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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Ovelhas


Sabe, ser igual à maioria das pessoas, ser normal, cuja Sociologia chama de "a grande massa", é muito fácil.

É só se misturar, se anular e fazer tudo o que esperam de você.

Tipo assim, fazer igual, seguir a moda que ditam, se conformar com o que lhe é imposto sem questionamentos, em alguns casos, sem nem ao menos parar para pensar.

Pensar exige esforço demais, exige mudanças nas atitudes, nas escolhas, no presente e no porvir.

Ser igual, ser normal, é fácil, é tolerável, e alguns ainda se dizem felizes assim. 
Respeito, fazer o que, não é?

Ser igual, nascer, crescer, estudar, namorar, se formar, casar, ter filhos, realizar festas, ter um emprego, comprar casa, comprar carro, e viver trabalhando para inventar coisas para comprar, pois (acreditam), é possuindo que se torna feliz. 

É fácil, está ao alcance de qualquer um que se esforce para tal.

Ilusões! Ilusões!

E são lá, realmente felizes?

Zona de conforto, egos inflamados, um leão por dia... E seguem alienados. (E muitas vezes sem querer, entramos nesse barco furado).

Difícil mesmo, é ser você mesmo!
Difícil mesmo é seguir o coração e fazer o que lhe da na telha.

Difícil mesmo é estar e nadar contra a maré, e assim, não ser Maria vai com as outras.

Difícil mesmo, é ser um ser pensante que vive tomando atitudes antialienantes.

Difícil mesmo é ter estilo, ser inventor e incentivador de sonhos, e desbravador de caminhos que todos evitam, com medo de enfrentar a dura realidade da vida.

Difícil mesmo é ser heterogêneo, num mundo onde impõem homogeneidade, é buscar lá no fundo, ser quem se é de verdade.

Ser quem se é neste mundo de"iguais", é por vezes se colocar à margem da sociedade, isto, até que as mentes cristalizadas e alienadas despertem e se permitam evoluir.

Ovelhas negras, muitas vezes são luzes a guiar as massas perdidas na escuridão de seus medos, de suas culpas, de suas ansiedades, de suas revoltas, de seus preconceitos, de seus racismos, de seus estados de zumbis, verdadeiros mortos vivos a conduziram uns aos outros.

Ovelhas negras, são muitas vezes a luz ao final do túnel, a se destacarem nas trevas da ignorância humana, da prepotência, da arrogância, do Ego inflamado, dos desalmados e sem corações.

Difícil, é ser você mesmo em meio a tanta gente que insiste em se anular para ser aceito, para ser "igual".

Fácil, é ser ovelha que se deixa guiar junto às outras ao matadouro.

By Adalmir Oliveira Campos

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