternos repetecos.

Eu e você...
Nós dois.
Embalos sem fim, num dorme e
acorda que busca realidade nos sonhos
do era uma vez, do para todo sempre
feliz.

Mas nem só de alegrias vivemos os dois.
Na vida há altos e baixos, onde na escolha,
cada um dá, na sua vez, o amparo.

E nos momentos bons e ruins, a liga fica boa,
e a paixão dá lugar ao amor.
Este elo tão forte, que a tudo suporta, e só
aumenta e intensifica no exercício do cativar.

E no embalo de um beijo, outros beijos.
Um toque...
E nós dois nos misturamos na completude
de nós mesmos, nesta doce entrega.

Escolha de todas as manhãs manter a combinação
deste viver arroz com feijão.

By Adalmir Oliveira Campos
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Seguindo na fé


Do meu querer, seria diferente o viver.
Não este "abismo" em que me encontro.

Se o "segredo" fosse verdade, a minha vida
seria só felicidade.

Mas é filosófico eu sei, felicidade são apenas
breves instantes que vão e vem.

A vida é esta entrega...
Sofrimento, morte e perdas,
cuja finalidade, dizem, ser a evolução de cada
um de nós.

Neste mundo nem sempre querer é poder,
mesmo que batalhe bastante, não se engane
os humildes de coração.

Sofremos manipulações de todos os lados neste
sistema em que vivemos, onde poucos ganham
o céu, e muitos vivem o inferno.

Injustiças, diria eu.
E o digo.

Pois os direitos não são iguais para todos,
assim como deveriam ser as oportunidades?

Afirmo, os direitos não são iguais para todos,
não na prática, infelizmente não a vivemos
na realidade, o que apregoam nos papéis,leis e
constituição.

O mundo a cada dia que passa assemelha-se
mais e mais às densas selvas, onde a lei é
"que vençam os mais fortes e poderosos"

Assim, ficam à mercê, alienados e submissos,
na fila do matadouro os mais fracos, a sonhar
com o Salvador e com a salvação.

Ao menos a fé, é que no céu as coisas sejam
diferentes, salvo a sorte de não passarmos pelo
inferno, seremos plenos em Deus, e quem sabe
lá, a felicidade não será uma constante?

São vários os céus, dizem.
Quem sabe em um destes não nos encaixemos?
Quem sabe em um destes não nos encontremos?

E assim tudo que não pudemos viver aqui na terra,
lá seja uma realidade, embora as coisas pudessem
ficar melhores a começar por aqui mesmo, na inversão
piramidal que norteia nossa humanidade.

Onde as massas fossem vistas e atendidas com
prioridade, tendo a maior parte nos lucros, numa
melhor distribuição de renda, tendo o prazer dos
ricos, dos políticos, a curtir a vida ampliando mais
e mais os momentos de felicidade.

Quem sabe assim os "donos" do poder, vivendo na
pele os que vivem os "cidadãos comuns" não mudariam
o trato para com eles e a humanidade?

Sonhos, quem deras um dia realidade.

Mas sigo em frente, buscando na fé alimentar a mente
e assim viver com mais positividade, pois só faz bem,
caso contrário a vida e o viver seria insuportável.

By Adalmir Oliveira Campos
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domingo, 20 de julho de 2014

Quem dita a moda? O inverno?


A noite cai.
O frio chega.
A gente gela por fora.
Às vezes gela também por dentro.

Mas é quase sempre quente o coração.
Há sempre uma palavra amiga, um sorriso
sincero.

Como dito, ninguém tem culpa do
que se passa em nossos corações.

Não é o inverno que dita a moda
do coração e humanidade...

E sim o amor...

By Adalmir Oliveira Campos
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Silêncio...


Tem horas para tudo nesta vida.
Disto é bom saber.
O silêncio cabe na maioria delas...

By Adalmir Oliveira Campos 
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Busca de equilíbrio


Todo mundo nos diz:
Siga em frente.
Vá à luta.
Sorria, pense positivo.

É certo que nem tudo na vida da gente dá errado.
Bem como nem tudo na vida da gente dá certo.

Mas tem horas que é difícil pensar positivo, quando tudo
parece conspirar para caminhos opostos, frios e tristes.

O sorriso é engasgado.
Sair de casa não tem graça.
A gente vira mal ouvinte.
A gente vira mal conselheiro.
Às vezes a gente dá até maus exemplos.

E tudo segue fluindo.
É certo que pensar negativo só faz piorar. Dá a entender
que o fardo está mais pesado.

Mas é difícil positividade quando se apagam as luzes
do fim do túnel.

Os pensamentos negativos vem, e mesmo acordado vem
com eles os pesadelos.

E vira uma luta, guerra incessante.
Positivo e negativo buscando o seu lugar.

Fogo e cinzas.
Cinzas e fogo.
Fênix ressurge.
Fênix se extingue.

Não tem jeito, a corda é bamba. O que nos resta é tentar
equilibrar e buscar ser feliz de qualquer jeito, por que
infelicidade ninguém merece e nem vale pagar o preço.

Mesmo que seja capengando, mesmo que seja com lágrimas
no olhar, mesmo que seja com o sorriso amarelo...

Pensar o lado positivo da vida, com certeza nos trás maior
conforto e tranquilidade, e nos aproxima mais da tão sonhada
felicidade.

By Adalmir Oliveira Campos
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Primavera


É com lágrimas nos olhos.
É com dor no coração.
É com o peito vazio, em meio à explosão,
que me vejo aflito neste mar de ilusões.

Onde você é vulto do que se foi, sombra do
que jamais será.

É empurrão que leva ao precipício...
Cemitério de um amor.

Vestes negras, depressão.
Fruto proibido que só causou indigestão,
traumas e outros mais.

Desamor.
Anti-amor.
Dor...

Primavera é o que virá...
Flores, cheiros, cores e alegrias sobre o que
nunca foi, a não ser teatro, fantasias,
brincadeiras de amor.

Esta talvez seja a luz no fim do túnel, a qual
se alcança depois de tanto caminhar.

Entregas por amor, que atrai amor, que surte amor,
embora a sorte chegue em outros braços, em outros
lábios, em outra entrega, em reciprocidade.

Depois de tanto sofrer, cabe bem esta tal felicidade.

By Adalmir Oliveira Campos
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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Transparência


Às vezes eu queria ser como os outros, ou melhor,
ser assim como os vejo, pois não sei como são em
seus corações e mentes.

Aí eu penso, que se eu fosse como os outros, eu não
seria eu, e eu não existiria.

Mesmo sendo falho, meio bobo e sem graça, possuo
meu lado bom e positivo.

Os outros "parecem" sempre ligados no positivo, sorrisos
brilhantes, sociais, amigáveis e populares.
Apresentam-se felizes.
Talvez sejam.
Talvez não sejam.

Talvez sejam como eu, errantes e incompletos, mas seguram
a onda de modo a não transparecer, assim maquiando realidade
num faz de conta de viver.

A transparência é uma constante em mim.
Não sei mentir emoções, sentimentos e as coisas que se
passam em minha mente e coração.

Ingenuidade a minha.
Exponho minhas fortalezas.
Exponho minhas fraquezas.
E muitos aproveitam.

Choro quando é pra chorar.
Canto quando é tempo de cantar.
Dou sorrisos quando é tempo de sorrir.
Me calo quando é tempo de silêncio, na verdade, prefiro o silêncio
à falar "asneiras", e assim sigo naturalmente.

Neste ser e estar humano em busca de completude, que vem
de dentro e vai no encontro a Deus.

Assim, eu, às vezes me encanto comigo ao espelho.
Assim, eu, às vezes me encanto comigo junto aos meus.

Mas na grande maioria do tempo sou paredão para o mundo, e
intensidade dentro de mim, que se não fosse a arte, penso
que já teria explodido...

Mas não...

E sigo, sendo eu, no encontro comigo mesmo...
No encontro com o meu próximo...
E no encontro com Deus.

By Adalmir Oliveira Campos
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Livro da vida...


Não sou um livro fechado,
nem tão pouco um livro aberto.

Menos ainda um livro de capa dura,
nem um livro de capa envernizada
e cheia de brocados.

Na verdade nem sou um livro.

Mas trago em minha memória muita
história pra contar...

Histórias que seriam belas histórias
de se ilustrar, de se escrever, de se ler,
e de carregar debaixo do travesseiro
para ler nas noites de insonia...

Algumas para os netinhos.
Outras para os maiores.
Outras para os grandões.
Outras com censura.

Mas cada uma com uma pitada
de amor, de humor, de comédia,
de tragédia, de terror, de suspense,
de aventura, de drama e de etc.

Uma verdadeira novela cheia de
acontecimentos reais.

By Adalmir Oliveira Campos
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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Vencedor...


Sabe, ontem eu chorei.
Elevei meus pensamentos a Deus e perguntei, por quê?
Ele não me disse nada, talvez tenha dito, e eu é quem não ouvi.
Mas a noite passou, foi mais calma e tranquila...

Hoje acordei mais forte.

Estava a trabalhar, quando me apunhalaram pelas costas...
Sabe quando você está nas últimas forças e pensa que não
podia piorar. Piorou.

Mas a chuva veio me refrescar a cabeça.
O nervosismo foi naquela hora.
Penso que neste momento Deus tocou em meu coração
e disse calma, sou contigo.

As coisas vão melhorar.
Elas não melhoram sempre?

Pé no chão, a vida segue, e é preciso seguir com ela.
Consciência tranquila, agora, dó daqueles que engordam os olhos
em mim, que querem as minhas glórias, mais se negam às minhas
batalhas...

Estes definharão e nem alcançarão os céus, ao menos enquanto não
mudarem suas atitudes diante da vida e para com o seu próximo.
E não é praga minha, está escrito, como podes alguém colher o que
não semeou?

Não quero ser melhor do que ninguém, e nem pior também, no mais
convido a caminhar comigo, e juntos alcançarmos as estrelas...

Minha mãe ficou viúva bem nova, quatro filhos pra criar.
Sou órfão de pai, mas isso nunca foi desculpa para deixarmos de correr atrás
dos nossos sonhos e alcançarmos as graças de nossos esforços e lutas.

Nunca precisou de por este motivo nos desviarmos dos caminhos considerados
retos, voltarmos atrás em nossas palavras e honra, nos darmos melhor em cima
dos outros e de aderir ao ditado "a ocasião faz o ladrão".

Não tenho muito.
Mas o pouco que tenho, não veio de mão beijada, foi suado, e de algumas coisas
ainda tenho muitas prestações para pagar... Mas honro com meu salário digno e honesto...

E assim vou fazendo história...
E na graça de Deus história de vencedor.

By Adalmir Oliveira Campos
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terça-feira, 8 de julho de 2014

Valeu Seleção Brasileira!!


Na vida é assim.
Tem horas que a gente ganha e tem horas que a gente perde.
Muitos ganham por melhor preparo.
Outros ganhão por um momento de sorte.
Outros ganham, diríamos, até por um milagre.

Mas é certo que há os dias ruins,
assim como há os dias bons.

O que vale é a caminhada, o esforço, os ensaios de erro e acertos,
as lutas, e claro, também as vitórias.

Mas quando estas não veem como o esperado, como o desejo imenso
da torcida gigante, não há como passar uma borracha e anular toda a
história que foi bonita até ali, naquele momento de "derrota'.

É mais uma experiência.
Não adianta falar que se fulano estive não teria acontecido, ou ainda
se tivessem usado esta ou aquela tática ou estratégia.

Escolhas foram feitas.
O anseio, desejo, vontade, sempre é de vencer...
E é isso que impulsiona pra frente...

Mas é sabedoria saber perder com respeito ao adversário,
e sabedoria maior saber perder com respeito a si próprio.

"A vitória", "pegar a taça", "subir ao pódio", "alcançar o 1° lugar", não
terão jamais sentido algum, se o percurso não trouxe alegria,
sensação de gozo, de prazer, se não houve história, mãos unidas,
abraços calorosos, festividades em cada passo, em cada dia, se não
arrancou gritos e lágrimas dos que competem e dos que seguem nas
plateias.

Brasil fez bonito.
Brasil arrancou suspiros, gritos...

Mas não foi desta vez.

Resta as desculpas, apesar de não haver culpados, embora os erros
sejam motivos de estudos para posteriores melhores jogadas e se
possível de maravilhosas vitórias.

Sucesso à Seleção Brasileira e sucesso a nós Brasileiros, eternos vencedores!!!

By Adalmir Oliveira Campos
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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Dias e dias...


Tem dias que o dia começa daquele jeito.
Indicando que tudo vai acabar mal no final.

E não é que Deus põe seus anjos a nosso
favor e muda toda a realidade?

Nem tudo que começa mal, termina mal.

O dia tem mais de vinte e quatro horas...

Embora a sensação é de que passa bem rápido,
é possível reverter alguns quadros e colocar
as coisas a nosso favor...

Sem que para isso deixar a fé e o amor de lado.
Eles são a base para que um dia termine bem.
Deus vem acima de tudo, e nos assinala como
suas obras de arte, e sempre capricha nos detalhes.

Ele está sempre pintando possibilidades de
felicidade em nossas vidas, esta é a sua vontade...
Só que é preciso darmos o passo e agir para
alcançar as graças!

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Máscaras, melhor sem elas...


Máscaras quem precisa delas?
Muitos dizem que não precisam,
outros ainda dizem que não as usam.

E felicidade seria se ninguém as usasse.

Mas é fato que no dia a dia muitas pessoas
usam e abusam, para mascarar emoções
sentimentos os mais diversos, inclusive
aqueles que deveriam ficar ocultos mesmo!

Passam a impressão de alegria, de bonito,
de bonzinho, e dependendo da situação,
impressões de medo, dor, frieza e maldade...

Mas o bom mesmo é cara limpa, até mesmo sem
pó ou maquilagens mais pesadas...

Não usar máscaras, demonstra caráter e identidade
de peso, que se mantém, e todos respeitam.

By Adalmir Oliveira Campos
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Serei vencedor... Ou já sou um vencedor?


Difícil, me parece, às vezes o caminhar...

Lutas, labutas, verdadeiras batalhas.

Tem horas que penso que o coração não vai suportar,
embora lá dentro de mim uma voz afirme que sairei vencedor.

Meio temeroso, meio confiante, sigo em frente, pois ficar
parado me angustia...

Queria eu saber o segredo para adquirir a fé do tamanho
do grão de mostarda. Enquanto não consigo vou como
num mantra buscando positividade.

Levando a vida, visto que esta não me leva, buscando
não passar por ela em vão.

Assim sendo, sigo em frente, pois fui programado assim...

By Adalmir Oliveira Campos
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Clamor


Que silêncio é esse que grita dentro de mim.
Não tem sons, mas ardem os ouvidos e agoniza
o coração.

Por que calaste Senhor?
Por que não ouves as preces deste filho oras aflito?
Silêncio ensurdecedor.

Não te ouvir é como estar à deriva em alto mar,
em fúria e tempestades.

Estás em silêncio?
Ou é o barulho dentro de mim que não me permite
ouvi-Lo?

Aquieta Senhor essa turbulência que age dentro de mim.
Essa intensa inquietação.
Faz-me ouvir-te, pois se não Se Calaste, é meus ouvidos
internos que estão defeituosos.

E este silêncio é de dor.
E este silêncio é de profundo vazio...

Faz-me ouvir através dos anjos a tua voz a embalar
meus sonhos, não suporto tamanho vazio, silêncio
e solidão.

Tu És meu caminho,
Minha verdade,
E meu viver.

Sou falho eu sei.
Pecador sem limites, oras arrependido,
oras errante...

Mas busco constantemente acertar e alcançar
a graça de ao Teu lado me sentar...
Necessito de Tua misericórdia, neste grito,
neste desabafo, nesta oração.

Toma Senhor a minha vida, e dê-me o rumo,
a direção...

É em Ti que eu quero permanecer.
Pousa teu coração no meu...
Segue ao meu lado...
Pois só assim terei certeza da Vitória.

By Adalmir Oliveira Campos
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terça-feira, 1 de julho de 2014

Sonhos...


Sonhos são como telas em branco.
Precisam de alguém que as pinte, dê forma,
significado, consistência e realidade!

By Adalmir Oliveira Campos
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Que me resta, a não ser seguir em frente?


Por fora muitas vezes veem o sorriso.
Por dentro correm muitas vezes rios de lágrimas.
Ansiedade bufante...

Cascatas aterrorizadas por terremotos intensos.
Tumultuosos sonhos que me quebram todo durante a noite,
dores que sinto frescas ao me levantar.

Mas não desisto da arte de amar...

Ninguém tem culpa do que ocorre dentro de mim.

Às vezes abismo escuro.
Às vezes jardim florido.
Sou cor e luz.
Sou trevas e escuridão.

Mas como aquietar este coração confuso,
sombrio e ao mesmo tempo festivo e intenso?

Dupla persona?
Dois em um?
Bipolar?
Depressão?

Não sei...
Meras confusões mentais que brotam de
emoções às vezes confusas e indecisas na arte
de escolhas a seguir, no fazer ou não fazer, no dar
ou não dar o passo.

Tormenta...
Maldita tormenta.
Não que ansiasse somente flores, sem semear ou 
sem enfrentar os espinhos.

É que já vi muitas colheitas sendo perdidas...
É que já calejei demais as mãos e o coração
com os espinhos.

Às vezes a vontade é de permanecer dentro da 
caverna criada pela mente, mas esta mente me 
inquieta, e desinquieta de tal forma que não consigo
ficar parado, é preciso deixar fluir...

Brotam palavras...
Brotam artes as mais diversas...
Tudo como tentativas de aplacar o furacão latente
no peito.

Por vezes me aquieto...
Inerte.
Sem um passo se quer.
Puro vazio, completa inércia, ócio.
Sem mover palhas, sem mover nada.

Colo e travesseiro são meus conselheiros.
E as vozes dos que me amam, me lembram sempre
do auto-amor...
As vozes dentro de mim me impulsionam para continuidade
de vida.
Sonhos que são mais pesadelos me atordoam...
E sigo cambaleante, leão carregado de anestésicos e soníferos.

Fera indomável, domada por si mesma...
Elefante amarrado por uma coleira num palito de fósforos.

Olhar fixo no céu...
Estrelas aos milhares, planetas nem sei quantos, galáxias diversas,
e Deus deve ter seu trono em meio a tudo isso, creio que Ele me carrega nos braços e toma conta de mim... 

Caso contrário não teria chegado onde cheguei, nem teria aprendido o que aprendi... e a vida embora deserta às vezes não se abriria para mim com novos sonhos, novos projetos, novos anseios, e continuidade.

Que me resta além de seguir em frente?
Seguir em frente, mesmo que arrastando, mesmo calejado, mesmo entre suores, mesmo... um dia tudo será história, um dia tudo será vitória...
e a continuidade da vida seguirá seus rumos pela eternidade.

By Adalmir Oliveira Campos 
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Amor...


No que diz respeito ao amor, só sei que de palavras
não vale nada, são as ações que o fazem ser a
melhor coisa do mundo!

By Adalmir Oliveira Campos
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Assim como o girassol...


Assim como o girassol busca constantemente a luz do sol,
meu coração anseia a luz que emana do Céu.

São luzes norteadoras.
São luzes que trazem vida, e sentido à mesma.
São luzes que endireitam.
São luzes que fortalecem.

O que vem depois são flores e frutos e sementes...
Colheita farta, que puxa colheita, que puxa colheita.
E ao final a vitória é certa.
E em tanta luz, nos tornamos luz junto às estrelas.

O que seria o girassol sem a luz do sol?
O que seria o humano sem a luz Divina?
Com certeza nada além de poeira cósmica,
na ânsia de ser girassol, na ânsia de ser humano.

Verbo e carne.
Carne e verbo.

Do pó tudo se fez...
Do pó tudo se faz...
Ao pó tudo retorna, mas a essência permanece,
e volta a ser luz no céu junto às estrelas.

By Adalmir Oliveira Campos
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Quem deras caneta mágica...


Queria eu ter uma caneta mágica,
nem precisava ser de ouro, podia até ser de
graveto, desde que todas as vezes que eu a tocasse
viessem à minha mente palavras encantadoras e
perfeitas que tocassem a cada pessoa que as lessem
em suas reais necessidades.

Mas esta caneta ainda não inventaram.
Mas 'inventaram' poetas e poetizas que inspirados
levam cada um, ao seu modo, do seu jeitinho,
palavras que encantam, que aquecem, que norteiam,
que inspiram, que educam, que elucidam, que levam
conhecimento e promovem sabedoria.

Nem tudo é perfeito como seria se eu tivesse a caneta
mágica.

Mas o que vale é a intenção, é se pôr a serviço,
é deixar a mágica acontecer de modo simples e natural,
onde poeta e poetiza se complementam no passo a
passo do fazer histórico da humanidade!

By Adalmir Oliveira Campos
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Sempre pode terminar bem...


Tem dias que o dia começa daquele jeito.
Indicando que tudo vai acabar mal no final.

E não é que Deus põe seus anjos a nosso
favor e muda toda a realidade?

Nem tudo que começa mal, termina mal.

O dia tem mais de vinte e quatro horas...

Embora a sensação é de que passa bem rápido,
é possível reverter alguns quadros e colocar
as coisas a nosso favor...

Sem que para isso deixar a fé e o amor de lado.
Eles são a base para que um dia termine bem.
Deus vem acima de tudo, e nos assinala como
suas obras de arte, e sempre capricha nos detalhes.

Ele está sempre pintando possibilidades de
felicidade em nossas vidas, esta é a sua vontade...
Só que é preciso darmos o passo e agir para
alcançar as graças!

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