O que que foi, o que que há?
Não sei, só queria saber onde este mundo vai parar.
Obscenidades hoje é comum, e muitos até consideram
arte. Respeito e humanidade, parecem ter ido para
Marte.
Aqui nesta terra jaz os homens entregues à banalização
do ser, parecendo a vida um serial de TV, pena de pior
espécie, proibido diria a todas as idades.
Onde está o romance?
Onde está a poesia?
Aquele sincero abraço e desejos de bom dia?
Telejornais narram pura corrupção, erupção cuja
lava cobre todos os mortais, e respinga nos "ainda
com certa pureza".
Que beleza foram os tempos de outrora, hoje vistos
como caretas, mas são os picaretas que os veem assim.
O mundo um jardim florido, o éden, onde soam a paz,
a calmaria e a tranquilidade, estas que estão cada vez
mais indo por água abaixo com a insistência de viver
esta tal modernidade, tecnologias e outras barbaridades,
que sem controle, secam rios, podam árvores, poluem o
ar, entulham de lixo o mundo.
Mais um motivo a ser defendido por politiqueiros em
época de eleições, e as massas questionando onde
estão as soluções?
Promessas vazias nada trazem e de nada contribuem.
Quando o povo vai entender que político, seja qual for,
são funcionários públicos que dispensam bajulações,
somos nós os patrões e devemos cobrar um mundo
melhor, a começar pela educação, depois a saúde e
viver em dignidade, nada mais, nada menos, somente
o que merece a humanidade.
Que haja paz.
Que haja amor.
Que aja entre os homens mais compreensão, e na
vida mais sabor, menos azedume e desamor.
Que sejamos modernos sim, e que a tecnologia
seja limpa e sustentável, e que a ordem e progresso
não sejam sinônimo de destruição ambiental, e nem
tão somente enfeites da bandeira do Brasil, sejam
dados reais, e que sertanejo e poético seja o viver,
pois o éden quem constrói (ou destrói) somos nós.
By Adalmir Oliveira Campos
adalmir-campos.blogspot.com.br
adalmiroliveiracampos.blogspot.com.br
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