O que vier é lucro

Enquanto colocavam moedas nos cofrinhos. 

Eu lia livros. (De vez em quando ainda leio)

Quando amontoavam tesouros na terra, eu fazia poesia. ( E ainda faço)

Quando se matavam dia e noite por status e poder, eu plantava flores e colhia estrelas.

(Ainda planto e colho)

A lua cheia muitas vezes veio de brinde. (e ainda vem)

E muita gente prefere as luzes de um iPhone.

Enquanto muitos em seus carrões do ano não voltaram para casa, eu no meu Calhambeque, vou e volto até hoje, e sorrio.

Enquanto muitos faziam para os outros verem!

Eu enchia meus olhos de Deus, e Ele me enchia o coração D'Ele. (E transbordamos)

Enquanto me perdi buscando me encontrar.

Estou me achando...

E muitos que buscavam ostentar, ao perderem tudo se viram nus.

Possuem moradas na terra, e a incerteza do céu. Temem o inferno, mas o cultivam dia a dia!

Eu prefiro seguir passarinho, buscando um ninho em meio ao Universo e braços de Deus.

Daqui não levarei nada mesmo!

O que Deus manda, eu louvo e agradeço, trabalho e sigo. 

Fazendo a minha parte, o que vier, é lucro!

By Adalmir Oliveira Campos — com Adalmir Oliveira Campos.