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sábado, 20 de maio de 2023

 


Quando repensamos a nossa história, em busca de uma ressignificação, 

encontramos muitas situações conflituosas, por vezes, dolorosas, as quais, foram postas nos tapetes da memória inconsciente.

É preciso coragem, talvez, certa "vergonha na cara", certa valentia, 

para tanto, precisa-se de suporte, rede de apoio, busca de estados de prontidão, e não de julgamentos.

O adoecimento nem sempre é solitário, porque a cura deve ser? Mas, se estiver consigo mesmo, só, faz por você sempre que possível.

Somos responsabilidade nossa e uns dos outros!

A psicóloga com quem eu trato, sempre fala em nossos colóquios, que, muitas pessoas não buscam ajuda, e se afundam na autossabotagem, 

pois, tal visitação ao passado, meche com toda a estrutura psíquica e emocional/sentimental, etc.,

da pessoa, sem falar que, faz um convite claro, mais consciente, das transformações, melhorias, repaginações, metamorfoses, que serão necessárias!

É ligar um botãozinho que depois de ligado, não tem como voltar atrás, 

é um mexer com as zonas de conforto, diga-se de passagem, nada confortáveis, 

em uma quase exigência interna de lagar de lado a autossabotagem, tão amplamente enraizada na infância, adolescência e início da fase adulta.

A auto sabotagem é um meio rápido de conseguir prazer, e quem não quer ter prazer, também entendido por muitos, como felicidade?

Alimentar-se de dopamina, de “ser feliz, o que, em terapia se entende, necessariamente, 

que é um paliativo perigoso, que nos afasta da nossa verdadeira essência e consequentemente das infinitas possibilidades de ser e estar melhor consigo mesmo, 

com uma consciência tranquila, ombros leves, corpos mais relaxados, livres de tensões e dor(sofrimento).

Felicidade é algo muito abstrato, e é vendida em comerciais de margarina, 

e pra que, buscar se conhecer, se reconhecer, revisitar o passado, fazer a tal da reforma íntima, 

o que, diga-se de passagem, dá um trabalhão danado, para que assim, possa conquistar uma felicidade "mais real," 

porém, mais conflituosa, problemática e de difícil solução?

Prazeres instantâneos, dopamina pura, felicidade, explode no consumo de promessas “bem fundamentadas”, 

um conluio entre ciência, indústria e comércio, uma manipulação que gera lucro exorbitantes, enriquecendo quem explora, 

empobrecendo e adoecendo mais ainda, os explorados.

Quanto não vendem de falsas ilusões, falsos caminhos para a felicidade, as músicas da atualidade?

Resume-se a drogas lícitas e ilícitas, a churrasquinhos e cerveja nas horas de lazer?

Muita gente se mantém alheia, ao que, dados mais atuais da psicologia e psiquiatria, bem como a neurociências, psicopedagogia, filosofia, sociologia, dentre outros, 

têm abordado como verdades inegáveis, que a autossabotagem, é uma semente plantada lá, bem na infância, cuidada no lar, nas escolas, nas igrejas, nos espaços de diversão e lazer, 

seguindo parâmetros rudimentares e ultrapassados, dogmas, falso moralismo, intolerância religiosa, 

tendo base em seus preconceitos e capacidade fervorosas de discriminação, julgamento, dar sentenças e punição.

Quanto mais vazios, quanto mais auto sabotadores, quanto mais "livres" de tudo, de fé, de esperança, de luz ao final do túnel, ou acima, do buraco em que se encontram, 

mais e mais, permanecem manipuláveis, auto sabotadores, e consumidores compulsivos de pornografias, músicas obscenas, tristes, de traição, de brigas doentias, diálogos/dialetos rudimentares e animalescos, misóginos, heteronormativos, etc., 

obscurecendo assim, as possibilidades de cura, bem como busca da mesma, 

é como se sentir encaixado, num ambiente que forçosamente, tornou-lhes familiar.

Muitos vícios, na verdade, não passam de características, critérios a serem observados, se a pessoa está bem emocionalmente, intelectualmente e em sua personalidade, 

cujo gatilhos tornam as compulsões incontornáveis, e assim, não conseguem abrir mão destes mesmos vícios, 

não adquirindo habilidades e recursos, internos/externos, que as levem à tomada de consciência, do mal que estes vícios lhes causam, 

e não conseguem enxergar claramente o momento de parar, dando continuidades à autossabotagem e violação/violência contra si e contra os semelhantes, redes de apoio, ou não.

Pessoas com transtornos mentais, como o de Transtorno Mental/Emocional Bipolar, e pessoas com transtornos outros, aqui, destaco  o Transtorno de Personalidade Borderline,

geralmente, estão buscando um estilo de vida com mais “liberdade”, 

se apresentando como adolescentes, mesmo em sua fase adulta, isso, em não sendo tratados, 

se colocam em situações de perigo e de possibilidade de morte, automutilação, dando créditos à impulsividade, sexo desregrado e sem proteção, 

direção perigosa, vícios em cocaína, maconha, álcool, outras drogas lícitas e ilícitas, 

se metem em confusões, brigas, desentendimentos, apresentando relações conturbadas, conflituosas, dentre outras características.

Diante do exposto, fica mais claro, o porque de muitas pessoas, mesmo em tratamento contra vícios, compulsões, etc., 

não conseguem a cura, e voltam à estaca zero, e ficam num vai e vem, na busca de cura, o que geralmente, causa grande sofrimento aos próprios, bem como seus familiares/rede de apoio.

Nota-se, a necessidade de um tratamento multidisciplinar, por vezes medicamentoso (psiquiátrico), e sessões de terapia individual e em grupo, 

para conseguirem sobressaírem-se aos períodos de abstinência, e assim, se manterem “limpos” por mais tempo.

É importante frisar que o vício, é quem domina na relação, é quem detém o poder, é quem causa a “felicidade” rápida e sem grandes esforços.

A pessoa que vai levando o tratamento à sério, vai tomando consciência e assim aprendendo a estar sob o comando da situação, passando a perna nas compulsões, vícios, e outros.

Uma rede de apoio assídua/comprometida, bem preparada, também, de preferência em tratamento, 

vai fortalecendo a pessoa em sua auto estima, em autoconhecimento, capacitando-a com recursos internos e externos, 

o que lhes possibilita sair do ciclo da autossabotagem, bem como dos vícios e ou compulsões, 

em alguns casos, conseguindo a cura, noutros, um estado de regulação emocional estável, que necessita manutenção e cuidados constantes.

Todo excesso, tem por detrás, uma falta, conhecendo estas faltas, satisfazendo as mesmas, curando feridas, superando traumas, ressignificando o passado, com certeza, o céu dos paciente e de sua rede de apoio, 

começa a se desenhado, redesenhado, desenhado novamente sempre que possível, 

sendo propício plantar e colher mais frutos saudáveis, que frutos adoecidos e bichados.

É preciso nos tratarmos por inteiro, corpo, mente, emoções, espírito/essência, pensamentos, sentimentos, 

cujo tratamento “global/total/inteiro do ser, estar, vir a ser e vir a estar, tem mais possibilidade de sucesso.

Uma coisa é fato! 

Ninguém muda ninguém, ou cura o outro,

é preciso entendermos o estado de prontidão, lançar as motivações adequadas quando possível, levar a ver os custos/benefícios, 

e sem julgamentos, apoiar e dar o suporte necessário, criando momentos de avançar e de dar passos atrás, parar...

e assim, sucessivamente, de modo, que, o indivíduo em questão, se comprometa com o tratamento e o leve a sério, em seus processo transformacional/reformas íntimas, etc..

Por Adalmir Oliveira Campos

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