Não bastam palavras.
Pode-se dizer quantas vezes forem necessárias,
e de infinitas maneiras.
Sem ação, poeira ao vento.
O giro do cata-vento se faz através do doce toque
do vento, ou às vezes através de uma intensidade
um pouco maior.
Mas para o cata-vento girar e girar, é preciso o sopro,
o verbo em ação. Seja numa carícia suave ou intensa, ou
no toque que perpassa sobre o cata-vento e o faz girar.
O amor é assim, faz girar a cabeça, faz girar o coração,
mas só se torna mais forte e saudável quando se põe
em ações.
Amor dinamismo.
Amor que se conjuga.
É verbo, é cerne, começo e fim.
É beijo na boca, é beijo na nuca, é beijo pra todo lado.
É abraço amoroso, é abraço fraterno, é abraço que
sempre faz bem.
É um deitar a dois e viver intensos momentos entre quatro
paredes, bem como andar a dois, a três ou mais com
bons amigos.
É um sentar na calçada ao entardecer e ver o por do sol
e em seguida o brilho das estrelas a iluminar o céu azul
cobalto meio Prússia.
A paisagem alegra os olhos.
Viver a paisagem alegra o coração.
Mergulhar na paisagem reaviva a alma.
E o amor está por trás de tudo isto.
Não numa foto desbotada num porta retrato qualquer,
nem gravado em VHS ou HD, mas vivo na lembrança
que sempre faz o coração se agitar e se alegrar, por ter
vivido ou por estar vivendo um grande amor.
O que a mente guarda na lembrança, é o que tem significado,
o que tem importância, o que passa pelo coração.
No mais ela deleta, abafa, amassa e feito papel embolado
lança fora no subconsciente, do contrário seria motivo para
loucuras.
Não esta loucura saudável de se entregar por amor, e arriscar
viver um contos de fadas, o qual nem sempre terá finais felizes,
mas que trás belas histórias com gosto de querer repetir.
E o replay se faz atualizado no amor que segue até após a morte.
By Adalmir Oliveira Campos
adalmir-campos.blogspot.com.br
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