As vezes me sinto como uma estatua de gesso, que se despedaçou ao cair no chão.
Estilhaçada, feito mil pedaços.
Olhos vibrantes e temerosos de serem atirados ao fogo, feito objeto a ser incinerado pela perda do valor.
Rumo a banalidade que os humanos têm preferido assimilar uns aos outros, me vejo assim, “sem valor”.
Embora não tenha sentimentos.
Embora não tenha raciocínio.
Embora não possua sopro de vida...
No que poetizo, a estátua pede socorro ao restaurado.
Assim como o humano em cacos que me tornei pede e busca o amor restaurador.
Peço a Deus e a outros humanos, nos quais eu ainda acredito, que me ajudem a atribuir-me valor. E assim, como o restaurador faz com a imagem de gesso estilhaçada. Em Deus, por mim, e no outro busco me recompor, me refazer, me reconstruir e continuar-me no processo de construção sem perder a essência.
Peço humildemente a Deus que conceda aos professores, psiquiatras e psicólogos o dom da Sabedoria, da Misericórdia, da Compaixão e do Amor, para que dotados de tais dons, possam com ética, compromisso e responsabilidade tratar seus semelhantes. Pois nota-se que como curandeiros da alma humana, curandeiros das emoções, dos sentimentos, da libertação, serão muito procurados, dado os caminhos que a humanidade tem seguido.
Fica aqui o apelo e o clamor de que honrem seus juramentos enquanto professores ,psiquiatras e psicólogos da libertação...Libertação capaz de devolver o sentido da vida, do humano, da humanidade, de Deus, e do planeta em que vivemos.
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