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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Seria loucura sem você!


O que seria de mim se não houvesse o papel e a tinta?
Caneta é a minha arma.
Papel é o meu escudo.

Sem tinta e sem papel minha sina seria a loucura.
A insanidade seria minha esposa e companheira.

Não que eu não tenha Deus...
Este é demais em mim.

A escrita é minha melhor amiga...
Minha confidente, minha psicóloga, às vezes minha amante.

É um parceria, uma sinergia, um entrosamento, uma conexão
que até parece algo inexistente neste plano terrestre.
Mas não me engano, é real.

São constantes diálogos internos e externos.
São constantes diálogos que somam quilômetro e quilômetros
de escritas.

Desabafos, afetos, desafetos, harmonia e desarmonia.
Uma identidade que se forma à medida em que se vive.

E eu e a escrita seguimos intimas.
Ela me acalma, coisas que nem os calmantes mais negros
conseguem fazer.
Ela me leva a respirar a calma, a tranquilidade, o bem estar,
como este, provocado pela carne no ato sexual.

A escrita e eu somos células que se cruzam e formam filhos.
Um prazer que gera prazer.
Gemidos e tudo segue bem.

As ondas vem e batem nos rochedos.
A maré sobe e desce.
E a escrita segue  o ritmo no vai e vem frenético, químico e
sensorial que se faz no esfrega, esfrega, nos amassos da caneta
e do papel.

E sempre nos encontramos ao entardecer.
Às vezes passamos as tardes juntos e vamos até altas horas
da madrugada, aproveitando a inércia da insônia, que insonsa
pensa estar nos prejudicando.

Poemas, crônicas e textos diversos, são filhos nossos, que
tomam vida no sopro dos que leem, e na simplicidade, correm
o mundo cibernético, e encontram outros pares, e seguem nas
histórias que encontram, nas histórias que se renovam, nas
histórias que se multiplicam com novo significado e sabor.

Sortudo sou eu, por ter a tinta e o papel, e pela união entre
eu e a escrita, que rende filhos nossos, que se vão e se
tornam filhos dos outros.

É um bom viver, mesmo que num sanatório particular.
Mas acredite, há mais verdade na loucura, do que na hipocrisia
das pessoas.

Os loucos, ao menos vivem suas verdades, se entregam, e são quem são.

A humanidade somente se apresenta assim durante o carnaval,
quando as máscaras realmente revelam quem são.

No mais eterno teatro, onde as máscaras tomam cores e formas
a cada situação e contextos que se inserem, as pessoas ditas
pessoas, ditas humanas, ditas normais.

By Adalmir Oliveira Campos
adalmir-campos.blogspot.com.br
adalmiroliveiracampos.blogspot.com.br

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