O bom da chuva, é que ela oxigena o cérebro.
Ela move neurônio por neurônio.
Ela mexe em cada gaveta do inconsciente,
subconsciente e do consciente da gente.
Trás à tona lembranças que queremos esquecidas.
Trás à tona lembranças que queremos sempre lembrar.
Faz com que reflitamos sobre a vida.
Em cada gota que cai.
Na enxurrada que se vai.
Aja coração meu Pai.
Ás vezes é até difícil conter o choro.
Às vezes nos falta o ar nas gargalhadas
solitárias.
Às vezes nos pomos a escrever, a conversar
sobre tudo isso que mexe lá dentro e de
certo modo mexe aqui fora também, pois
reflete em nosso dia a dia, cada pensar.
O bom da chuva, é que ela oxigena o cérebro.
E nesse oxigenar que realiza reviravoltas por dentro,
nos leva a seguirmos em frente, renovando
as ações e o viver, coisa estranha de se dizer.
Mas como a chuva faz renovar a natureza, nos
renova também, mesmo que não sejamos
molhados diretamente o corpo.
Este molhar dos olhos já nos aduba e renova.
Nos faz querer deixar brotar sementes adormecidas,
e fazer novos jardins sobre a velha vida, que se faz
nova no germinar que se faz no despertar do
pensamento consciente que a chuva nos trás.
Esse crer que vapores voltam a ser água.
Essa concretude natural.
Nos fortalece a fé de que tudo é possível.
E assim como a chuva, os sonhos adormecidos
podem ser tornar reais e promover a vida
em dignidade, a qual buscamos, como a água
da chuva na enxurrada busca o rio, o rio
o mar e o mar os oceanos.
Nós no reflexo que a chuva proporciona,
buscamos a nós mesmos, neste despertar,
neste conhecer a si mesmo no amor, que por
sua vez busca o encontro com o outro e
junto ao outro a Deus, onde somo
Um só UNIVERSO.
By Adalmir Oliveira Campos
adalmir-campos.blogspot.com.br
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