Muito admiro as mulheres. Não mais do
que deveria.
Foi de uma delas que vim ao mundo, por elas
em sua maioria fui educado.
Por elas tenho o respeito mais caro, mas às
últimas gerações tenho cá as minhas dúvidas,
faço algumas ressalvas e até tenho por elas
uma pitada de dó.
Podem dizer que é machismo e coisa e tal,
mas do jeito que a coisa anda, vai mal.
A mulher conquistou seu espaço na atualidade,
em quase todas as profissões já se equiparou
aos homens, e em muitos casos já os superou.
Só não entendo esta rivalidade, esta competição
que aos poucos vem fazendo de mulheres,
homens de vagina.
Muito me estranha os modos de falar, de gesticular,
de andar e de dirigir, o que antes condenavam nos
homens, hoje fazem igual o pior.
Salvo, nem todas, não sou destes que generaliza.
Só tenho fé e acredito que mulher merece respeito
e em direitos tudo igual, mas assim, como mulheres
que as antecederam, vale o exemplo.
A boa educação, a vaidade, o cheiro gostoso e o
respeito antes de tudo, e em tudo que fazem, sem
perderem a essência e feminilidade de mulher.
Ousar sem causar estranhezas.
Superar sem se perder, sem ser vulgar.
Pode sentar-se numa mesa de buteco, beber cerveja,
jogar sinuca ou boliche, truco e muito mais, mas sem
deixar de ser mulher e de se dar o valor devido.
Mulher tudo pode, menos deixar de ser mulher.
Deusa, Vênus, esplendor...
Guerreira e lutadora e ao mesmo tempo sedosa
como uma flor.
Não é exigir demais, os dois lados, os extremos,
é pedir para que sejam mais e mais, e sempre
mulher.
Jamais objeto, jamais escrava, jamais submissa,
jamais diminuída, jamais discriminada, jamais invadida,
jamais objeto sexual e outros mais.
Mas sempre mulher....
Sempre por cima, salto alto mesmo descalça
Bem vestida mesmo estando nua.
Maquiada mesmo de cara limpa.
Honrada mesmo não sendo mais virgem.
De bom caráter, pois é o que conta.
No mais, sempre mulher, poderosa e por que não
VITORIOSA?
By Adalmir Oliveira Campos
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