As diferenças sempre existiram.
A natureza é a prova disto, e ela a tudo
incorpora e respeita na busca constante
do equilíbrio.
Não há nada que não seja feito por Deus,
é o que muitos acreditam, é fé, foi dito.
Portanto seja rosa, seja cravo ou multicor,
as diferenças são frutos do amor.
Rosa nasce rosa, não tem opção ou escolha.
É assim sua sina, como então proibi-la de
ser rosa, se esta é sua essência e concretitude?
O mesmo também ocorre com o cravo, com
a azaleia e com a eticétera, e não há na
natureza preconceito e discriminação.
O problema infelizmente está na cabeça do
bicho homem, que se acha o bam bam bam,
e melhor do que os demais.
Na verdade, nesta terra ninguém é santo, e é
o caráter que conta, ou ao menos deveria
contar.
Já o respeito sempre é bom e pede bis.
Seja qual for a bandeira hasteada, sempre haverá
diversidade no caminho, por toda a estrada.
Assim como a rosa e como o cravo, todos cabem
no jardim, o beija-flor visita a todos, inclusive
os jasmins.
Cada uma tem algo a oferecer, é a diferença que
conta e trás sempre novos resultados, e o ganho
é sempre coletivo e muitas vezes para os mais
necessitados.
As bandeiras são diversas, nunca há homogeneidade,
o que realmente conta é o equilíbrio que se
encontra na heterogeneidade.
By Adalmir Oliveira Campos
adalmir-campos.blogspot.com.br
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