Não acredito que o amor muda as pessoas, a não ser o
amor próprio, quando percebemos o que nos faz infelizes
e o que nos atrasa e resolvemos mudar!
Se o outro nos ama e se amamos o outro, os amamos e
eles nos amam pelo que são e pelo que somos, e não
pelo que gostariam que fossemos ou pelo que gostaríamos
que fossem.
No convívio a dois, aprendemos sim, a respeitar um ao
outro e a ceder no que não nos faz mal e não nos prejudica
para que o outro se sinta melhor.
Ser neutro para agradar ao outro não é amor.
Apagar-se para que o outro brilhe não é amor.
Deixar de respirar para que o outro respire, não é amor.
Somos seres relacionais e dialógicos.
Diante de conflitos, não devemos temer, nos esconder,
ou nos anular.
Devemos usar da arte do diálogo, da negociação e buscar
o que é melhor para os dois lados, visto que não são
homogêneos.
Conflitos são oportunidades de crescimento a dois.
Às vezes é preciso que um ou o outro ceda, mas numa
eterna gangorra em busca de movimento, equilíbrio e
segurança.
Ora de lá.
Ora de cá.
Mas sem se perderem para que o outro se encontre.
Podemos mudar sim, mas nossa essência deve ser preservada,
foi o que o outro amou em nós, mudarmos, poderia colocar
em risco toda a conta.
Mas podemos, como o rio, nos alargar, nos encher, nos deixar
acrescentar, se agregar, ou findar e secar deixando de existir,
como toda vida antes exuberante e alegre.
Assim como o rio, nas relações, devemos ser flexíveis, sem
perdermos as origens sem perdemos nossas raízes, somos
cultura que se incorporam a outras culturas e nos tornamos
um, só que mais ricos, férteis e possivelmente felizes no
respeito ao outro que parte do respeito a si mesmo e em Deus.
By Adalmir Oliveira Campos
adalmir-campos.blogspot.com.br
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