Que vontades trás o frio?
Com certeza, cobertas quentes e secas.
Um banho gostoso e fumacento.
Um rolar a dois debaixo do edredom.
Que mais, quero saber?
Trás apetite pra valer, de uma sopa quente,
feijoada, pão de queijo e bolinhos de chuva.
Mas fazer amor, cabe bem como uma luva.
Com certeza frio e chuva são uma bela
união, mas bela ela se torna no beija a beija
que dois corpos sempre enrola.
O tempo é escuro lá fora, o vento chega
a zunir, mas aqui dentro do coração,
o amor se faz em cochichos, sussurros
bons de se ouvir.
Este frio não amola, nem isola, atrai dois
corpos com certeza, e o fogo se faz na
fricção do amor que vem de sobremesa.
No espelho, bolhas d'água.
Embaçamento total...
Água quente revigora, e o frio não demora,
vai-se embora, mas o amor supera todas
as estações.
E a chuva que tempera, apavora.
E a chuva que tempera molha.
E a chuva que tempera, embala outras
estações, inverno, outono, primavera
e o coração.
By Adalmir Oliveira Campos
adalmir-campos.blogspot.com.br
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