Eu sou um amontoado dos que vieram antes de mim, mas não sou os mesmos, muito menos serão eu, os que virão posteriormente.
Somos consciências, que como luzes, se acendem, e seguem adiante, e nunca se apagam, neste processo contínuo de despertar-se e despertamento dos outros.
Não existem fórmulas, muito menos verdades prontas, elas vão sofrendo as metamorfoses necessárias no desenrolar da eternidade...
Uma coisa é certa, nunca nos perdemos, apenas renascemos numa versão melhorada de nós mesmos!
O mundo por sua imensidão, alimentado pel oEgo, sob o ar da competição, baseado na maldade dos corações, das sombras exercitadas, do egoísmo, etc., muitas vezes nos leva a crer que não somos nada, nem tão importantes assim.
Mas já pensou se haveria mar, se cada gotinha d'água resolvesse se dispersar e não querer fazer parte de um todo?
Pensando nesta lógica, não teríamos rios, nem montanhas, nem as praias à beira mar...
(E mesmo dispersa, cada gotinha é mar.)
Ser agradecido aos antepassados, é saber que, o que somos, o que temos, também devemos a eles.
Resta-nos pensar, que tipo de herança deixaremos para as gerações futuras, e como nós nos perpetuaremos nelas, e do que usufruiremos em nosso "vir a ser", diante da visão de que não nos perdemos, e sim, nos transformamos em versões melhoradas do que somos neste tempo e atualidade, em condições outras que um renascer nos permitir.
By Adalmir Oliveira Campos
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