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quinta-feira, 27 de março de 2014

Que sufoco - Crônica


Estava eu na correria do dia a dia como sempre.
Digo como sempre, pois sei que esta é a rotina de muitos
e muitos brasileiros e brasileiras por aí.

Saí de um dos meus trabalhos, pois tenho dois, peguei a moto, e fui para o outro. 

Vai daqui, vira dali, trânsito enfurecido. A cada dia as pessoas estão mais impacientes, intransigentes e "loucas" no trânsito, então todo cuidado é pouco.

Chego no segundo trabalho, este, à noite, por volta das dezoito horas. Estaciono a moto na rua e entro para a escola para assinar a folha de ponto, e depois quando o portão abrir, guardar a moto dentro da escola, pois deixar na rua, é incerto que a encontre quando sair do trabalho, pensei. 

Como de costume, fui para a biblioteca, abri a porta, acendi as luzes, abri as janelas, ajeitei as revistas e livros nos lugares, repus os livros faltosos no mostruário, liguei o computador, busquei minha água no bebedouro. 

E de repente coloco as mãos no bolso e nada de chave. 

Pensei "meu Deus, esqueci as chaves na moto, quando eu chegar lá será que vai estar no lugar? Nossa como posso fazer uma coisa dessas sou um idiota mesmo.

Ao sair desesperado olho para a porta da biblioteca e minhas chaves lá. Quase morri de rir, nem me lembrava que as chaves de casa e do trabalho ficam no molho de chaves da moto.

Guardei a moto, e trabalhei tranquilo graças a Deus,
tinha-se passado o susto.

By Adalmir Oliveira Campos 
adalmir-campos.blogspot.com.br

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