Às vezes me vejo como Emília do Sítio
do Pica Pau Amarelo, a reinventar
o mundo!
Me vejo infantil até.
Sonhos simples.
Vida simples.
Onde a conquista se faz no bem
e no amor.
Não vejo a necessidade de tanta
dor e sofrimento para evolução
humana e espiritual.
Os homens complicam tanto.
Tornam a vida trabalhosa,
enfadonha e triste.
E querem que a gente
encare tudo com naturalidade.
Que fechemos os olhos, e busquemos
ser felizes.
Ainda me sinto confuso em entender
essa dinâmica de viver humano.
Talvez nunca venha a entender.
A saudade mesmo é dos tempos de criança.
Ao menos acreditava que quando
crescesse as coisas seriam melhores
e mais coloridas.
Quando a dor era consumida no seio
de mãe e no colo de pai.
A vida imposta à humanidade,
não tem esse gosto e cheiro de infância
e de família.
Tem o encanto da maçã, nas mãos
de uma madrasta.
Certeira mesmo é a morte.
Essa iguala todo mundo no túmulo.
E mesmo que aparentemente
devolve a paz aos de bem e
o inferno aos de má fé.
By Adalmir Oliveira Campos
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