Queria eu, ai como queria!
É certo que ainda quero
aquele amor que nos ensinaram...
Princesas, príncipes, castelos e final feliz.
Mas a vida se mostra dura, que felicidade é carne
de primeira, enquanto se vive de farinha e rapadura.
Dizem por aí que o amor e ser feliz é tão pouco, e
por sorte acontece num flache, por um triz, só vê quem
tem aberto o coração, caso contrário passa desapercebido.
Mas não vejo assim e entendo bem, o amor se faz
passo a passo e muitas vezes vem em forma de sapos,
pedras brutas e necessitam o beijo e o lapidar.
Portanto então, o coração vai se acelerando conforme
o ritmo, segue em frente e o que conta é a caminhada e
não o fim.
Na verdade eu aprendi que nem ao menos existe fim,
ele é apenas o começo mais perfeito, mais feliz, e vem
no tempo certo para cada um.
O romance nem sempre segue em frente, às vezes morre
mesmo vivente.
E ao morrer outros surgem, até quem sabe um dia a sorte
chegue e as almas gêmeas se encontram no fundir-se e no
eternizar-se verdadeiro amor...
É quando a vida toma cor, toma sabor e viver se torna bom,
sendo a si, o primeiro amor.
Na verdade eu queria viver, e como queria e ainda quero,
o amor que nos ensinaram nos tempos de infância.
Onde tudo era possível e o amor era para sempre e o
para sempre nunca se acabava.
Uma imagem congelada, este retrato de tudo bem.
Mas a vida é movimento e eu sigo em frente e nem por
isso tudo vai mal.
A cada dia descubro temperos. Salgo, adoço e apimento.
E o amor segue o ritmo. Esfria, esquenta e pega fogo,
ao seguir em frente.
Verdadeiro conto de fadas às avessas.
By Adalmir Oliveira Campos
adalmir-campos.blogspot.com.br
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