Sempre me deparo falando do amor...
Às vezes fico sem entender.
Penso que o amor deve ser muito importante,
Caso contrário não estaria na boca e no coração
De tanta gente.
Muitos ironizam o amor...
Muitos se negam a amar...
Muitos preferem se anular...
O amor, é como uma moeda.
Ele é cara ou coroa.
Uma hora nos faz felizes...
Outras horas nem tanto.
Mas, tudo a seu tempo, no amor
Se encontra, se ilumina, e
Se torna algo maior.
O amor, é que nos leva a relacionar.
O amor, é o que nos liga a Deus.
O amor, é o que nos liga à vida.
O amor, é o que nos liga ao outro.
O amor, é o que nos move na busca
De conhecimentos.
O amor, é o que nos leva a sermos humanos.
O amor, é como um bichinho
Que todo mundo nasce com ele
Dentro de se...
Um bichinho que muitas vezes precisa
De atenção e cuidados.
Um amor doente pode trazer consequências
Sérias para a vida.
Como esse bichinho mora em cada ser,
Cada ser se torna responsável em cuidar dele.
Mantendo-o saudável.
Se esse bichinho não encontra reciprocidade
No bichinho do outro, mesmo que doa bastante,
Deve deixar o outro seguir em frente, e
Assim fazer mesmo.
Caso contrário escraviza-se o amor...
Força-se algo que destrói o amor...
Que anula, que fere e que conrrói.
O amor, é especial e caro demais para ser
Substituído.
Quando magoado e ferido,
Merece repouso, e até chorar se preciso,
Para assim se reorganizar e não deixar de
Ser amor.
O álcool, as drogas, o sexo fácil...
E tantas outras banalidades, não são remédios
Para amor doente.
Só aumentam a dor.
Amor doente precisa de ombros amigos...
Horas de solidão, momentos para refletir...
Até mesmo algo saudável para ocupar o tempo,
Como uma caminhada, um serviço voluntário,
Envolver-se em uma arte, dançar, cantar...
Cada um encontra seu jeito.
E assim o amor se encontra, desencontra...
E se mantém.