O que importa se a mente é torta?
Torpe, confusa, avulsa.
Se vai e se volta?
Que importa?
Põe abaixo a porta, o caos.
Escuro, escuridão...
E o coração?
Mirrado, aflito, encolhido.
Que importa?
Chorar aos soluços.
Baixo sorriso, ou seria
cabeça baixa?
Perdido!
Deixar pra trás, olhar pra
frente, ir, partir...
E querer voltar?
Perdão seria somente
coisa pra dicionário?
Amor, ódio e coração.
Solidão, kdê canção?
Dançar na chuva, lágrimas
e choro.
Bater de volta, destravar
a porta, se jogar nos braços,
pedir arrego, abraço apertado,
sorrir!
Porque não a volta se o coração
não se separou?
A NASA devia estudar sua mente,
com certeza, resiliência aqui é
mato, e o rio embora não seja o
mesmo, segue seu destino
feito em cada escolha do caminho.
E eu mudei, e tudo muda,
menos alguns abestados
por aí.
E seguiram, seguem, sei lá!
A dois, a fio.
No frio, se entrelaçam, se pegam,
se comem, e respiram...
Transpiram, piram, êxtase afinal.
No mais um sussurro e um sono
pesado, profundo, nus, de conchinha.
E a vida segue, nova história, nós
mesmos, outros fins.
Recomeços, porque não?
Partida de onde parou, supera,
espera, outra história, mesmo
querer superou!
Fui, fomos, indo e voltando.
A caminho da lapidação do amor!
Do amor? Lapidação?
Porque não?
Importa?
De tão torta se fez reta, virou festa,
amplidão.
Haja fôlego, haja coração.
Almas, doce fusão.
By Adalmir Oliveira Campos
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