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domingo, 20 de dezembro de 2015

Evolução e liberdade, ou inversão de valores?


    Acredito que o mundo mudou muito. Não sou destes pessimistas extremistas que rondam por aí. Sou leigo em muitos assuntos, não me envergonho de dizer isso. Melhor a realidade do que sou, do que sustentar uma mentira do que não sou. Mas temo um pouco o futuro quando vejo os rumos que a educação do ser humano tem tomado. A cada dia, as crianças chegam às escolas totalmente sem limites e sem a tão essencial "educação de berço", o que vai se prolongando à medida que crescem, infelizmente sendo barrados somente quando infligem as leis que buscam regular a paz tão sonhada no mundo. Evolução se tornou saber "fuçar" tecnologias da alienação, do emburrecimento e embrutecimento do homem, que tem trocado o seu cérebro por programas os mais diversos, ficando nestes toda a sua inteligência, dedicação e labor. Educação virou item de museu, e liberdade virou a mais pura libertinagem até no que se refere a tal da liberdade de expressão, onde palavras de mais baixo calão se tornaram vocabulário de luxo, e sensualidade virou poses e muitas vezes o próprio sexo, se não explícito, rumo a este, onde os padrões da "normalidade" negam a infância às crianças que deixam fluir naturalmente em suas brincadeiras danças e letras de músicas do tipo que me deixam rubro e envergonhado, deslocado, como que tivesse adormecido e acordado em um mundo totalmente diferente. E dizem que a escola, na pessoa do professor, está ultrapassada por muitas vezes não se adequar a esta realidade, por não incutir em seus currículos tamanha "aberração". É uma liberdade de um lado, mas de outro, as regras não mudam. Os ricos ficam mais ricos, e os "pobres", que se tornam a cada dia mais ignorantes, ficam a mercê destes "ricos" sendo usados como escravos a sustentarem seus caprichos e ostentações. Mas na verdade, o mundo lá fora, não mudou. As pessoas precisam de encarar filas, precisam trabalhar para tirar o seu sustento, precisam encarar seus patrões, muitas vezes mal humorados, presunçosos, prepotentes, e se cometem crimes, são punidos com rigor.     E dizem que a educação está ultrapassada. Mas a quem queremos enganar? A nós mesmos, e as nossas adoráveis e inocentes crianças, que me perdoem, já não tem sido tão inocentes assim. Se exigem limites no mundo exterior ao mundo da escola, além dos muros, por que não tê-los exigidos dentro da própria escola? Não é para este mundo que os temos preparado? Como meus pais diziam, "o mundo é uma escola". Mas por que já não permitir a verdadeira educação no lar e na escola, evitando assim a derrocada humana diante de tantos sofrimentos? Há o lado da libertinagem, a liberdade de expressão, a sexualidade disfarçada de sensualidade, os quais remetem à uma liberdade, que na verdade não existe de fato. A escola e a família não podem ser fábulas para crianças se divertirem. Infância é essencial, mas aproveitar o tempo que temos nesta terra para sermos melhores na construção de um céu em nosso interior, em nossas ações e ao nosso redor é fundamental. Ao menos assim, as nossas, "ainda" crianças, saberão como se defender de um mundo, que na verdade quer, é devorá-los vivos, ou meio vivos, pois buscam transformá-los em verdadeiros zumbis, a agirem contra a escola e contra a família, verdadeiros salva e guarda vidas, que passam a ser as vítimas, que fragilizadas até pelas leis maiores que regem um país, passam a ser réus condenados à execução sem ao menos um julgamento justo. A família e a escola devem preparar é para o mundo que está lá fora, e não para o mundo que fantasiam, e que está longe de existir, e apenas se torna próximo no mergulho de jovens num mundo que se deixa a cada dia mais se governar pela corrupção, pelas drogas e os que mandam nos "pedaços. 
    Hoje as leis defendem as crianças, adolescentes e jovens, mas me perdoem a sinceridade, quando é que vão inventar as leis para protegerem pais, avós, professores, e outros, muitas vezes surrados, chantageados, amarrados e amordaçados por seres que se perderam, que sem limites e desorientados não governam a si mesmos, mas cheios de direitos se acham donos do mundo, nos quais são os senhores? Valha-me Deus, queria eu, que a justiça tirasse a venda dos olhos antes que seja tarde demais.

By Adalmir Oliveira Campos​

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