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É um prazer recebê-lo(a) em meu Blog... Será uma alegria imensa se puder divulgá-lo aos seus amigos e amigas. Desde já fica o meu carinhoso agradecimento.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Frase/ reflexão


O que fala mais alto, nem sempre age com gritos,
é expressado no pulsar de um coração em ações.

By Adalmir Oliveira Campos 
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Caminhos: reflexão


A vida nos leva por diversos caminhos.
Nem sempre chegamos onde queremos.
Mas muitas vezes percebemo-nos onde
merecemos.

By Adalmir Oliveira Campos 
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Poesia: reflexão


Poesia não é novela, mas retrata a vida.
São flashes constantes que atingem o
interior da gente e se expande no mundo
exterior. Poesia é isso, um jardim em 
constante flor, que brota do regar do poeta.

By Adalmir Oliveira Campos 
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Para refletir


Não somos nada nem ninguém.
Somos apenas um estar no mundo
em busca de uma identidade, 
passaporte que nos leve de volta
às estrelas.

By Adalmir Oliveira Campos 
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Minha Chefe é uma diaba


Uma crônica para alegrar a tarde
(da Série: Minha Chefe é uma diaba)

Minha chefe é uma diaba, destas que veste Prada.
Na igreja pousa de santinha, no outro trabalho onde
é empregada se faz de amiguinha.

Quando alguém comenta dela, a resposta vem em
um "não acredito!".

Mas sendo a diretora de minha escola, o bicho
incorpora, e ela só perde pra cabrito.

Estes dias me chamou na sala dela, eu mais uma
colega, e lá estava um de seus braços direitos, que
mais se parecem com capataz, mandaram chamar
o Robertinho, aquele menino que vivia fazendo
estripulia, sendo a última, ter empurrado a professora
na piscina.

O menino entrou cabisbaixo, pois sabia que quando
chegasse lá embaixo o dragão cuspiria fogo.
"Que história é esta de empurrar a professora na piscina,
isso não se faz", até aí, tudo normal, nada de mais.

"Foi sem querer diretora, peço desculpas e não repito"
Não, não, suas peraltices já foram longe demais.
Apontando o dedo na cara do menino, e falando quase
no grito, disse "pule bem alto", como que atirando em
seus pés. O menino tremendo nas bases pulou, e ela
pediu, conte toda vez que pular. Um... dois... três...
E acrescentou, a cada vez que pular e contar diga a
seguinte frase "Sempre vou respeitar minha
professora". Quatro... Cinco... Cinquenta... Noventa
e nove... Cem... "Sempre vou respeitar minha
professora

"Aprendeu a lição?" Espero que sim, se não da próxima
vez será pior. Ficamos indignados com o castigo, parecia
época da ditadura, e quando o menino saiu, ela sorriu
mostrando as dentaduras, "esse aí nunca mais vai fazer
bagunça". Mas falar  o que se a chefe deixa bem claro
que é ela quem manda, que é ela o poder?

Fomos eu e minha colega, testemunhas do ocorrido,
cúmplices talvez por não ter dado o grito, e dito que
isso não aceitávamos. Mas fazer o que, infelizmente na
maioria das vezes a corda arrebenta do lado mais fraco.

E pobre sem emprego, só fica mais pobre ainda.
Por isso muitas vezes engole sapo.
Mas fique esperta chefinha, um dia da caça outro do
caçador, você pensa que é eterna, que seu cargo é
vitalício, mas lembre-se ninguém é o cargo que ocupa,
somos apenas um estar no mundo.

By Adalmir Oliveira Campos
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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Rematrícula para a vida


Boa tarde, em que posso ajudar?
Vim renovar matrícula de meu filho.

Qual o nome de seu filho?
Chiquinho da Silva.

Qual a série em que ele está?
Isso não lembro não.

Qual o nome da professora dele,
para que eu localize mais rápido.
Isso também não sei não.

Já é fim de ano e os pisca piscas
já decoram as árvores
de natal e as vitrines das lojas no
centro da cidade.

Ela estuda no turno da manhã
ou da tarde? Deixa eu ver.
Há essa eu sei, de manhã,
pois agora é depois do almoço
e eu deixei ela lá em casa
com o pai.

Em que mundo estamos?
Planeta terra mesmo, século XXI.
E são letrados e iletrados que
apresentaram tamanha desinformação,
nem um, nem dois, vários pais.

A pouco tempo atrás, pai e mãe
costumavam acompanhar boletins
dos filhos, tinham diálogos com os
professores nas escolas, e cobravam
dos filhos respeito aos professores
e demais funcionários.

Hoje em dia, tamanho o descaso
que nem sabem a série ou ano que
o próprio filho cursa, menos ainda
nome dos professores e demais
funcionários.

Qual é a relação dos pais de hoje
com os seus filhos a respeito dos
estudos e acontecimentos do cotidiano?

Será que estão por dentro do que ocorre
com seus filhos, dos conflitos, das alegrias
e tristezas que os acometem todos os dias?

Vale a reflexão. Aliás em relação aos
nossos filhos cabe-nos os pais buscar
conhecer ao menos um pouco mais de
sua história e quando possível, fazer parte
dela.

Depois que crescem e voam
para longe, para o caminho das drogas,
do crime, ou até mesmo para um longe
que lhes seja benéfico, não adianta reclamar.

Se cativamos, eles mantém contatos, idas
e vindas. Se não cativamos, se distanciam
e viram colegas, no mais conhecidos.

By Adalmir Oliveira Campos
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Gentileza nem sempre gera gentileza, mas vale a pena tentar


Disse assim de modo
tão natural.
Gentileza nem sempre gera gentileza.
Eis a questão e Tal.

Sábias palavras amiga Lourdes.
Que valem a reflexão.

Nem tudo que é doce,
alegra a todos os corações
e paladares.

Não é certo que nem Jesus
agradou a todos e a muitos
ainda não agrada?

O bem.
O mal.

São temperos diferentes, oras
picantes, oras nem tanto.
Excitam, estimulam, acalmam,
guerra e paz.

Mundo de contradições.
Rega-se a rosa, ela devolve
espinhos, mas também devolve
a flor.

Gentileza às vezes gera inveja,
ciúmes e asco em algumas pessoas
que como as rosas devolvem espinhos.

Mas quem sabe um dia não devolverão
a flor?

Nem todos os resultados são imediatos.
É necessário por muitas vezes um
regar constante.

A colheita vai depender do terreno
que encontramos ao semear.

Quem semeia amor, nem sempre colhe
amor, mas não nega as suas raízes, e
no amor sai ganhando e nem que seja
lá no céu virá a recompensa, ou no
simples existir que não se negou a
essência, pois cada um dá aquilo que
tem de melhor.

É cruel realidade, nos parece injusto por vezes,
ver aqueles que semeiam desamor e corrupção,
terem lugar nas mídias, nas rodas de conversa,
facilidades as mais diversas, dinheiro e os
prazeres que estes proporcionam de mão cheia.
Muitas vezes parece que o universo conspira
somente a favor destes.

Alguns inescrupulosos, agem sem culpa alguma,
como algo natural, vivem sua essência, espalham-se
pelo mundo. Mas será que tudo vai ficar por isso mesmo?
Será que a colheita do que semeiam nunca chegará?
Será que o felizes para sempre será realmente para
sempre? Ou quem sabe a vida vai soltando a corda,
e a pessoa acaba se enforcando nela por si só?

As boas essências sempre são preservadas, reproduzidas,
embaladas, seguem adiante e se mantém eternas.
Já as más essências, vão aos poucos para escanteio,
e se perdem ao sabor do vento, não resistindo ao tempo.

Acredito em novas oportunidades, noutros tempos.
Muitos voltaram à terra, ou irão para outras que melhor
cabem seu estágio de evolução, outras somente irão
para mais próximo do céus onde brilha o Astro maior,
o qual um dia com certeza iremos nos misturar.

By Adalmir Oliveira Campos
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Nem tudo está à venda


Sou da época em que, o que movia as pessoas,
era o amor, a gentileza e o respeito.

Mas não faz tanto tempo assim...

Às vezes me sensibilizo diante de pessoas
tão possessivas e egocêntricas, as quais
não movem uma palha a não ser por dinheiro,
sendo o seu mundo vivido em prol deste a
qualquer preço.

Amizades (embora raras), família, professores,
não tem preço. Não se paga com qualquer
Mastercard International que vemos por aí, nem
mesmo com um daqueles blacks sem limites.

Amizades, família e professores possuem valor.

E o que possui valor não se conquista com esforços
materiais, com moedas e jóias. Se cativa no dia a dia
no respeito, no amor e na gentileza.

São bens, aos quais não podemos ter a posse, mas a
partir destes, podemos ter o mundo em nossas mãos,
pois aprendemos com eles que o mundo é bem público,
e sendo bem público, serve a todos, e sendo assim, todos
devemos zelar por este mundo e pessoas aos quais
não existem em função de nos servir, e sim de somar
conosco na construção de um universo mais fraterno,
humano e feliz.

Estes dias fiquei sem palavras ao ouvir uma amiga
falando com tanta propriedade sobres as autoridades,
que de acordo com ela, se não instituídas por Deus,
são permitidas por Ele.

Que estes devem conduzir da melhor maneira possível,
cumprindo o seu papel de líder,  aqueles que lhes estão
subordinados, os quais devem ter-lhes respeito e vice versa.
Que ambos, sejam diante das leis dos homens ou de Deus,
serão cobrados na mesma proporção perante ao que foi
atribuído a cada um.

As autoridades devem ser respeitadas, mas jamais idolatradas.
Apenas estão na condição de autoridade, elas não são a
autoridade.
Estas, se não cumprem com seu dever podem e devem
ser questionadas, e ser destituídas ou não do poder.

Mas autoridades ou subordinados devem aprender a lei do cativar,
bem como a lei do respeito mútuo, que leva a ambos a um crescimento
pessoal e coletivo, que só faz bem, que só trás o bem, e assim
promove um mundo e pessoas melhores num viver sustentável
e em harmonia.

By Adalmir Oliveira Campos
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Coração de Deus


Abriu-se a janela.
Pousou-se como uma prece.
Veio tênue.
Brisa leve e fresca.

Sem perceber cerrei os olhos.
Chuva de faíscas e estrelas.
Não contive a emoção.

Rio em lágrimas.
Profusão.

Que tamanho amor é este?

Fala mansa, respeitosa...
Sussurro cativante.
Nada obriga.
Nada impõe.
Deixa fluir.

Educação que se faz no
Cativar, no amar.

Entrega.
Sem limites, sem reservas.

A janela se fecha.
O espírito e a alma se abrem.
A vida clareia...
E segue, mais alerta, mais aberta,
mais frutífera, mais feliz.

O jardim está no peito.
Se tem espinhos já se sabe.
Mas são intensas as floradas,
e os frutos vem.

Já não mais um, somos dois,
num pousar que atrai, somos
três, já quatro e bem mais.

As estrelas enchem os céus
e galáxias, nós enchemos
o coração de Deus.

By Adalmir Oliveira Campos
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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Tudo se cria


Dizem que nada se cria,
que tudo se copia.
Mas até hoje nunca vi
duas pessoas iguais.

São únicas as digitais
das mãos bem como as íris
dos olhos.

O poeta usa as palavras
que já foram usadas
anteriormente, algumas
frases até podem ser repetidas.

Mas cada palavra e frases
ganham novo sentido, se
atualizam, e se adequam
às realidades de cada época,
e algumas ultrapassam eras,
e se perpetuam pois são tão
verdadeiras e sentidas que
se tornam eternas.

Nas artes também ocorre o mesmo.
Mesmo que um artista tente plagiar
a obra de outro, ela recebe novos
traços que mesmo idênticos a olho
nu, se mostram diferentes que  original.

A arte, como a poesia, possuem a
identidade do artista e do poeta,
possuem sua história e visão de mundo,
e vão além, se espiritualizam.

Ao contrário do que foi dito, muito
se cria, e a cada dia vem o novo,
e no outro dia de novo e assim sempre
e sucessivamente.

O verbo é infinitamente flexível,
maleável, moldável, elástico, e
imensamente cheio de possibilidades.

Invente, tente, faça arte e poesia,
faça a vida diferente.

By Adalmir Oliveira Campos
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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Contradições


Na escola, aluno pode chegar
atrasado que não pode ser impedido
de entrar, entra a hora que quer.

Quando cresce, vai ao banco e se não
chegar na hora certa, tem a porta de
vidro fechada em sua cara.

Na escola, pode rabiscar a mesa, jogar
lixo no chão e não ser punido por risco
de "colocar o aluno ou aluna em
constrangimento diante dos colegas.

Quando cresce, picha prédios, bancos
das praças, jogam lixo na rua, nos lotes
vagos, e se forem pegos em flagrante,
sofrem as penas legais e até viram
manchete no JN.

Na escola, conversam o tempo todo
atrapalhando o professor a dar a sua
aula, a qual passou horas em casa
preparando, usam celulares, andam de
uma lado para outro.

Quando crescem e vão para o Fórum
em uma audiência, ou na Câmara Municipal,
prefeitura, biblioteca pública, museus,
delegacia, etc., devem estar impecáveis,
vestidos adequadamente com seus celulares
desligados, e para falarem alguma coisa
somente quando solicitados ou permitido.

Na escola, podem faltar às aulas o quanto
quiserem, terem o mínimo de compromisso
com os estudos e mesmo assim, com rendimentos
abaixo da média e irregulares, fazem uma provinha
de reclassificação e são aprovados e seguem
em frente como se nada tivesse acontecido.

Quando crescem, são barrados no ENEM e nos
vestibulares por seus conhecimentos serem
insuficientes ou defasados.

Na escola, podem chamar os professores de
tio e tia, serem respondões, mal educados e
até partirem para a agressão e nada é feito,
a não ser quando alguém quase é morto.

Quando crescem, uma pequena afronta à
uma figura de autoridade que representa a
lei, seja numa blitz  da lei seca, seja num racha
com os colegas, ou no uso de um baseadinho,
sofrem as consequências, ou ao menos deveria.

Na escola, podem usar celulares dentro da sala
de aula o tempo todo, até durante as explicações,
sem falar em quando atendem e começam a
conversar como se não houvesse ninguém ao
redor.

Quando crescem, não podem usar celulares
dentro de bancos, nem dentro das empresas
durante o expediente de trabalho, bem como
nas reuniões com seus superiores.

Na escola, fazem questão de entrar e sair
somente nas horas em que há obrigação
determinada por lei.

Quando crescem, e vão para  o mercado de
trabalho, eles têm que "vestir a camisa" da
empresa, e assim trabalhar até depois do
expediente, levar "deveres" para casa, sem
ganhar um dia de folga ou hora extra.
(sem direito a reclamar, pois quem não veste
a camisa, já se sabe né, não se encaixa no
perfil da empresa). Diga-se de passagem,
sempre com um  sorriso no rosto.

Na escola, eles sempre possuem a razão,

Quando crescem, precisam aprender a
serem obedientes a duras penas, pois o
mundo lá fora não passa a mão na cabeça
de ninguém. os sistemas e os governos
sempre impõem e é quase impossível
a recusa, um risco a estar à margem da
sociedade por eles imposta, um fora da
lei.

Na escola, não podem ajudar financeiramente,
pois o Estado em suas mentiras diz que não
deixa nada faltar, mas a realidade é outra.
Sempre falta recursos para atender às reais
necessidades dos alunos, e eles sabem disso.

Quando crescem, colaboram com os cofres
públicos e privados e com os bolsos de muitos
canastrões e corruptos que se encontram por
aí nas esferas do poder. Embora não saibam,
em cada compra que fazem, em cada multa,
em cada ação entre o nascer e o morrer, nos
valores estão os juros que aos outros enriquece.

Na escola se negam a fazer as avaliações,
se negam a escreverem os conteúdos do quadro,
dizem que é tudo muito chato, que escola devia
ser diferente, dinâmica feito circo, shopping
center, parque de exposições e TV.

Quando crescem, descobrem que a vida é
muitas vezes dura com quem é mole, é
monótona e sem graça. São obrigados
a viverem com as rotinas impostas por
sistemas e governos que só pensam em lucrar
em cima da massa, em trabalhos estressantes
que muitas vezes a paga não cobrem o pão
de cada dia, em comparação às escolas muitas
vezes mais sem vida e sem graça, não podendo
fugir às responsabilidades.

Na escola se recusam a usar uniformes, os
quais facilitam a identificação dos mesmos,
podendo até ajudar em uma situação de
envolvimento em um acidente, na identificação
e rápida comunicação com a família, bem como
aqueles que "matam aula" e ficam perambulando
pelas ruas correndo perigos enquanto a família
pensa que eles estão na escola.

Quando crescem, e vão trabalhar, são "obrigados"
a usarem os benditos uniformes, e diga-se de
passagem, geralmente não são visões nada
agradáveis.

Na escola, se recusam às atividades físicas,
alongamentos, aquecimento, dizem que tudo
isso é bobagem, e querem na maioria das
vezes jogar futebol vestidos de calça jeans ou
matar horário pelos jardins.

Quando crescem, pagam para irem às academias,
fazem tudo que não faziam de graça na escola e
não davam valor e quando entram em times de
vôlei ou futebol, aderem às rotinas e seguem com
rigor a disciplina, pois sabem que se não estiverem
uniformizados e não realizarem os treinos previstos,
não servirão nem para reserva, quem dirá irem
para a torcida quando quiserem. Ou seguem a linha,
ou vão embora em marcha ré.

Na escola, atrasam na entrega dos livros que
pegam emprestado e deles não se pode cobrar
nenhuma multa ou taxa, e se perdem os livros,
fica por isso mesmo.

Quando crescem e vão numa livraria privada ou
locadora de DVD... a coisa é diferente ou devolvem
em dia ou pagam a multa que é crescente. E se persistir
em não pagar, o nome fica sujo, corta-se o crédito e
tchau e benção. Se caso perder, tem que pagar o valor
investido pelo proprietário.

Contradições diz o poeta.
Escola e mundo tão diferentes,
como encaixar um quadrado em uma triângulo?

Ou a escola vira mundo, ou o mundo vira escola
e vice versa.

O que não pode é criar anjos para o inferno,
e demônios para o céu.
Cada um cabe em um lugar.

A escola educa para o viver no mundo.
E deste mundo não pode estar distante.
Caso contrário, a sintonia se torna desconcertante.

Se uma educação é para um mundo onde impera
leis, regras e sanções, a escola não pode seguir
diferente, o mesmo ocorre com os contrários.
Se a educação é para um mundo sem regras, que
ela permaneça como está.

O que não pode e não tem jeito é esta contradição.
Ou anda certo, ou anda na contramão.
O que realmente importa, o sábio entende e sabe
a solução, esta, com certeza está na educação.

By Adalmir Oliveira Campos
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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Dilma, tudo por um asfalto lisinho


A rua que antigamente era estrada,
pois era de terra, recebeu paralelepípedos,
e ficou moderna a cidade, que já não tinha
mais estrada, tinha rua, essa tal modernidade.

Mas as coisas sempre evoluem, pode ter a
certeza, era um pouco mais caro, mas veio
sobrepor os já ultrapassados geométricos.

Era a era do asfalto, negro como a alma de
muitos políticos por aí. Mas fez os cidadãos
patrocinenses sorrirem, pois é certo, poeira
ninguém merece.

Mas tinham aqueles apegados em tradição,
não que eu seja contra, muita coisa ainda
é bão.

Criaram os amigos dos paralelepípedos,
e em muitas ruas não deixaram entrar
o negão, serpete em forma de tapete, que
leva pro inferno gente desprevenida e
imprudente sem falar dos inocentes.

E assim foram criando amizade pra todo
quanto é evento que ocorria na cidade.
Preferem lote vago a um shopping center,
ou quem sabe uma bela praça.

Preferem avenidas inundadas do que
um saneamento que a todos satisfaça.

Só não criaram os amigos do asfalto
lisinho, este coitado, vive cheio de
buracos, os remendos já lembram os
antigos paralelepípedos, no mais estradas
de chão em relação à tamanha a poeira.

Direita e esquerda, eis o constante
rodízio do poder... Só não vê quem
não quer, conversa para boi dormir.
O que é preciso acontecer para estes
coronéis sumirem?

Infelizmente a evolução mora ao lado
bem nas cidades vizinhas, Patrocínio
aqui é mato, e se continuar vai virar
fazendinha.

É gado pra todo lado, é cavalo solitário,
os cachorros nem ti falo...

Mas o que eu quero realmente é um
bom asfalto, chega de tanto buraco,
chega de tantos bloqueios de passagens
pela cidade, sem nem ao menos um aviso,
um desvio, uma seta que indique outro
caminho.

Aff! Meu tempo é precioso.
Pobre vive de correria.
Que ao menos seja respeitado, tendo o
retorno da paga de seus caríssimos
impostos. Qualidade de vida não é favor,
é dos governantes obrigação.

Que acabe a novela, que acabe a
comédia, povo não é palhaço e precisa
de solução, nem vem falar que a culpa
é da Dilma, ela não tem o mundo nas
mãos.

By Adalmir Oliveira Campos
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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Fusão cósmica, isto é amor


Depois do amor,
a gente se beija,
a gente se deita.

Abraçados, fechamos
os olhos e alcançamos
as estrelas.

E o paraíso é ali, no
quarto, eu e você.
Adão e Eva numa eterna
descoberta.

Um longo e silencioso
estado de calmaria.
Magia maior não há!

Entre estes dois, só amar,
o mar, as ondas, o sangue
que circula quente, ferve
nas veias, e faz o corpo
ofegante.

Suores, tremores, desejos.
O tato é o contato que faz bem.
Pele na pele, sinais telepáticos,
aceita conexão.

A comunicação são em ondas
de amor...

A vida brota nos poros.
Se renova, se torna nova.

E a união dos corpos almeja
multiplicação, ímã, corpos que
se atraem, e o céu se rasga,
estrelas vêm ao chão...

O universo se torna leito
destes dois seres em fusão.

Café da manhã, bom dia, não
é pecado, mas tem gosto de maçã.

By Adalmir Oliveira Campos
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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Sempre em ação, amor exige isto


Não bastam palavras.
Pode-se dizer quantas vezes forem necessárias,
e de infinitas maneiras.

Sem ação, poeira ao vento.

O giro do cata-vento se faz através do doce toque
do vento, ou às vezes através de uma intensidade
um pouco maior.

Mas para o cata-vento girar e girar, é preciso o sopro,
o verbo em ação. Seja numa carícia suave ou intensa, ou
no toque que perpassa sobre o cata-vento e o faz girar.

O amor é assim, faz girar a cabeça, faz girar o coração,
mas só se torna mais forte e saudável quando se põe
em ações.

Amor dinamismo.
Amor que se conjuga.
É verbo, é cerne, começo e fim.

É beijo na boca, é beijo na nuca, é beijo pra todo lado.
É abraço amoroso, é abraço fraterno, é abraço que
sempre faz bem.

É um deitar a dois e viver intensos momentos entre quatro
paredes, bem como andar a dois, a três ou mais com
bons amigos.

É um sentar na calçada ao entardecer e ver o por do sol
e em seguida o brilho das estrelas a iluminar o céu azul
cobalto meio Prússia.

A paisagem alegra os olhos.
Viver a paisagem alegra o coração.
Mergulhar na paisagem reaviva a alma.

E o amor está por trás de tudo isto.

Não numa foto desbotada num porta retrato qualquer,
nem gravado em VHS ou HD, mas vivo na lembrança
que sempre faz o coração se agitar e se alegrar, por ter
vivido ou por estar vivendo um grande amor.

O que a mente guarda na lembrança, é  o que tem significado,
o que tem importância, o que passa pelo coração.
No mais ela deleta, abafa, amassa e feito papel embolado
lança fora no subconsciente, do contrário seria motivo para
loucuras.

Não esta loucura saudável de se entregar por amor, e arriscar
viver um contos de fadas, o qual nem sempre terá finais felizes,
mas que trás belas histórias com gosto de querer repetir.

E o replay se faz atualizado no amor que segue até após a morte.

By Adalmir Oliveira Campos
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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Poder, é se colocar a serviço


O que governa não é o todo poderoso, o soberano.
É apenas uma pessoa que está numa posição de
autoridade, que se não instituída por Deus, é
permitida por Ele.

O rebanho precisa de pastores, e não de lobos maus
a lhes guiarem...

Pastores são líderes permitidos.
Um mudar de posição por algum tempo por uma
causa maior, o que não os fazem melhores que ninguém.
Não passa de seres humanos comuns, cujo o fim
é o mesmo destinado a todos os demais mortais.

Cabe a eles um bom governo, pois devem honrar
a sua paga, que se diga de passagem, é bem gorda
a quantidade de verdinhas!

O ideal a conduzir as suas ações devem ser o amor
às pessoas a quem representam, e o respeito, ética,
caráter, dinamismo, criatividade, compromisso,
responsabilidade e integridade.

São eles os exemplos maiores, não há como negar.
São autoridades, são lideres, os vistos muitas
vezes como heróis, e heróis são amados, idolatrados
e muitos buscam seguir os exemplos seus.

É certo que qualquer ser humano é falho, até estes
que estão no lugar de heróis. Mas zelar pela sua
imagem levando-a a condizer com as ações é a
melhor resposta à confiança neles depositada.

Um filho sempre busca o melhor do seu pai ou mãe.
Alguns copiam e trazem para as próprias vidas o
mesmo modo de viver, muitas vezes até nos erros.

Criticidade evita ser moldado no que não convém,
no que com certeza é negativo e destrutivo. Saber
separar o joio do trigo é saber fazer as melhores
escolhas as quais nem sempre são as melhores
por que uma maioria segue e utiliza como moda.

As mídias mostram desastres, assassinatos,
monstruosidades, e nem por isso saímos matando a
torto e a direito por aí.

Nem todo exemplo deve ser seguido, assim como
tudo lhe é permitido, mas nem tudo lhe convém.

Líderes devem em primeiro lugar se colocarem
em segundo lugar, para terem em primeiro lugar
os que representam, pois quando assumem uma
posição de "herói", já são aos outros a quem
representam e deve lutar pela paz, salvação,
bem estar e dignidade destes.

Uma boa liderança não é aquela que mantém
alienados os quais representam para assim se
manterem sempre no poder, fazendo as
coisas pela metade, apenas para terem o que
prometer quando intencionados a se manterem
no poder.

Líderes são aqueles que cultivam jardins e os
fazem florescer, e assim se perpetuam naqueles
que cativam e os quais buscam sempre visita-lo
numa constante e recíproca troca de perfumes.

O poder, tem o poder de fazer sangrar o coração,
fazer esvair-se todo o sangue ao ponto de vampirizar
pessoas, que se tornam sedentas de mais e mais poder,
custe  o que custar, sem medirem as consequências,
movidos pela ambição e exacerbado amor próprio
latente no ser humano, na caricatura de vilões,
mas passível de escolhas.

Mas o poder também tem o poder de levantar
mártires, santos, heróis, pessoas comuns e de bem,
e as lideranças também, fazendo crescer o amor
ao próximo, ao mesmo tempo que a si mesmo,
mas não ao ponto do egoísmo, da inveja e do mal
querer.

E sim ao ponto de trazer à tona, o humano,
que muitas vezes fica diminuído dentro de pessoas
que mais se identificam com animais irracionais,
num viver em humanidade, com atitudes de
co-responsabilidade por um mundo mais fraterno,
humano e de viver digno para todos.

Há dentro de cada um a bela e a fera.
Aquela que mais alimentamos, é aquela
que sobressai...

Tudo passa pelo crivo das escolhas, mas é certo,
sempre haverão as consequências, e querendo ou
não arcaremos com elas, seja de um modo individual
quando voltado para ações mais pessoais, quanto de
um modo coletivo, quando voltado para ações que se
estendem à coletividade.

By Adalmir Oliveira Campos
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terça-feira, 11 de novembro de 2014

A morte


Por que temer a morte?
Ela vem de todo modo, não é
questão de sorte ou azar.

Viemos de um além, acaso
natural, não seria a morte assim
também?

Uma ida para onde, de onde se
veio.

É meio complexo eu sei.

Do pó viemos, ao pó retornaremos,
isto é matéria. A física e a química
comprovam.

Mas a alma e o espírito vão além
e retornam de onde vieram também.

Será o céu, o paraíso?
Será o inferno, o abismo?
Ou será pular eterno entre nuvens
em formato de flocos de algodão?

Sei não...
O céu se faz aqui no caminhar
terreno.

Ao partir, acredita-se ser uma extensão
do lar, das vivências, das experiências.
O céu ou o inferno vem para aquele
que a um dos dois dedica e atrai.

Bem assim, nas ações do amor somos
mais. Mas a natureza não brinca em
serviço, e aliada à vida não deixa nada
passar desapercebido.

É verdadeira escola que não admite
reprovação, a todos no tempo certo
trará a salvação.

É sensato dizer, esta escola chamada
vida, sempre nos leva a aprender
que juntos, uns pelos outros, só temos
a ganhar.

Neste caso a morte só tem a perder,
pois é certo, e para os que creem, é
bíblico, Alguém venceu a morte por
nós.

Por que duvidar então da salvação?

Morte não é algo para se temer.
É passagem para um novo vir a ser.

Como será depois, do outro lado?

Somente chegando lá para saber, mas
não temas, serão consequências do
teu viver.

Ou temas, vai saber...

Mas nunca é tarde para dar novo
rumo à vida, alterando a rota após
a morte.

O exato, certo e concreto é que a
vida sempre existirá. Esta é perpetua,
mesmo que em outros planos, outros
céus, outros lugares...

A oportunidade de ser luz, de ser
estrela é uma constante. E para todos
há um lugar. O brilho só se torna
maior, quando a outros brilhos se
juntam.

Assim, como uma andorinha só
não faz verão, uma estrela não faz
constelação.

Há tempo para tudo.
Nascer, viver, fazer história...
Morrer para este mundo e renascer.

O lugar é a gente quem faz, nossas
escolhas é que nos guiam, as
consequências só Deus quem sabe.

By Adalmir Oliveira Campos
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O silêncio e o psiu


O silêncio e o psiu...
Cabem em qualquer lugar,
e são necessários por vezes,
neste mundo tribulado e
veloz.

Trazem a calma.
Trazem a si.
Levam o pensar para dentro
no epicentro de cada ser.

Trazem calma, levam a relaxar,
e do barulho nos leva a dissociar.

Promove pensar claro. Diante
de situações difíceis promovem
certo bem estar.

E respostas geralmente
surgem para as aflições que os
conflitos turbulentos nos trazem.

A vida é agito.
É velocidade e a todos impulsiona
à frente, e não permite estagnação.

O silêncio tem o poder de parar o
tempo, congelar fatos, conduzir
o pensamento imagem por imagem
e às vezes até em câmera lenta.

As consequências são sempre
aquelas que promovem a paz.

Na vida e no viver neste mundo de
relações não se consegue agradar
a todos, é humano surgirem erros
com consequências a gerar.

Muitas vezes, é no silêncio que a
resposta vem e faz dos erros
aprendizagens, e novas invenções,
possibilidades, e as consequências
são bem solucionadas.

Nestes tempos globalizados e de
muita agitação, nos bombardeiam
de informações, fazem barulho
até com as imagens, e se não
tivermos cuidado, nos vendemos
e nos entregamos até pro diabo.

Acho que é isso que ele quer.
Vive de propaganda enganosa a
roubar o homem e a mulher.

Mas no silêncio, orai e vigiai.
As coisas clareiam e evita-se
muitos ais.

Silêncio é uma forma de amor em
ação que permite uma melhor visão
de si diante do mundo turbulento,
e nos permite separar o joio do trigo,
evitando futuros tormentos.

Amor e silêncio são bons
companheiros que aliados à oração
fazem novas as pessoas e aos teus
corações.

Mas a escolha como sempre é pessoal.
Muitos preferem colocar os fones no
ouvido e aumentar o volume.

Há horas que isto é bom, mas no
silêncio se encontra a paz, a cura e o
bem se instala.

Quando isto acontece o barulho já
não atrapalha, a blindagem permite
o paraíso mesmo em meio ao inferno.

E é no silêncio que se experiencia
este amor verdadeiro, espera-se
que eterno.

By Adalmir Oliveira Campos
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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Ai ai desse ENEM


No ENEM não é fácil meu bem.
É verdadeira prova de resistência.
Será que compensa?

Acredito que sim, se é a oportunidade
da vez.

Mas é preciso muito esforço dos
jovens e isto se adquire desde pequeno.
Não adianta passar de ano de qualquer
modo como impõem os governos.

É preciso aprendizagem real, que vá
além de registro nos cadernos, que
abrigue as vivências, e promova um
bom presente.

"Passar de ano" a qualquer custo
para melhorar as notas às vistas
do mundo, só atrapalha a educação
e o desenvolvimento da nação.

Realmente escola pública só será
decente, quando acolher filhos,
filhas e netos de governantes,
incluindo os do (a) presidente.

Do que adianta passar batido,
e depois cobrar no vestibular,
no ENEM e na vida?

Educação não são somente notas,
são vidas que se transformam,
e vão além de testes matemáticos,
de gráficos, de regrinhas de
português.

Se não melhora a vida, se não
põe por terra a discriminação,
preconceitos e pobreza, de nada
servem, poeiras ao vento.

É do futuro que estamos falando,
não somente de trabalhadores, mas
antes de mais nada, de humanos,
estes simples mortais.

Se não tiverem uma boa base,
que dirão destes quando se
tornarem profissionais?

Se passar no ENEM, tudo bem,
uma faculdade vai fazer, caso
contrário quem sabe, vai ralar
e pagar comendo o pão que o
diabo amassou.

Mas o que importa realmente
é a base que formará estes possíveis
doutores.

Passam alunos por nossas mãos,
que nos deixam espantados, como
serão, quando estiverem formados?
Se empregados, seja onde for, dou
a louca e saio correndo, não me põe
a mão estes tais rebentos.

Diplomas podem comprar,
"passar de ano" sem saberem nada
também...
Mas quem paga o pato somos nós,
os pobres e os ricos neném.

O ENEM é prova de resistência,
e a vida lá fora nos exige isso.
Cada um é obrigado a arcar com
as consequências de seus atos, seja
no mundo, na rua, nos guetos e
além.

Que a escola também seja assim
como um ENEM, e que formem
os que se sobressaírem pelo esforço
próprio, de acordo com as singularidades
de cada ser.

Onde até quem não aprende a ler
por ter uma deficiência possa ter
o seu lugar ao sol, cada caso é um
caso, e a educação deve servir a todos,
e o maior objetivo deve ser menos
desastroso do que esta patifaria de
somente formar pessoas para o
trabalho .

Educação deve formar humanos
livres, críticos, ativos e capazes
de superação e construção de um
mundo sustentável, que caiba no
sonhos de todos.

By Adalmir Oliveira Campos
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Ler alumia os caminhos


As pessoas hoje em dia tem vez...
As oportunidades estão aí.

Mas é preciso esforço.
Alcançar o céu não é para
poucos. Se não alcançam
é por que falta algo.

É preciso lapidar constante.
É preciso auto amor.
Investimento pessoal.
E ler muito... Mas muito
mesmo.

Ler de tudo um pouco,
jornais, revistas, livros de
romance, suspense, ficção,
drama, comédia, e etc.

Ler abre os olhos, alumia
os caminhos, e faz enxergar
mesmo em tempos de trevas
e escuridão.

Traz conhecimento, que gera
sabedoria, que gera cidadão,
que gera cidadania, e o ser
animalesco deixa lugar ao
humano, que não gosta de nada
por debaixo dos panos.

E a humanidade se torna amor,
e o amor se transforma em céu,
e nós nos transformamos em
estrelas e o nosso habitat vai além
da imensidão do universo.

By Adalmir Oliveira Campos
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É o pobre que sustenta tudo isso


É verdade que pobre quando descansa carrega pedra.
Mas pobre é assim mesmo, parece formiguinha e não
consegue parar quieta.

Ser útil a alguém é promover um mundo mais feliz e
melhor.

Quem deras todos fossem assim, não pobres, porque
pobreza não é de Deus. Mas úteis no agir em prol de
um mundo a milênios sonhado e ainda tão distante.

Uma distribuição de renda mais justa seria o ideal, não
que todos recebessem por igual, mas que fossem
valorizados no que possuem de melhor, o seu talento.

Hoje em dia a gente vê somente os banqueiros,
empresários e políticos subindo na vida...

E isso nem sempre é por que trabalham duro, é em boa
parte porque tiram dos seus subordinados o que é justo,
para amontoarem riquezas e se sentirem os donos
do mundo em seus carrões, mansões, iates, viagens
caríssimas e roupas de grife assinadas por grandes
estilistas.

Enquanto isso o "pobre" fica com o trabalho e com os
sonhos...

Este mundo necessita de umas pitadinhas de justiça
de modo que esta deixe de lado as vendas que tapam
os olhos e seja mais justa e igualitária nos tratamentos
e no partir o pão. Sendo imparcial em qualquer situação,
mas que da maioria jamais se tire o pão para que as
minorias vivam à champanhe e caviar.

Um mundo  melhor é possível, a democracia pode até
ser  o melhor caminho, mas livre da corrupção, da
roubalheira e mordomias que vemos constantemente
nos telejornais, as quais abrangem quase a maioria
dos políticos brasileiros, nas várias esferas governamentais.

Se pobre vive com salário mínimo, por que político não
pode o mesmo? Por que tantos benefícios se os salários
são exorbitantes? É jatinho para viagens particulares que
se dizem a trabalho, é dinheiro para terno e gravata, é
dinheiro para moradia, é dinheiro para combustível, é dinheiro
para tantas coisas que a gente fica até confuso e perdido
em fazer tal levantamento.

Só lamento, e a paga que retornam ao povo, só lamúria,
sofrimento e dor, com "esmolas" intituladas bolsas disso,
bolsa daquilo, bolsa de outro aquilo, acolá...

E o povo que se dane...

Que se inverta esta pirâmide, que justiça seja feita, pois
é o povo, é a massa, é o pobre que sustentam tudo isto.

By Adalmir Oliveira Campos
adalmir-campos@hotmail.com
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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Infinito para sempre feliz


Queria o certo para não ter que me comprometer
com o duvidoso.

Mas é difícil dar certo se não fizermos escolhas.

É uma prova aqui e ali, entre A e B, às vezes
entre C e D, até que se encontre o sabor que
mais agrada, um sabor que convém.

Sabor assim que leve às alturas e que faça muito
bem.

Tudo começa na dúvida, nas incertezas, com um tiro
dado no escuro, a escolha.

Às vezes erramos, mas no amor chega-se à derradeira
e considerada melhor escolha.

É quando o coração pulsa mais vermelho e confirma
verdadeiro amor, e o fim já vira começo de uma bela
história.

Certezas que se formam no conhecimento do incerto,
do improvável, que conhecido se faz claro como o dia,
ou escuro como a noite, e somente aí, pode-se decidir.

E o amor é o princípio, meio e fim, a única certeza de
um infinito para sempre feliz.

By Adalmir Oliveira Campos
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Carpe Diem


A vida é essa sequência de rotinas...
Oras monótonas, oras recheadas de
novidades e agitos.

Tipo Facebook, às vezes em um dia
se tem mil curtidas, noutros uns
míseros gatos pingados.

É um vai e volta.
Um sobe e desce.
Verdadeiro parque de diversões em
alguns momentos e desertos em
outros.

O que nos resta é Carpe Diem...
Viva o momento, acolha bem o dia
aproveitando-o ao máximo.

Mas como aproveitar se o trabalho
e contratempos  nos roubam o tempo
e a energia?

É difícil ficar relaxado, se desligar do
mundo que tanto cobra, mas é preciso
para não pirar encerrando aos poucos
o ânimo e a vida.

Tirar um tempo para si, para a família,
para os amigos, mesmo que seja curto,
mas de qualidade, é aderir à longevidade,
verdadeiro elixir da juventude e do ser e
estar bem e feliz.

A vida é esta sequência dinâmica de
acontecimentos, e para acompanhar,
o ideal é estar de bem consigo mesmo,
pois só assim poderá estar de bem com
o mundo naquele abraço fraterno que
promove paz e amor. Sonho possível
de um mundo mais pleno e feliz.

By Adalmir Oliveira Campos
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Ofício de Poeta


O ofício de escrever é bom feito gostoso de se realizar.

São impregnações de mentes que vão além, incluindo
a arte de amar.

São conhecimentos, experiências e histórias...
Registros que vão além da memória e se perpetuam
ganhando vida quando lidos.

Histórias que encontram histórias, e se atualizam.
Histórias que se fundem.
Verdadeiro DNA humano que segue geração a geração.

Não são rabiscos apenas, nem pretensões à superioridade,
são questões de muita humildade no compartilhar de vidas,
histórias e memórias que só acrescentam ao bem pessoal e
consequentemente coletivo.

Com certeza livros são bons companheiros que nos
orientam a sermos bons humanos, bons e verdadeiros
amigos.

Mostram-nos o que é bom.
Mostram-nos o que há de ruim.
Mostram-nos o que convém aceitar.
Mostram-nos o que convém evitar.
Mostram-nos em que devemos lutar e depositar forças.
Mostram-nos as consequências de tudo enfim.

As escolhas são pessoais e estas determinam o fim.
Se o final será ou não feliz, a determinante é pessoal,
embora a coletividade tenha sua parcela na história.

No mais, ir adiante é glória, é fascinante.
Vale a história, a escrita, ofício de poeta,
verdadeiros diamantes.

By Adalmir Oliveira Campos
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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Queria contos de fadas


Queria eu, ai como queria!
É certo que ainda quero
aquele amor que nos ensinaram...
Princesas, príncipes, castelos e final feliz.

Mas a vida se mostra dura, que felicidade é carne
de primeira, enquanto se vive de farinha e rapadura.

Dizem por aí que  o amor e ser feliz é tão pouco, e
por sorte acontece num flache, por um triz, só vê quem
tem aberto o coração, caso contrário passa desapercebido.

Mas não vejo assim e entendo bem, o amor se faz
passo a passo e muitas vezes vem em forma de sapos,
pedras brutas e necessitam o beijo e o lapidar.

Portanto então, o coração vai se acelerando conforme
o ritmo, segue em frente e  o que conta é a caminhada e
não o fim.

Na verdade eu aprendi que nem ao menos existe fim,
ele é apenas o começo mais perfeito, mais feliz, e vem
no tempo certo para cada um.

O romance nem sempre segue em frente, às vezes morre
mesmo vivente.

E ao morrer outros surgem, até quem sabe um dia a sorte
chegue e as almas gêmeas se encontram no fundir-se e no
eternizar-se verdadeiro amor...

É quando a vida toma cor, toma sabor e viver se torna bom,
sendo a si, o primeiro amor.

Na verdade eu queria viver, e como queria e ainda quero,
o amor que nos ensinaram nos tempos de infância.

Onde tudo era possível e o amor era para sempre e o
para sempre nunca se acabava.

Uma imagem congelada, este retrato de tudo bem.
Mas a vida é movimento e eu sigo em frente e nem por
isso tudo vai mal.

A cada dia descubro temperos. Salgo, adoço e apimento.
E o amor segue o ritmo. Esfria, esquenta e pega fogo,
ao seguir em frente.

Verdadeiro conto de fadas às avessas.

By Adalmir Oliveira Campos
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terça-feira, 4 de novembro de 2014

"Eu te amo!"


Eu ouvi a palavra "eu te amo!".
Muitas vezes eu ouvi.

Passou dias.
Passou meses.
Passou anos.

E as palavras se repetiam com
um sorriso, "eu te amo!".

Mas a este amor não mantive
interesse, não quis eu a continuidade,
pois nele faltava a verdade.

As palavras fluíam bem, vinham
como poesias, canções românticas
boas de se dançar a dois.

Mas no dia a dia, as ações com este
amor não condiziam.

Cansei-me de noites vazias.
Cansei-me do buraco ao lado de
minha cama.
É ruim a distancia de quem se ama.

Chega a um ponto que namorar
já não dá mais, a presença é
necessária e o querer é constante.

O cordão umbilical com os pais
devem ser cortados...

A entrega deve ser ao ente amado.

Nem para isso tu serviu.
Aparecia alguns momentos, noutros
não, ficava o vazio, ao ar, ao vento.

Eu só lamento, mas não me fez bem,
tive que pedir para partir.

"Eu te amo", tu me disse.
Mas em tempo não agiu.
Foram somente promessas, foi-se
como as águas de um rio que não
voltam mais.

Em frente eu fui, e continuo indo.
Nem olho para trás.
Quem sabe no futuro eu encontre
alguém que me ame, fale, aja e faça.

O amor é tudo isso, são palavras e
ações e nada mais.

By Adalmir Oliveira Campos
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Inspiração Astral


Das estrelas faço jóias para ti presentear.

Da lua tiro mais e mais oportunidades e
motivos para te amar.

Do sol, calor intenso, me entrego acesso
aos prazeres que a dois é bom demais,
e o corpo tenta se resfriar em suores.

Os astros todos me inspiram, assim 
como você, seu corpo nu ou mesmo 
vestido, tudo me deixa efusivo, eufórico
entre o amor, o gozo e o prazer.

O melhor da natureza com certeza são 
eu e você, e a completude se faz na
entrega e doação.

Sendo assim tão bom, não cabe lugar
para o mal.

O amor  é o antídoto a todo este 
desumanismo espalhado como vírus
pelo mundo.

Não falo somente de sexo e amor 
a dois, e sim o amor a si, amor singular
e o amor aos outros, amor coletivo,
amor plural.

É tipo assim, um viver constante,
Ação de Graças e Natal.

By Adalmir Oliveira Campos 
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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Nas diferenças somos mais


As diferenças sempre existiram.

A natureza é a prova disto, e ela a tudo
incorpora e respeita na busca constante
do equilíbrio.

Não há nada que não seja feito por Deus,
é o que muitos acreditam, é fé, foi dito.

Portanto seja rosa, seja cravo ou multicor,
as diferenças são frutos do amor.

Rosa nasce rosa, não tem opção ou escolha.
É assim sua sina, como então proibi-la de
ser rosa, se esta é sua essência e concretitude?

O mesmo também ocorre com o cravo, com
a azaleia e com a eticétera, e não há na
natureza preconceito e discriminação.

O problema infelizmente está na cabeça do
bicho homem, que se acha o bam bam bam,
e melhor do que os demais.

Na verdade, nesta terra ninguém é santo, e é
o caráter que conta, ou ao menos deveria
contar.

Já o respeito sempre é bom e pede bis.

Seja qual for a bandeira hasteada, sempre haverá
diversidade no caminho, por toda a estrada.

Assim como a rosa e como o cravo, todos cabem
no jardim, o beija-flor visita a todos, inclusive
os jasmins.

Cada uma tem algo a oferecer, é a diferença que
conta e trás sempre novos resultados, e o ganho
é sempre coletivo e muitas vezes para os mais
necessitados.

As bandeiras são diversas, nunca há homogeneidade,
o que realmente conta é  o equilíbrio que se
encontra na heterogeneidade.

By Adalmir Oliveira Campos
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Facinho, facinho


Não sou fácil.

Nem tão difícil assim.

Se passar amor na minha
boca e provar com as
ações... Me conquista
fácil, fácil.

Amor e ação é a senha
que abre as portas do meu
coração.

No amor me entrego todo,
viro fogo, acendo a paixão.

E a entrega se faz completa,
pois aprendi muito do amor,
e sei que quando mais amor
se dá, mais amor se recebe,
e o amor só aumenta.

Amor é feito pimenta, aguça
todos os sentidos, e nada
melhor que apagar o fogo,
no beijo gostoso e nas
mordidinhas ao pé da orelha.

Não sou fácil, nem tão difícil
assim, mas no amor em ação,
fico facinho, facinho...

Não me faço de rogado,
perco a timidez, e no rala e
rola faço gol, encaçapo bola,
e a vida passa a ser tocada
ao ritmo da viola numa moda
sertaneja.

By Adalmir Oliveira Campos
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sábado, 1 de novembro de 2014

Gosto de sabadão


Sabadão tem cheiro de churrasco,
tem gosto de cerveja e coca cola, e
textura de mandioquinha cozida.

Mas há os que veem como bolo
de aniversário, docinhos de leite
ninho e gostosos brigadeiros.

Eu já prefiro juntar tudo e fazer
uma festa, tipo assim inventar
motivos para tal.

Reunir os amigos não é nada mal.
É um se esvaziar dos dias cansativos,
é um dar de ombros para as
responsabilidades e burocracias, um
verdadeiro estar e viver pleno e feliz.

Não que não seja feliz em trabalhar,
trabalhar dignifica o homem.

É que às vezes as exigências do mundo
globalizado e capitalista é tanta que me
sinto no tronco às chibatadas, e nos finais
de semana solto na senzala, livre para
descansar e por alguns instantes pensar
em outras coisas e ter outro foco que não
seja o trabalho.

Por isso, fim de semana ser sinônimo
de festa, de fazer nada, nada, nada.
Ler um livro, namorar, fazer e falar de
amor, ver TV, viver com menos penúria
e dor.

Sábado tem esse jeito de ser, e a gente
dá o jeitinho brasileiro para adaptá-lo
às nossas necessidades pois ninguém
é de ferro.

É neste dia, sempre hora de festa, sem mais
nem menos, bombom sonho de valsa,
pizza e sorvete misto ou de baunilha...

Viver bem o sábado é poder viver bem
todos os outros dias!

By Adalmir Oliveira Campos
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Simples ser feliz


Às vezes para ser feliz não é
preciso fazer nada, nem mover
uma palha.

É só parar e ser.
Ser feliz é algo que acontece
na vida da gente, nas coisinhas
mais simples, como tirar um dia
para não fazer nadinha de nada.

Tomar uma cervejinha gelada
ao lado da pessoa amada.
Comer uma moelinha feita na
panela de pressão com uma
mandioquinha.

Às vezes no silêncio ou num
bom papo com pessoas queridas.

Ou simplesmente não fazer nada,
nem tipo assim, mover uma palha.

Ser feliz é simples.
As pessoas é que complicam.
Ser feliz não tem preço, não se
paga com dinheiro, mas tem muito
valor.

Ser feliz é simplesmente um modo
de encarar a vida e viver, e a
simplicidade aliada ao amor, são
as bases fortes do ser e estar feliz.

Ser feliz é ver o mundo se acabando
e mesmo assim manter um sorriso
por saber que a garantia do céu é
real.

By Adalmir Oliveira Campos
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