Dizem que nada se cria,
que tudo se copia.
Mas até hoje nunca vi
duas pessoas iguais.
São únicas as digitais
das mãos bem como as íris
dos olhos.
O poeta usa as palavras
que já foram usadas
anteriormente, algumas
frases até podem ser repetidas.
Mas cada palavra e frases
ganham novo sentido, se
atualizam, e se adequam
às realidades de cada época,
e algumas ultrapassam eras,
e se perpetuam pois são tão
verdadeiras e sentidas que
se tornam eternas.
Nas artes também ocorre o mesmo.
Mesmo que um artista tente plagiar
a obra de outro, ela recebe novos
traços que mesmo idênticos a olho
nu, se mostram diferentes que original.
A arte, como a poesia, possuem a
identidade do artista e do poeta,
possuem sua história e visão de mundo,
e vão além, se espiritualizam.
Ao contrário do que foi dito, muito
se cria, e a cada dia vem o novo,
e no outro dia de novo e assim sempre
e sucessivamente.
O verbo é infinitamente flexível,
maleável, moldável, elástico, e
imensamente cheio de possibilidades.
Invente, tente, faça arte e poesia,
faça a vida diferente.
By Adalmir Oliveira Campos
adalmir-campos.blogspot.com.br
adalmirolivieracampos.blogspot.com.br
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