Em 2016 e sempre, carregue a tua cruz e segue adiante! Para refletir! O dia de hoje, não é muito diferente dos demais, de tantos outros dias 31 de dezembro que já se passaram ou que ainda estão por vir. Alguns melhores, outros piores, alguns nublados, outros ensolarados, outros ainda chuvosos e até tempestuosos. Mas são em dias como este que mesmo em meio à crise ou à bonança, à correria ou a calmaria, em tempos de guerra ou em tempos de paz, que as pessoas param e por alguns momentos pensam sobre si mesmos, sobre o que tem feito de suas vidas. E fazem dessas reflexões, muitas vezes entre risos e outras vezes entre lágrimas, promessas de mudanças futuras no ano que está para iniciar. E a passagem acontece naturalmente e na maioria das vezes nada muda e as promessas se juntam a tantas outras passadas e vazias. As pessoas se frustam, culpam a si mesmas, mas antes, culpam a Deus, ao destino, ao demônio e ao próximo por nada ter sido diferente, por nada ter melhorado e pior, por muitas coisas às vezes terem piorado. Quem sabe culpa da Dilma também, bem como dos corruptos, dos negros, dos gays, dos traficantes, dos imigrantes, dos sem teto, dos órfãos, dos moradores de rua, dos aidéticos, dos incrivelmente heterogêneos. Aliás, pensam muitos, o mundo só está do jeito que está por causa deles, é castigo "divino". O olhar orgulhoso, narcisista e muitas vezes mesquinhos e contraditórios não solta os umbigos dos que se acham salvadores de si, do mundo e das pessoas, mas que na verdade não salvam a si mesmos, e não suportando esta verdade, feito náufragos revoltosos por terem perdido o seu barco ou navio, e saem de carona a se infiltrarem nos barcos e navios alheios com o intuito de comprometerem e sabotarem os barcos e navios destes, trazendo assim o caos ao mundo. É incrivelmente verdade que a salvação não é exterior a ninguém, ou em outras palavras, a perdição não é culpa de outrem, a não ser dos que fazem as escolhas e agem no mundo...
A mensagem não vem ditar culpados, muitos menos encher as pessoas deste sentimento tão corrosivo e destrutivo que é a culpa, a mensagem vem como Boa Nova, fresquinha neste texto, mas antiga em suas verdades, "carregue a tua cruz e me Siga", eu não os deixei órfãos, muito menos abandonados, deixei de Habitar a terra, para Habitar em teus corações, e venho pedir-te amor próprio, para que neste amor, descubram as causas de tuas próprias dores, e que nesta maravilhosa descoberta, libertem-se a si e aos outros da culpa, do medo, do choro, da dor e da morte, e que livre, de cabeça erguida, se ponham a caminho do bem amar, do bem servir, do bem acolher, do bem perdoar, do bem respeitar, mudando-se a si mesmos, trazendo o paraíso em tua alma, permitindo que este se materialize no mundo através das tuas palavras e ações, e que no viver o Cristo, leve a Boa Nova onde fores, sem julgar, sem lançar pedras, sem condenar, sem impor, sem exigir, sem forçar, pois é assim, no amor e no respeito que a árvore dá bons frutos e até como num milagre o joio se torna trigo, e todos se salvam. Ninguém vem ao mundo para se perder, e até mesmo aquele ou aquela que parecem ter se perdido, na verdade, estão no caminho para se encontrarem e melhor ainda, no retorno à casa do Pai, para o encontro com Aquele, que jamais desiste de nós, suas queridas e amadas ovelhas/ filhos e filhas. Ano novo, realizações e mudanças não se fazem com escritos, com tratados, com leis, se fazem com amor, com a prática deste amor, e com ações permeadas neste mesmo amor... Não o amor muitas vezes passionais dos humanos, amor este que muitas vezes dizem ser o amor de Deus, mas o amor, o verdadeiro amor que como o fogo, queima e destrói todos os preconceitos, toda violência, guerras, morte, toda má querência, toda essência do desamor, que nada mais são do que frutos de corações que não sabem amar, que não sabem amor, que somente espalham dor, mas os perdoe, não os culpe, se assim o são ainda, foi por falta de amor, na maioria das vezes o amor próprio, que se institui por medo e culpa, ansiedades e provocações de trevas que se instalam pouco a pouco com a própria permissão, quando se afastam do Verdadeiro amor. "Tenho dito, este mundo não é o meu mundo. Não é para este mundo que os fiz, este mundo é um mundo de alienações, de provas, de expiações, ilusões que põem muitos a se perderem do Caminho, Verdade e Vida, que lhes mostrei com o meu próprio caminhar. Lembrem-se EU VENCI O MUNDO, não espere aí, de braços abertos um milagre do céu, eu respeito teu livre arbítrio, Sou Justo, e em Mim não há injustiça, como poderia Eu, beneficiar a alguns em demérito a outros? Não passaria de um charlatão! Eu lhes ensinei o caminho, o qual somente se faz ao caminhar. Lhes privei da cruz do pecado, da cruz de madeira, do peso da culpa, através do perdão, mas as consequências de cada escolha, de cada ação, compete a cada um, pois foi-lhes dito, enquanto deveres sequer um fio de cabelo, desta terra não saireis limpo, e não alcançareis os meus braços...
Não delongue demais o nosso encontro, tenho saudade de tê-los sob meus olhos e aninhados em meu coração."
Feliz Ano Novo, Feliz Vida Nova
By Adalmir Oliveira Campos