Às vezes eu queria ser como os outros, ou melhor,
ser assim como os vejo, pois não sei como são em
seus corações e mentes.
Aí eu penso, que se eu fosse como os outros, eu não
seria eu, e eu não existiria.
Mesmo sendo falho, meio bobo e sem graça, possuo
meu lado bom e positivo.
Os outros "parecem" sempre ligados no positivo, sorrisos
brilhantes, sociais, amigáveis e populares.
Apresentam-se felizes.
Talvez sejam.
Talvez não sejam.
Talvez sejam como eu, errantes e incompletos, mas seguram
a onda de modo a não transparecer, assim maquiando realidade
num faz de conta de viver.
A transparência é uma constante em mim.
Não sei mentir emoções, sentimentos e as coisas que se
passam em minha mente e coração.
Ingenuidade a minha.
Exponho minhas fortalezas.
Exponho minhas fraquezas.
E muitos aproveitam.
Choro quando é pra chorar.
Canto quando é tempo de cantar.
Dou sorrisos quando é tempo de sorrir.
Me calo quando é tempo de silêncio, na verdade, prefiro o silêncio
à falar "asneiras", e assim sigo naturalmente.
Neste ser e estar humano em busca de completude, que vem
de dentro e vai no encontro a Deus.
Assim, eu, às vezes me encanto comigo ao espelho.
Assim, eu, às vezes me encanto comigo junto aos meus.
Mas na grande maioria do tempo sou paredão para o mundo, e
intensidade dentro de mim, que se não fosse a arte, penso
que já teria explodido...
Mas não...
E sigo, sendo eu, no encontro comigo mesmo...
No encontro com o meu próximo...
E no encontro com Deus.
By Adalmir Oliveira Campos
adalmir-campos.blogspot.com.br
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