Fico sem entender.
Dizem que tenho que
aprender a viver comigo mesmo,
que é importante este
momento de migo comigo.
Mas já tô cheio de meu
umbigo ver.
Há a necessidade de um
abraço amigo,
de um olhar de desejo,
que me faça sentir querido.
Me falta algo a mais
que eu não posso
me proporcionar.
Como um beijo quente...
Um toque de mão a
deslizar...
Beijos e carícias que
me lembram o sexo,
Que defino entrega de
amar.
Sou humano eu sei...
Sozinho não me sinto
bem.
Se é falta de auto amor
sei lá.
Freud não conseguiu me
explicar.
Não me entra na cabeça
o que é me amar,
nesse sozinho ter que
ficar.
Me cuido, me embelezo.
Mas sinto falta do
outro no encontro
que completa, que
defino ser amar.
Sinto falta de olhos de
desejos,
Estes olhos que me
secam...
Estes olhos que se
apetecem em mim.
Estes olhos que
despertam desejos...
Este olhos que me
excitam...
E me despertam
instintos bons de saciar.
É um toque, um carinho,
algo que eu não posso me dar.
E por me amar, busco
sim, pois alguém junto a mim...
Felizmente me faz mais
feliz.
É entrega que completa.
É entrega, que na
entrega une e faz bem.
É sexo, é amor...
É algo que anima e
aviva o meu viver.
Apetite ânimico e
cósmico.
Que une almas gêmeas no
que defino
ser amor, na entrega de
si amar.
By Adalmir Oliveira
Campos
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