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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Poesia: Magia que se escreve


O poeta escreve não somente o que sente em si.
O poeta é como antena parabólica, que capta
sinais no mundo ao seu redor.

O que faz é escrever...
Sobre o amor.
Sobre a flor.
Sobre a dor.
Sobre a cor.
Sobre tudo de tudo um pouco,
e do pouco um tudo.

O poeta é sensível e como antena parabólica
vai captando esses sinais.
Escrevendo estórias e histórias,
com as quais alguns leitores,
choram, sorriem, sofrem, se alegram e por ai
vai, e nesta identificação com o que absorvem
da poesia se constroem e se reconstroem
ou apenas se tornam diferentes e mais
abertos e sensíveis ao mundo e pessoas
que as rodeiam.

A poesia é como magia escrita...
Ela move o mundo.
E assim tira lá do fundo o melhor
de nós, o melhor pro mundo.

By Adalmir Oliveira Campos

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Confusão


Às vezes me vejo como Emília do Sítio
do Pica Pau Amarelo, a reinventar 
o mundo!

Me vejo infantil até.
Sonhos simples.
Vida simples.
Onde a conquista se faz no bem
e no amor.

Não vejo a necessidade de tanta
dor e sofrimento para evolução
humana e espiritual.

Os homens complicam tanto.
Tornam a vida trabalhosa,
enfadonha e triste.

E querem que a gente
encare tudo com naturalidade.
Que fechemos os olhos, e busquemos
ser felizes.

Ainda me sinto confuso em entender
essa dinâmica de viver humano.
Talvez nunca venha a entender.

A saudade mesmo é dos tempos de criança.
Ao menos acreditava que quando
crescesse as coisas seriam melhores
e mais coloridas.
Quando a dor era consumida no seio
de mãe e no colo de pai.

A vida imposta à humanidade,
não tem esse gosto e cheiro de infância
e de família.
Tem o encanto da maçã, nas mãos
de uma madrasta.

Certeira mesmo é a morte.
Essa iguala todo mundo no túmulo.
E mesmo que aparentemente
devolve a paz aos de bem e
o inferno aos de má fé.

By Adalmir Oliveira Campos

Queria eu ter-te todos os dias...


Queria eu ter-te todos os dias...
Poder deleitar-me em teu corpo quente.

Poder acariciar seu corpo nu.
Queria eu ter-te todos os dias.

Sentir esse perfume gostoso
impregnado na pele clara.

Queria eu ter-te todos os dias.
Beijar sua boca carnuda.

Ouvir seus gemidos...
Sorrisos de prazer.

Queria eu ter-te todos os dias
para ti acordar com o café da manhã
e assim ti amar com gosto de maçã.

Queria eu ter-te todos os dias
para conversas a dois...
e jantares à luz de velas.

Sonho ter-te todos os dias.
em todos os espaços,
breves amassos...

Num sorriso espaçado,
canto de sereia,
descanso eterno
no ninho de amor.

Queria eu ter-te todos os dias
como companheira,
de domingueira a domingueira, bem
como nos dias de feira.
Num eterno frenesi,
gozo, deleite e breve e eterno sorrir.

By Adalmir Oliveira Campos

Amor pra recordar


Sabe, eu só quero um amor desses pra recordar.
Um amor que traga segurança e paz.
Um amor que liberta e revele o melhor de mim.

Pois os "amores" que tenho encontrado
só me desorientam, tirando meu rumo
meu norte, minha sorte!

O amor é assim, ti trás certezas.
Alimenta a fé.
Renova as esperanças
Bota pra correr a solidão.
Abre espaço pra saudade saudável.
Faz se presente mesmo ausente.
E dá essa sensação de saciedade.
Que gera unidade fiel.
Que afasta o fel...
Faz da vida, e do casal
eterna lua de mel.

Só quero um amor desses para recordar.
Para dar play e pause...
Mas nunca encerrar.
Retroceder, avançar...
Relembrar em câmera lenta os bons
momentos, podendo reprisar.
E assim pular as más fases.
E ter continuidade em novos capítulos.

Um amor assim é  o que busco.
Um amor assim é  o que espero.
Um amor assim é o que eu mereço.

Utopia?
Não sei.
Mas como seria a vida sem sonhos?

Sabe, eu só quero um amor desses pra recordar.

By Adalmir Oliveira Campos

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Flecha certeira


O amor vem de flecha certeira...
Faz furo e cicatriza-se no peito.
E assim, incorpora-se ao ser em que habita.

E passa a ser parte de duas almas...
dois sentidos,
dois corações.

É um elo de luz enebriante,
que faz de dois eternos amantes...
Brilhantes de valor imensurável
feito as estrelas do céu.

O amor, feito doce, vem de flecha certeira...
Lua de mel,
cupido anjo vindo do céu.

Dar sentido a duas vidas que se encontravam ao léu.
Flechas certeiras, que cortam e rasgam a carne,
coração, espírito e almas.

Marcas pra uma vida inteira e quem sabe além.
Marcas que nos transmitem forças, 
que vencem o mal, e faz triunfar o bem.

By Adalmir Oliveira Campos

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Inconstância


Sei que muitas coisas dependem de mim para mudar.
Mas o destino nem sempre conspirou a favor.
Ou talvez sim... Às vezes não era pra dar certo.

Só fica a dúvida por que vim ao mundo com tantos sonhos
se nem ao menos posso realizá-los.

E vejo boa parte da humanidade assim...
Podados em sonhos pela inveja alheia,
pelo medo imposto, pelas regras e
burocracias burras que criam.
Pelos maus patrões, pelos maus políticos,
pelos maus pastores que conduzem o mundo.

São lobos a conduzir para o matadouro,
aguardando somente o tempo da engorda.

Tosão pelos, fiam lã...
Assam a carne e depois...
Simplesmente se livram das carcaças.

Os sonhos persistem quando a grama é verde.
A fé mesmo quando o capim seca.

Mas bom mesmo deve ser viver ao lado de
Deus, onde não existe fome, preconceitos,
dor e morte.

É o que se espera no que no mundo
é a única certeza que se tem...
A derradeira morte!

Só espero que no céu não sejam
somente promessas, pois o inferno
já conhecemos.

By Adalmir Oliveira Campos

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Lutas


Ultimamente venho lutando pra fazer parte do mundo novamente.
Busco sorrir sem ter vontade.
Busco caminhar sem querer.
Busco abraçar sem sentir.
Me socializar mesmo querendo me isolar.
Assim a vida caminha na busca do auto amor...
Assim a vida caminha na busca do Eterno amor!
Assim começo a existir pra mim,
na busca de existir para o outro
e para Deus.

By Adalmir Oliveira Campo

Fé e esperança


Já desisti de sonhos...
Já desisti de fazer planos.
Mas ainda tenho um pouco de fé e
não me falta a esperança!
Só não desisti ainda de viver!!!

By Adalmir Oliveira Campos

O que falta?


Só tá faltando o amor pra me aquecer, a chuva, o vento e o frio já bateram à porta!!!

By Adalmir Oliveira Campos

Contradições


Minha vida tem sido de contradições.
Penso que nem sempre tem-se o que merece.
Penso que nem sempre a vida é justa com os justos e de boa fé!
Penso que nem tudo que desejamos é possível.
Penso que querer não é poder.
Nem sempre quem cai no chão, fica lá por que quer.
Ninguém deseja viver as misérias humanas, embora
boa parte da humanidade viva nela.

By Adalmir Oliveira Campos

Difícil ser feliz


Tá difícil ser feliz, mas tentar ser feliz me faz feliz às vezes.
Sei que nem podemos ser felizes o tempo todo.
Mas vale a pena viver e ser feliz, mesmo que seja de vez em quando.

By Adalmir Oliveira Campos

Já tive dias de mais sorrisos


Já tive dias de mais sorrisos.

No tempo, nas labutas do dia a dia.
Nos romances que se foram.
Nos sonhos que se perderam.
Na fé que se abalou.

Muito dos sorrisos deram lugar
a um semblante neutro.
A um corpo que perambula por ai,
na busca de novamente deixar
brotar o sorriso na inocência das crianças,
na rebeldia dos adolescentes,
na avidez dos jovens sonhadores,
na maturidade dos adultos, e
na simplicidade dos idosos.

Já tive dias de mais sorrisos.

Mas deixei que me roubassem,
permiti que me limpassem
os esboços do ser que era feliz.

Maldita inveja... Malfazeja.

Estaca zero novamente.
Abismo e caos.

Remoem dentro de mim a criança,
o adolescente, o jovem, o adulto e o velho,
que nas águas turvas, nas tempestades
de céu cinzento anseiam a luz do sol
que alumia a todos e a todos dá a chance
de novas alegrias e novos sorrisos.

Já tive dias de mais sorrisos.
E espero um dia tê-los novamente.

Na segurança do auto-amor.
Na fé em Deus salvador.
No amor restaurador.
No trabalho que dignifica.
Na família e amigos que ausentam
a solidão, e os vazios que habitam
mente e coração.

Já tive dias de mais sorrisos.
E espero um dia tê-los novamente.

No alegrar de uma nação
Onde se tratem como irmãos.
No alegrar da libertação deste "trabalho"
que é mais escravidão.
Na verdade política que tanto se precisa.
Na paz, na não guerra.
No chegar do alimento a quem se nega.
Na educação que liberta e torna desnecessária
as prisões.
Na fé que não aliena, e a Deus nos leva.

Já tive dias de mais sorrisos.
E espero um dia tê-los novamente.

Quando perder o medo que as atuais sociedades impõem.
Quando me sentir incluso, aceito e respeitado como irmão.
Quando sentir que minha casa vai além das paredes e muros físicos
nos quais me tranco.
Quando perceber que meu valor não é mais nem menos do que
dos outros, e que de algum modo somos iguais.
Quando o auto- amor me permitir amar e confiar no próximo,
como em mim mesmo.
Quando não precisar temer condenações de juízes instiuídos
pelo egoísmo, pela inveja, pela maledicência e por toda maldade humana.

Já tive dias de mais sorrisos.
E espero um dia tê-los novamente.
Nem que para isso seja preciso nascer de novo.

By Adalmir Oliveira Campos

Bem assim


E de repente você se vê em caminhos
que não sonhou...
Em situações que nunca esperou.
E a vida ainda ti surpreende num beijo quente,
numa transa doce, num êxtase profundo.

E de repente você se vê em caminhos 
emergentes, cheios de flor, cheiro de gente.
Em busca de um novo amor.

By Adalmir Oliveira Campos

Princesa encantada


Ainda espero a princesa encantada...
Feito fada, ente dos contos da carochinha.
Que venha com beijos e abraços,
e me tire dessa solidão, que mais se assemelha
ao sono eterno que a mordida da maçã enaltece.

É uma espera enfadonha, que retira a fronha
durante os pesadelos e insônia que esta falta me causa.
É espera, fadiga, medo, angústia e tédio,
que parece patético, poético e lírico, pequeno bordel.

Cupido aflito, míope sei lá, erra as flechas só pode.
Visto que a princesa ainda não veio alegrar a minha sorte.

Meu sorriso, meu viver, num bem querer deseja
princesa que encanta e canta, que aos males espanta
e alegre meu ser.

Será meu ciúmes, despreparo, imaturidade de amar,
que ti afasta e me dispõe sozinho a chorar?
Ou será que os príncipes e princesas de hoje só sabem
ficar?

Ficar sem entregas, numa cópula, sexo somente.
Relação torrente, tal qual estrela cadente dura apenas breve
instante, algo insignificante.

Princesa de um encanto, que me tire da vida o espanto,
num breve sussurrar seque as lágrimas e me faça
acreditar que ainda vale a pena amar.

By Adalmir Oliveira Campos

Trem no coração


Tem horas que dá um trem no coração.
Um tchu tchu tchá difícil de controlar.

São lágrimas que saem dos olhos...
Impulsionadas por este coração
sedento de amar.

Alma gêmea ingrata que me infarta
nesse pique esconde via mundo,
difícil de encontrar.

E assim me vou em frente
na busca que espero tenha fim,
num longo começo a dois!

By Adalmir Oliveira Campos

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Talvez eu esteja errado


Optar por viver é acreditar que por maior que seja as dificuldades
um dia as coisas vão melhorar.

Dizem que as dificuldades nos fazem crescer e sermos melhores.
Ainda não percebo isso nas minhas dificuldades.
Às vezes elas me moem até a alma.

Se me fortalecem, não acredito muito.

Não digo das dificuldades em realizar uma atividade,
um trabalho, coisas do cotidiano.

Mas a dor da pobreza que nega o pão ao faminto.
Mas a dor que atormenta o suicida.
Mas a dor da traição de uma pessoa amiga.
Mas a dor, estas maioria que ao precipício
encaminha.

A dor me afastou das pessoas.
A dor me distanciou de Deus.
A dor me gerou medos.
A dor me levou sonhos.
A dor me tirou certezas.
A dor me diminuiu a fé.

Não sei se funciona assim pra todo mundo, ou se é só para mim.
Mas nas situações de amor fui mais feliz.

Quando era respeitado em meus direitos eu crescia como pessoa
e como profissional.

Quando eu era elogiado no que sei fazer de bom,
quando era valorizado e me sentia querido,
nos meus lábios tinham mais sorrisos...

Estímulos internos nem sempre superam as contrariedades
que o mundo conturbado da sociedade e do trabalho nos expõe,
Eles necessitam dos estímulos externos para se figurarem em resultantes
mais satisfatórios para uma vida mais plena em todos os
segmentos que a contempla.

Não acredito que a dor eleva o ser humano,
e sim o amor.

Se fosse a dor, seria necessário a continuação
de preconceitos e desprezo às minorias
excluídas, à escravidão do pobre, seja ele negro ou branco,
a proliferação das doenças sem possibilidades de curas,
a miséria humana.

Mas os grandes profetas e pensadores,
de todos os séculos, pregoaram o contrário.
Que através do amor, a vida torna-se mais válida,
mais significativa, mais produtiva, mais feliz.

Talvez eu esteja errado, mas no amor
o mundo e as pessoas com certeza seriam melhores.

By Adalmir Oliveira Campos

Os muros


A cada dia os muros entre eu e o mundo se tornam maiores.
O medo do que há do outro lado, do que já presenciei me
tiram o tesão de poder viver.

De certo modo perdi a fé nas pessoas.
De certo modo perdi a fé no amor.

Foram tantos tombos, tantas mordidas
de cobras cascavéis, que acoado
fiquei.

Sei que há inúmeras possibilidades do outro lado do muro.
Mas ainda não me sinto seguro para ousar
caminhar entre serpentes venenosas de um sistema alienante.

Tentam me impor a escravidão assalariada.
Tentam me impor a política da pilantragem.
Tentam me impor a religião da usurpação.
Tentam me impor a sociedade da desilusão e da ilusão.

É imposto viver contra princípios.
É imposto afogar a ética.
É imposto viver a moda.
É imposto render-se ao dinheiro.
É imposto adotar a dor.
É imposto renegar o amor.

E os muro só aumentam.
Enquanto o bonito fica nos papéis e computadores.
E o feio se incorpora ao mundo.

Mosaicos que se formam.
Ferro e aço que se forjam.
Barro que se molda.
Telas que si pintam.
Arte que se faz.
Filosofias que sempre vem.
Apontam que um dia
possa-se viver sem muros,
numa verdadeira terra de bem.

By Adalmir Oliveira Campos

Amar, amar, o mar


Amar, amar, o mar.
Eu quero amar, amar, o mar.

O mar, amar, eu quero amar.
Amar, amar, na imensidão do mar.

Minha vida sem amar,
tal qual mar morto será.

Por isso anseio amar, amar além
da imensidão do mar.

Falta me o ar, por não estar a amar...
Diante desse mundo que anseia mar.

Amar, amar, o mar.
Que falta me faz ao coração amar.

By Adalmir Oliveira Campos

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