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terça-feira, 30 de maio de 2023

Quem somos nós, na cesta de frutas maduras? As podres, ou as saudáveis?

 


Hoje pela manhã, ouvi uma comentarista falando sobre que, só se ajuda quem quer ser ajudado, 

que não se deve ferir o livre arbítrio de ninguém, e concordo com ela, exceto quando ferem a lei e a constituição, 

ou fazem mal a si e aos semelhantes, pois nestes casos, perante à mesma lei e constituição, pode-se agir em socorro compulsório.

A fala ia muito bem, até que a mesma falou sobre uma parábola da fruta podre em meio a frutas sadias em uma cesta, 

a qual, não me recordo de ter lido na Bíblia, muito menos, atribuída a Jesus, como ela afirmou,

tendo uma vaga referência no livro de Amós, mas em um contexto bem diferente, onde as frutas podres, são os donos do poder em manipulação e escravização das outras, 

já, a mesma, disse sobre, o velho ditado onde relata que uma fruta estragada estraga as outras quando em contato com estas,

e quando se fala de frutas, não deixa de ser uma verdade, mas e quando se trata de pessoas, seria uma verdade? 

Teria o mal, mais força que o bem?

Nós influenciamos e somos influenciados o tempo todo, 

não tem como negar, mas quando temos em nós, bem estruturada as nossas raízes e somos conhecedores de nós mesmos, e estamos conectados com nossa essência e caráter, 

muito dificilmente nos deixaremos ser influenciados negativamente, ao ponto de “apodrecimento”, ou ficar igual a, 

e acredito, o seja, com qualquer outro semelhante.

Se a pessoa não melhora, se não busca mudança de vida, se não se preocupa com a reforma íntima, existem “enes” fatores que a impedem disto, 

desde a não prontidão, crenças limitantes, feridas emocionais e traumas não curados e não superados, 

falta de recursos internos e externos para enfrentamento de conflitos e problemas, 

bem como resolução, repito, um estado de não prontidão, e se afastar, por vezes, é a melhor opção, 

e talvez, estar ao lado, dizendo, estou aqui se precisar, é o máximo de bem que se pode fazer.

Esperar o tempo do outro!

Tentar ajudar aos outros sem que peçam, ou invadir a vida alheia impondo-lhes mudanças para as quais não estão preparadas,

desrespeitando seu livre arbítrio, e estar ao lado, não é se deixar apodrecer pela fruta, como dizem, que está podre, 

é se comprometer e tomar parte, por invadir o espaço alheio, e ao que não lhe compete, tornando-se cumplice,

ou parte, nas consequências oriundas da ajuda prestada sem consentimento ou sem ter sido pedida.

A vida, é sobre cada um cuidando de seu jardim e de seus telhados de vidro, e assim,

a humanidade vai fluindo de forma mais saudável e promissora, sem estragar o jardim de ninguém, 

ou muito menos, quebrar telhados uns dos outros, ou o próprio.

Cada um tem seu tempo de amadurecimento, até os anjos não respeitam isso e deixam de interferir quando necessário? 

Não é porque estão “apodrecidos”, que são abandonados, 

e sofrem a ação do tempo e das consequências das ações, das formas de pensar, das formas de agir, das formas de sentir, das formas de agir, das formas de reagir, 

até que o aprendizado ocorra e venham o tempo das mudanças.

Na verdade, não são abandonadas por Deus, nem pelos anjos, e protetores espirituais, estes estão do lado, 

esperando que peçam ajuda ao reconhecerem que precisam “mudar de vida”, 

e sair do estado de podridão, é se permitir sofrer uma linda metamorfose, onde nada se perde, e tudo se transforma!

Se a outra fruta, saudável, apodreceu ao encostar na fruta que estava podre, acredito, neste contexto, 

que não foi o outro que a apodreceu, 

mas esta que se comprometeu e se meteu onde não devia e acabou apodrecendo, 

não respeitou os limites e individualidade do outro, 

nem seus tempos de não prontidão, de não amadurecimento interno, ou que sofresse as metamorfoses necessárias,

ou tomando parte no processo que cabia ao outro.

Ser luz e sal, não é invadir espaços e vida alheios e querer impor-lhes formas de pensar, de sentir, de ser, de estar, de agir ou de reagir, 

exceto, se fora das leis e Constituição que regem sua Pátria.

Em se falando de cestas de frutas, todas vão apodrecer um dia, perdendo assim sua vitalidade, vitaminas, sais minerais e utilidade para o que se prestavam, 

e se falando de frutas, sim, retirando as podres, dá-se uma chance para outras maduras, durarem um pouco mais, 

mas em se falando em seres humanos e espirituais encarnados, funciona da mesma maneira?

Acredito que não! 

Não foi à toa que, didaticamente falando, fomos postos, bons e ruins, capazes e incapazes, competentes e incompetentes, sábios e ignorantes, violentos e pacíficos, ordeiros e não ordeiros, etc., etc., 

semelhantes com semelhantes, e não iguais, para que, 

aprendessem uns com os outros, tanto com a luz, tanto quanto, com as trevas, 

e não temos nós, todas elas, luz e trevas?

Precisamos ressignificar antigos ditados e parábolas, as mesmas serviram a um tempo, a um espaço, 

que já não existem mais, fogem às evoluções e progresso que tivemos nos últimos milênios, e mais recentemente nas últimas décadas,

e a cada dia mais, caso contrário, persistiremos em erro continuamente.

Não estamos em um cesto, estamos em um planeta, considerado por muitos, a Mãe Terra, da qual viemos e para a qual retornaremos,

exceto nossas consciências/almas, que retornaram “ao pó” das estrelas.

Não somos frutas maduras, estando algumas sadias e outras podres, 

se o fôssemos, pela lógica, tirando ou não as podres, todas teriam o mesmo fim, apodreceriam, 

mas com nós, seres humanos, amadurecimento, é o oposto do que ocorre com as frutas, 

é um ponto considerado saudável, onde se passou por muitas vivências, adquiriu-se experiência, alcançou-se muitos conhecimentos, 

e entrou-se numa fase que foge à da inocência e ingenuidade das crianças, adolescentes e jovens, 

e já não se comete tantos enganos e não se deixa a tanto se enganar, 

e a tendência é dar continuidade em frutos mais bons, e plantio de sementes mais saudáveis às próximas gerações.

Somos geradores de frutos, que se bons ou ruins, vai depender de onde temos o foco, o olhar e o coração.

Por Adalmir Oliveira Campos

Talvez seja rebeldia...

 


Sabe, alguma coisa está muito falha nesta tal meritocracia.

Sobre meritocracia, ou mérito, diz-se, de acordo com o google, 

ser a "ideia de que as pessoas devem se destacar não com base na classe social de seus pais, 

mas com base em suas próprias conquistas — em quão produtivas e habilidosas elas são," 

e muitos, tratam a fé, religião e espiritualidade pelas mesmas ideias, 

baseando em esforços de serem ou não bons e santos, 

o que, em ambos os casos, despertam sensações de sucesso, vitória, prosperidade, riqueza, céu, aos que se sobressaem, 

e despertam sensações de insucesso, medo, vergonha, culpa, fracasso, perda, miséria, pobreza, inferno, aos que não se sobressaem.

A gente vê tanta gente que faz o serviço pesado, e por vezes, sujo, no literal da palavra, que veste a camisa, 

dá o seu melhor, e a cada tempo se veem se dando mais e mais, e nada de retorno. 

O que não faz uma baixa auto imagem, baixa autoestima, sentimentos de inferioridade, culpa, medo e vergonha?

Manipulação na certa!

Aos que não saem do lugar, que estacionam, como justificativas pelas constantes cobranças, pelos fracassos e insucessos,

dizem que não estão sabendo investir, como se lá tivessem tido educação financeira que lhes ensinasse isso, 

ou ainda, se a vida corrida e precária permitisse tal luxo.

Eu tenho estado com os pés atrás em muitas teorias, as quais dizem ser da prosperidade, da atração, 

dentre outras, que parecem somente funcionar para o que pode nos acontecer de negativo, e há quem diga que isso é vitimismo!

Mais de noventa porcento dos bilhões de pessoas no mundo, na pobreza, na miséria, se daria somente, por não estarem fazendo por onde?

Não poderia ser, uma criminosa, e má distribuição de renda?

Claro que tudo tem o seu ponto positivo, mas nem tudo que tem seus pontos positivos podem ser levados ao pé da letra, 

em sua literalidade, não foi assim com o fascismo?

Se olharmos bem, a Bíblia tem questões onde deixa a entender que apoia escravidão, xenofobia, LGBTfobia, capacitismo, preconceito, discriminação,

apoia o machismo, aceita a mulher como submissa e abaixo dos homens, como se fosse um ser menor, 

bem como crianças, as quais não tem voz e nem vez, 

e ainda apoia a violência física, verbal e emocional como forma de educação, 

dentre tantas outras coisas absurdas e negativas.

Só para lembrar, foi escrita em sua maioria, por homens, e muito do que escreveram, vai de encontro ao que era considerado correto ou errado, 

diante de preceitos morais, éticos, de caráter e leis da época, 

muitas destas, ditadas e editadas, por líderes políticos, comerciantes, elite da época, religiosos, dentre outros que detinham o poder,

 e mantinham o Status Quo, ora vigente.

Estes sobes e desce na vida são interessantes até certo ponto, 

mas quando somos jogados constantemente pelo que não podemos controlar, nestes abismos que parecem sem fundo, 

o jogo perde toda a graça, já dissemos várias vezes, que sobrevida não é vida!

Trabalhe mais, dizem, faça o que os outros não estão fazendo, vista a camisa, exerça seu cpf na empresa em que se encontra, como se fosse seu o CNPJ, 

durma menos, dedique mais tempo em prosperar, estude mais, dedique-se mais...

E a música que não deixa de soar revoltante, é que o de cima sobe, e o de baixo desce, 

que o rico, a cada dia fica mais rico, e o pobre, a cada dia fica mais pobre,

E o motivo todo mundo já conhece, esse trem de meritocracia, não passa de conversa pra boi dormir.

O capitalismo, como o conhecemos, nos incapacita em nossa humanidade,

e em nosso viver em humanidade, bem como seres espiritualizados e "evoluídos".

Onde semelhante devora semelhante, como estando numa selva cheia de feras selvagens, e sobrevida é o que impera, 

demonstra que quem não tem feito por onde, é o próprio sistema, 

o qual, não cabe em mundos melhores, como ao qual estamos em trânsito, para de regeneração.

Não se pode usar a mesma cartilha de um mundo de provas e expiações, em um mundo de regeneração, 

isso nos leva a um caminho longo pela frente, de ressignificação de nosso passado, 

rumo a um futuro onde todos tenham seu direito ao sol garantidos.

Mérito e meritocracia, também não vale, chega de colocar estrelinha na testa, 

de fazer testes de laboratório com seres humanos e espirituais, 

não nascemos para sermos manadas a serviço de seus senhores, 

e diga-se de passagem, nem para termos senhores, a não ser, sermos senhores de nós mesmos.

Por Adalmir Oliveira Campos

Sobre perseguição aos Cristãos e Inversão de Valores

 


Muito se ouve dizer de perseguição aos cristãos, em sua maioria, de denominações religiosas tidas como evangélicas.

A questão que levanto, é de onde tiram tais pensamentos/entendimentos, que estão sendo perseguidos?

Que querem destruir sua fé, crença, dogmas, suas famílias, colocando-os, como se vivessem experiências reais de perseguição e morte, como foi feito no início do cristianismo.

É uma dissociação da realidade tamanha, que encobre as próprias vistas dos mesmos, 

com névoas, escamas, traves, e os vestem de hipocrisia, como que lobos vestidos de cordeiros, 

a mudar histórias em seu favor, enquanto algozes, se fazem de vítimas, numa inversão de valores, por vezes incomensuráveis.

O que os leva a repetirem feitos desumanos, cometidos nas grandes perseguições e guerras político/religiosas.

Veem bruxas em tudo que é contrário aos seus modos extremistas de viver, vir a ser e estar no mundo.

Fica o convite à leitura, sem julgamento, e livre de armas, pois caso contrário, de nada valerá a reflexão!

Sempre gosto de deixar claro, que não são todos, os cristãos evangélicos, e que não se pode generalizar, 

pois, há os mais conscientes, progressistas, que aliam ciência, evolução humana e espiritual, 

às suas práticas e vivências diárias, num buscar cotidiano de se espelharem nas práticas do Cristo, 

e não levando o que está escrito em um livro, de forma literal e impensada, sem reflexão, sem questionamento...

Indo em direções contrárias às leis de amor, como às leis de olho por olho, dente por dente, 

bem como, 

de lançar olhares aos ciscos dos olhos alheios, apontar dedos, julgar, condenar e punir, como se deuses fossem, 

ou talvez, donos de toda a verdade, poder e autoridade sobre os semelhantes.

Verdade seja dita, verdade seja questionada, verdade outras surjam sobre verdades já existentes, 

que se permita ressignificação, maturidade, entendimento, luz sobre tanto preconceito e discriminação.

Fundamentalismo religioso adoece, aleija, cega e mata!

Qual o conceito de perseguição? Já deram um google pra saber, ou leram algum outro dicionário? 

Pois é, para não se alienar, é preciso estudar, buscar conhecer a fundo, vamos lá?

Perseguição  significa, o ato ou efeito de perseguir, o que dentro da sociologia entende-se também por intolerância contra algum conjunto, organismo ou grupo social, 

o que na verdade, pode acontecer, por parte da sociedade, não sendo bem vistas, algumas igrejas ou comunidades cristãs fundamentalistas, conservadoras, 

que se aliaram à política, principalmente as de extrema direita, 

com visões distorcidas da realidade, de seus semelhantes, tendo seus grupos entendidos como algo que deve ser seguido ou imposto à toda a sociedade/humanidade, 

como uma única verdade ou verdade absoluta.

Ou seja, há questionamentos por parte da sociedade, de um modo geral, pelo modo operante destas práticas religiosas e seitas,

mas, sendo respeitadas perante as leis e Constituição, o livre culto, em sua maioria, 

sendo raro, perseguição, julgamento, condenação e punição por parte de outros setores da sociedade, 

instituições religiosas, cristãs e não cristãs, que, muito pelo contrário, geralmente, e constantemente, atacadas e perseguidas por questões fundamentalistas destes.

Comunidades LGBT’s, Grupos Feministas, Negros, Mulheres, Ativistas dos direitos humanos, órgãos outros, 

que são veementemente perseguidos e combatidos, muitas vezes, com sangue nos olhos, 

com desejos de morte, com olhares julgadores, normatizantes, homogeneizantes, condenatórios e punitivos.

A dita inversão de valores, que cegos não veem, e que se dizendo cristãos, no pensar, no sentir, no agir, no reagir, em suas expectativas impostas aos semelhantes, 

o fazem como verdadeiros anticristos, pondo-os na cruz e infernos e de ponta cabeça, diga-se de passagem!

Sendo assim, cegos a conduzirem outros cegos, e se unindo, cegos, cegando quem tem tido as vistas curadas, 

e chamando Às Boas Novas, 

às reais reformas íntimas, mudanças reais interna e externas, 

a partir de de si mesmas, num cuidar dos próprios jardins e telhados de vidros.

O que muito falta, é amar a Deus acima de todas as coisas, e a próximo como a si mesmos, 

e em excesso, o querer cuidar dos telhados de vidro alheios, bem como de seus gramados, 

sendo atualmente, toda a problemática e conflitos semelhante a semelhante.

Por Adalmir Oliveira Campos

Em crédito, até quando? Cansei, Aff!!

 


Me pergunto, se viemos todos em crédito, em dívidas pretéritas, ou se viemos em débito, livres.

A maioria das religiões nos dizem que nascemos pecadores, que viemos em dívida, 

e o que nos diz as ciências da atualidade e correntes espiritualistas mais progressistas?

O Status Quo, sob o qual vivemos, adora que tenhamos tal visão, 

tiram proveito, manipulam, escravizam, e põem a culpa em Deus, no Diabo.

Tais questionamentos me trouxeram à lembrança, uma parábola pronunciada, como muitos atestam, por Jesus Cristo, 

a do filho Pródigo, onde se alude ao Pai, ao próprio Deus, e ao filho, tua criação, feita à tua imagem e semelhança.

Você deve se lembrar desta parábola, onde o filho pródigo, pede sua herança, e sai mundo afora a desvendar o mundo, 

conviver com pessoas diferentes das de costume, conhecer outras culturas, crenças, hábitos...

E ele recebeu a sua herança, e sabendo ser amado, que tinha um lugar seguro, seguiu em débito, seguiu em paz!

Uma aventura, prazeres, novas aprendizagens?

Entendo esta parte da parábola, como nosso pedido para encarnarmos neste orbe, uma escolha por conhecer e experienciar algo novo, 

algo diferente, que gere novos aprendizados, novos entendimentos, ressignificação de tudo que fora experienciado até tal momento.

Autorizado, num mergulho, entra-se neste mundo, um mundo de infinitas possibilidades de aprendizado, de crescimento, de evolução.

Mas a estadia aqui, não é como sob os olhos do Pai, está-se sujeito às mazelas dos semelhantes e do mundo, 

e para explorar,  o que não fazem? 

Despem-no, inclusive da própria dignidade, do auto valor, da auto estima, de uma vida de herdeiro, 

a uma vida de devedor, e o que resta, a não ser vergonha, culpa e medo?

Deus Dono de Tudo, nós herdeiros, e devedores? Vai entender!

São tantos pesos, estes, que Jesus chamava de fardos, tanto apontares de dedo, tanto julgamento, condenação, punição.

E como querer céu, como querer voltar para a casa do Pai, como querer deixar essa terra, que se tormou imunda, feito chiqueiro, 

pois, assim, nus, sem status, sem grana, sem poder, todos, como porcos se tornam, 

se sentem, se veem, e vivem e convivem em sobrevida a qual acreditam merecer?

Viemos em débito, e nos colocam em crédito, em dívidas, nos tirando de nós mesmos, nos distanciando de nossa essência, 

vir a ser, vir a estar, ser e estar, com promessas de um sonho dourado, ou sonho americano, 

e nos invadem de sonhos, de desejos, de expectativas, e onde isso tudo nos leva?

A psiquiatria e a psicologia, hoje em dia, tem muito o que fazer, 

muito serviço a prestar, pois foram tantas pérolas aos porcos, que se lambuzaram todos, 

e a falta toma conta, e o que domina, a não ser culpa, medo, vergonha, sobrevida?

E continuam, repletos de culpa, atirando pérolas aos porcos, pois se veem como tal, sem salvação, sem céu, sem esperança, sem fé.

É muito trabalho duro para tirar tantas crenças negativas, tantas crenças invalidantes, de não merecedores, de não dignos, 

que chiqueiros e porcos, parecem a melhor opção, a melhor escolha, que voltar pra casa.

E o Pai, Todo preocupado espera! 

E o que torna longa a distância a não ser o medo, a culpa, a vergonha?

Ele vai me julgar, Ele vai me invalidar, Ele vai balançar a cabeça negativamente e dizer “eu avisei!”, Ele vai julgar, Ele vai condenar, Ele vai dar as costas, Ele vai punir, 

e inferno, ou céu, são as medidas, e para onde vou, a não ser inferno, devido a tantas dívidas?

O que resta a não ser miséria, mendigar, comer com os porcos?

E o Pai, todos os dias, olha por aquela porta, todo saudoso e entre lágrimas, e os filhos que ficaram não entendem, 

não entendem que aquela é a ovelha que se perdeu, 

se perdeu na culpa, no medo, na vergonha, e se permitiu as margens da sociedade, os becos, 

os vãos por baixo dos viadutos, os vícios, a pulsão de morte, e não existência.

E o Pai? O Pai espera, pois enviou mensageiros dizendo sobre as Boas Novas, 

de que estava lá, de braços abertos, dizendo que nada se tinha ou tem a se temer, 

pois não há nada a perder, se não, a condição que os levou à tal situação.

Tem festa, tem novilho novo pra assar, tem banho, tem roupas novas, tem anel pro dedo, e a paga por todas as dívidas.

Já foi pago, disse-nos Jesus!

Lembra, Ele enviou o Bom samaritano, pagou a hospedagem, pagou os cuidados, e disse que pagaria o que fosse além das moedas já deixadas, 

nada a dever, nem a quem culpar, apontar os dedos, julgar, condenar, punir.

Tem tanta gente encarnada e desencarnada cheios destes medos e culpas, 

tentando salvar, sem terem entendido que não há o que salvar, pois salvos todos estão, 

e cegos, contribuem com o sistema que os mantém em escravidão, aprisionando, 

dizendo que ainda há muita dívida pra pagar, sendo que, já estão em débito a faz tempo.

E o Pai, o pai espera que todos acordem deste sonho ruim...

Por Adalmir Oliveira Campos

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Não Somos bolinhas de metais sofrendo em experimentos científicos, ou somos?

 


Estranho, como algumas pessoas usam de estudos de física e ou outros, para normalizarem e levarem à aceitação o sofrimento, 

como que, fosse este, ordem, norma e lei para evolução humana e espiritual, atravéz de altos e baixos da vida, 

sendo muitos dos entraves e conflitos, postos uns aos outros,  pelos próprios semelhantes.

Sendo pai contra filho, filho cobtra pai, visinho contra vizinho, e assim por diante.

Não seria o viver em si, o grande desafio? 

Não seria um destes, o motivo de termos sido "criados" à imagem e semelhaça de um Deus, 

o que, diga-se de passagem, significa que somos a imagem e semelhança um dos outros?

Ou ainda, de termos nascido para viver em sociedade, em sendo interpendentes uns dos outros?

O inferno, são os outros, e nós também, quando raciocinamos assim, 

em darmos continuidades de fazedores de sofrimento nas vidas de nossos semelhantes e nossas, 

quando, em verdade, éramos para sermos facilitadores da vida uns dos outros e nossa, 

mestres e alunos, alunos e mestres uns dos outros.

A vida se estrutura assim, em sofrimentos, ou a estruturamos assim, em dado momento da história, 

e tentamos convencermos uns aos outros e a si mesmos, que sempre foi assim, e deve permanecer assim, 

como que, fosse ordem ou mandamento Divino?

Afirmam, diante de suas "observações científicas," que o ser humano precisa ser resiliente como um bambú, ou pedra bruta de diamante, ou como uma ostra, ou como um carangueijo, ou como uma serpente, 

tolerando fricção, grandes ventanias, trocas de cascos e de peles, sofrendo imensa dor, para daí, ser extraído o seu melhor, 

como se fossem estes, humanos espirituais, conforme, os de outra natureza.

Ter um parente difícil, ou um colega de trabalho que só sabe tirar a paz do ambiente e causar conflitos, 

ou um político corrupto, pior sem eles, é o que se ouve muito, não é verdade?

Tem que ser sofrido, tem que ser difícil, tem que ser doloroso, tem que sofrer pressão, ter que seguir arroxado, tem que suar sangue...

Dizem que se aprende muito com a convivência com estas pessoas extremante tóxicas e abusivas, 

e negam que, muitas pessoas chegam ao ponto de sobrevida ou auto extermínio por consequência de tais convivências.

Doenças diversas, como depressão, ansiedade, transtornos emocionais, mentais, da personalidade, 

decorrem de abusos, de negligência, do abandono, da mentira, das injustiças, de traições, dos enganos, das humilhações, etc., 

E nem sempre, as pessoas que partem desta existência, saem ilesos, ou curados de tantas feridas ou traumas, 

o que dá continuidade, ou descontinuidade de céus ou infernos vividos neste plano terreno, que seguem, estruturados em suas consciências,

e vidas futuras.

Como aprender a ser resiliente, a ser paciente, a ser compassivo, a ser respeitoso, a ser misericordiosos, a perdoar, a amar, etc., sem o sofrimento, sem os conflitos, etc.?

São argumentos que se ouve no dia a dia, oh vida, oh céus, oh azar!

Nascer parece mais castigo e punição, que dádiva, 

e o presente, em determinados momentos, mais maldição, que bençãos.

Foi mais um destes testes que vi hoje pela manhã, mas que se forem vistos de outros pontos de vista, dão margem a vários entendimentos e interpretações,

e acredite, seres humanos não se comportam como uma bolinha de metal sendo solta e impulsionada por uma base/pista reta, linear, 

ou numa base/pista cheia de lombadas, ou melhor, altos e baixos, 

muito menos como um diamante sob o labor de um designer de jóias e pedras preciosas, 

nem como uma ostra engasgada com um cascalho, que de tanto sofrer, vomita pérolas, 

muito menos com um carangueijo ou uma serpente, que à medida que crescem, tem que passar pela dor de romperem as velhas roupagens e se aderirem às novas.

Claro que, sofreremos efeitos de morte e ressurgimento, nascer e morrer são constantes na existência, 

à medida que formos progredindo, evoluindo, metamorfoseando neste eterno vir a ser e vir a estar, 

enquanto seres humanos e espirituais que somos, mas, não necessariamente, necessitamos passar por este tipo de dor e sofrimento físico, 

ou de assédio sexual, moral, negligência e outras violências, causadas por pessoas, tóxicas, abusivas, invejosas, perversas, etc..

Não sei se foi possível você imaginar a cena, vou tentar descrever melhor nas próximas linhas.

O rapaz tem duas pistas, ou rampas, à sua frente, sendo uma linear, ou seja, em linha reta, 

tendo o ponto de partida e o ponto de chegada, com uma breve curvatura, no ponto de partida, descendo, no ponto de chegada, subindo, 

e a segunda pista, ou rampa, com os mesmos pontos de chegada e de partida, só que, cheia de altos e baixos, dando a parecer mais longa que a primeira.

Ao soltar as bolinhas, ao mesmo tempo e velocidade, a primeira, 

da pista linear, chega ao final mais lentamente, e ao subir pelo ponto de chegada, retorna lentamente em direção ao ponto de partida, e logo para o ponto de chegada e assim, sucessivamente até parar, 

enquanto a que foi pela pista cheia de sobe e desce, ganhou mais impulso e velocidade, chegando ao ponto de chegada mais rapidamente e em maior velocidade, 

fazendo o mesmo retorno rapidamente, e demorando um pouco mais para parar.

Do ponto de vista do rapaz que fez a experiência, a bolinha que foi pela primeira pista, a linear, seguiu em menor velocidade e tempo, 

bem como, parou primeiro, ou seja, não atingiu os objetivos, estagnou.

Já a segunda, sofreu maior pressão, aumentou a velocidade, sendo impulsionada pelos altos e baixos da pista, 

e foi e voltou mais vezes, aprendendo assim, na visão dele, um pouco mais, 

e alcançando os objetivos, ou indo além, nas idas e voltas, ou algo parecido, 

ou seja, na visão do mesmo, é preciso desafios, impulsos, sobe e desce, certo “sofrimento”, dificuldades pelo caminho, 

uma não linearidade, para fazer o mesmo trajeto, alcançando mais rapidamente os objetivos.

Mas sob pontos de vistas diferentes, ambos conseguiram chegar ao ponto final determinado, 

e após chegar ao ponto determinado, a “chegada”, a bolinha que foi pela linha linear, não precisou fazer o retorno sucessivo até à linha de partida e retornando à de partida, 

o que pode ser caracterizado também sob o entendimento de que fez o percurso e alcançou seus objetivos sem tanto “sofrimento”, 

não sendo preciso repetir a experiência várias vezes, porque seguiu seu ritmo natural, em velocidade contínua e constante, sem grande percalços ou interrupções, 

já o segundo, chegou mais rapidamente ao ponto de chegada, 

mas, pelos percalços, interrupções, sob e desce, se cansou, se esgotou, adoeceu, fez mal feito o trajeto, 

e precisou retornar várias vezes e somente depois terminar a tarefa, levando um maior tempo para parar.

Não sei qual ponto de vista se aproxima mais da verdade, 

mas sob o ponto do amor, alivia-se fardos, cura-se doenças, leva-se a enxergar, leva-se a caminhar e dar passos em frente, 

leva-se a sentir melhor, leva-se à libertação do medo, da culpa, da vergonha, 

se abrem o céu, e se despedem do inferno, 

e todos cabem, pois semelhante atrai semelhante, se agrupam, se ajudam...

Por Adalmir Oliveira Campos

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Sou Homem/Mulher de bem! A hipocrisia em se dizer Cristão. Pela busca de sermos bons!

 


A hipocrisia dos que se dizem cristãos, mas agem feito verdadeiros Anticristos, 

tem sido crescente ao longo da história, e este crescimento tem encontrado terreno fértil no medo, na culpa, na vergonha, 

de almas simples, que não se encaixam neste orbe, no modo como a sociedade tem se organizado, num dizer "homem/mulher" civilizados, 

muito distante do humano, em um viver em humanidade.

A maldade corre solta, ainda, em nome de Deus, num fazer inferno na vida uns dos outros, sem falar que, nas próprias vidas em questão, 

visto que, a falta de autoconhecimento, conhecimento do outro, sentimentos de vazio, não pertencimento, de não amor, de não validação, 

de eternos seres errantes e pecadores, mergulhados em sentimentos de que são indignos e merecedores dos julgamentos, condenação, e punições “eternos”, fortalece tais crenças.

Pessoas tem sido armas em punho, engatilhadas, prontas para atacar e contra atacar, 

em tendo ouvidos para ouvir e escutar, e não ouvirem e nem escutarem, olhos para ver e enxergar, e não verem ou enxergarem, sentidos para sentir e perceber a realidade exterior a si, e em si, e não sentirem nem a perceberem, 

não a entenderem, não a compreenderem, muito menos, a natureza de como tem sido conduzida a civilização humana desde os primórdios, sob efeito de cortina de fumaça, jogos de ilusões, sombras, luz, fogos, pão e circo.

Feito ratinhos de laboratório, entendem, os “senhores do mundo”, estas massas, 

e assim, a conduzem a bel prazer, nos morde e assopra, em estímulos e respostas, cujo ganho das migalhas, os leva a um contentamento primário, a satisfazer as necessidades básicas de um modo precário, 

embora, entendidos como suficientes, conforme as crenças, os entendimentos, a educação/doutrinação a que são/foram (somos) expostos.

Primeiro, falsa sensação de liberdade, depois água e comida, uns joguinhos, entretenimento, distrações, 

e viver se torna esta constante busca da felicidade, uma busca de estar no topo da pirâmide, fazer parte dos que estão por cima, e de caça, a caçador!

Não admitem que o mundo está enfermo, pois extraem do mesmo, todos os seus recursos, e fazem o mal uso, em satisfação egoísta do que lhes satisfaz o ego, fugindo às responsabilidades dos monstros que criam, 

e crescem como uma bola de neve a rolar montanha abaixo, e quem vai sentir o impacto, se não Todos, bem como o solo, do qual, subtraem o sagrado?

Ser Cristão hoje em dia, é trabalho hercúleo, e não me vem falar que sou muito pessimista e ou negativo, 

quando na verdade, tenho buscado ser realista, jogar luz, onde poucos querem enxergar, ou ver, pois a escuridão lhes nega as vistas, 

o que, sugerem não suportar, pois é tamanha as desumanidades, as atrocidades, as barbáries que ainda existem mundo afora, que deixaria muitos adoecidos, em choque.

Ser cristão, é questão que vai além de escolha, requer vontade, requer conhecimento, requer fé, esperança, requer ação e transformação diária, requer ir além das aparências de ser de bem, 

ou seja, requer bondade genuína, sem olhar a quem, livre de interesses e ou trocas, escambos egoístas em nome de Deus, quando não, com o próprio Deus, Universo, etc..

Ser Cristão, vai além das paredes das igrejas, dos templos, dos centros espíritas, de denominações outras, 

é regra para o dia a dia, livre de máscaras, não importando os contextos, com quem se relaciona, num fazer diário, no trânsito, no lar, no trabalho, etc..

Sem que para isto, se perca a individualidade, a própria personalidade e subjetividade, essência/alma, o que nos torna únicos.

Não é coisa tão simples, como dizer eu “creio”, ou orar, cantar hinos ou salmos, 

é um buscar entrar nas sintonias, nos modos de pensar, de sentir, de criar, de agir, reagir do grande Universo/Deus, buscando uma harmonia com o mesmo, em si, com os semelhantes, com a morada corpo, e terra que por hora habitam.

Não matar e amor, são duas regrinhas Universais, que tem sido mal entendidas a milênios, mal compreendida, mal validada, mal respeitada, não aceita, mal aplicada, e o que se vê em contrapartida? 

Uns contra os outros e contra si mesmos, em autodestruição, em dinâmicas adoecidas, destrutivas, de julgamento, condenação e punição, 

como se Deus, fossem, e se o próprio Deus, não o faz, porque, nós, semelhantes a Este, pequenos, ainda alheios a tanta coisa, ignorantes, diria ingênuos, nos colocamos em tal posição?

Um mundo onde não se pode confiar uns nos outros, muitos, nem em si próprios, por medo de retaliação, por medo de traição, por medo de ser ferido, abandonado, rejeitado, traído, invalidado, humilhado, injustiçado.

E quantos, com tantas feridas ainda abertas, traumas não superados, não ferem aos outros, e a si próprios,  num revelar a própria dor, como que, um pedido de socorro, alguém que cuide, que olhe com olhos de ternura, de acolhimento, de validação, 

assim, como homens e mulheres feridos, moribundos, à margem do caminho, à espera de samaritanos nestes próximos, semelhantes, que os veem como algo ou alguém de outro mundo, 

que passam e seguem adiante, e logo se esquecem, sem o mínimo de amorosidade, respeito, compaixão, empatia...

Sempre brinco, que os fariseus de outrora, encarnaram todos nos tempos atuais, os quais vivemos, e ainda se entendem como os fariseus de outrora, 

colocando os não fariseus, em fila, em ordem, rumo ao calvário e cruz, os Cristãos, que por vezes, nem conhecem a Cristo, mas o vivem, como se Cristo fossem, 

e são perseguidos como o próprio Cristo o foi, por não se adequarem ao Status Quo, o qual, querem manter vigente.

Se julga, se condena, se pune, se deseja o mal do outro, pena de morte, etc., pode-se dizer qualquer coisa, menos ser de Cristo, ou ainda, ser Cristão.

Por Adalmir Oliveira Campos

Evolução humana é estática, e pode ser ser mantida pelo viés conservador e reacionário?

 


Fala-se muito em progresso, em evolução espiritual e humana, 

mas na realidade, na prática, infelizmente, vê-se que há muitos conservadores, reacionários, 

num querer eterno de remendar trapos velhos em tecidos novos, e é sabido a milênios, que chega uma ora em que não é possível remendos, 

ou seja, torna-se necessário tecidos novos, ou melhor, feito com matérias primas mais atuais, modernas, com tecnologias que impactam nas transformações necessárias aos seres espirituais e humanos, 

novas linguagens, novas formas de experienciar a existência, de ver as coisas/situações, 

modos de dialogar consigo, com o outro, com o meio ambiente, o Todo, integrando assim, num respeito, admiração, aceitação, validação, acolhimento, fraternos, saudáveis.

Pessoas conservadoras, reacionárias, descartam questões, experiências outras, científicas, teorias evolucionistas, evolucionais, como as de Charles Darwin, 

negando que, desde os primórdios da civilização humana, seguimos, nos transformando, metamorfoseando, geração após geração, o que é inegável, não evoluímos, e o progresso não ocorre de forma isolada, 

é um Todo complexo, que em certo momento, ignora a individualidade dos seres, como que, fossem todos, um ser simbiótico, único, num pensar, num sentir, num agir e reagir, e assim, sendo contrários à individuação e individualidade das partes que compõem este Todo, 

uma personificação/individualidade e subjetividade, que negam, que colocam como errônea, pecaminosa, e pra conter, criam crenças limitantes, opressoras, como que, esta individuação, desenvolvimento destas essências, esta continuidade evolucional, fosse um equívoco, um erro, 

e são instalados mecanismos de culpa, medo e vergonha, verdadeiras grades invisíveis, com intuito de impedir manifestações  destes, aprisionando, comunicando inverdades de que as coisas sempre foram assim e assim devem ser, e sempre serão,

usando para tanto, na maioria das vezes a religião e o nome de Deus, num conter das massas, nestas metamorfoses naturais, que, de um modo ou outro, acontecem no decorrer dos anos, 

e enquanto podem, seguram, atrasam tais progressos, em uma busca insaciável de lucrar/ganhar, tirar proveito em cima destas massas, controladas por estes, como meras marionetes!

O crescente aumento de síndromes, transtornos mentais, transtornos de personalidade, dentre outras “anormalidades”, são indícios de que, as novas gerações, espíritos encarnados nestas novas roupagens/gerações, 

não fora “projetados” para viver e conviver com um mundo e pessoas que não entendem este salto “quântico” pelo qual tem passado a humanidade, efeitos colaterais de querer manter à força, um rio que corre constantemente em direção ao mar, 

e não tem como voltar atrás,

é necessário ressignificar o passado, eliminar estes sentimentos e crenças limitantes impostos, enfraquecendo e extinguindo sentimentos de culpa, de medo, de vergonha, e despertar para um entendimento mais fraterno, amoroso, compassivo, de perdão, de ascensão do humano e espiritual, 

a tanto, aprisionado, manipulado, impedidos de viverem sua autenticidade, espontaneidade, subjetividade, essência, vir a ser e estar no mundo, o que, é algo não estático, fluído, e necessitam continuidades neste fluxo e fluidez.

Táticas de colocar uns contra os outros, implante do medo, culpa, vergonha, tem funcionado por milênios, pois pessoas em tais estados de entendimento, relacionais, experienciais, insalubres, 

tendem a aceitar a subjugação de forma passiva, como uma rã, ou sapo, postos em uma panela com água sobre o fogo brando, aquecendo, e sendo cozidos lentamente, num ambiente cômodo, agradável, relaxante, prazeroso, 

que no fim, civiliza o ser humano, quando, na verdade, o ideal, seria humanizar, espiritualizar, .

e assim, seguem, ainda, sob instintos competitivos e animalescos, com poucas diferenças dos animais, os quais, dizem serem irracionais.

Quais os sintomas de uma sociedade, Status Quo adoecido, insalubre? 

O que podemos fazer para entender, acolher, aceitar, validar, cuidar, curar, reestabelecer a saúde e continuidades salutares dos seres encarnados, espirituais e humanos que somos?

Outra cousa que precisamos entender, é sobre significado de Boas Novas, postas por Cristo, Jesus, 

a ser difundida por toda a humanidade, num aliviar de fardos e num tornar as convivências mais harmônicas, fraternas, acolhedoras, amorosas, respeitosas, 

que se baseiem e se fortaleçam em pensares, sentir, agir e reagir, nestas leis Universais, as quais, tem o amor como pedra fundamental, base, alicerce.

O Cristianismo tem sido usado como arma, assim como os livros ditos sagrados, fortalecendo os senhores do mundo, enfraquecendo mais e mais, as bases da pirâmide, 

dando continuidades a ganhos, pelos que ficam no topo, e até quando, ficarão à mercê das migalhas, aqueles que mentem toda esta estrutura?

Muito se fala de fazer na terra, a vontade de Deus, um assim na terra como é no céu, e será, que é tudo isto que temos vivenciado, o espelho?

Um dos livros mais conhecidos do espiritismo, o Nosso Lar, relata uma dimensão que se estrutura no não julgamento, no acolhimento dos espíritos desencarnados, um destes “céus”, o qual, Cristo, Jesus, foi nos preparar, 

onde a dinâmica de convívio, é meio que socialista, não no sentido que o sistema impõe, onde um trabalha e sustenta um que não trabalha (capitalismo), 

e sim, onde cada um se desenvolve, cresce, evolui, sem diminuir ou excluir o outro, que não atingiu o mesmo estado de maturação/ prontidão, 

ou seja, sem julgamentos, mas, sem deixar os mesmos em situação conflituosa e de sofrimento, tendo estes, uma renda básica, cuidados, proteção, acolhimento amoroso e fraterno.

É um sistema livre, ou que busca libertar da culpa, do medo, da vergonha, num entendimento de que tudo o que nos vem, é pra bem, e que, cada experiência vivida, é fundamental para o crescimento e evolução do Todo, 

a partir das partes que o compõem, que vão se integrando à medida em que se entendem melhor, em sua essência, identidade, personalidade, essência, subjetividade, e a necessidade de integração com este mesmo Todo.

Vivemos em constante processo de vir a ser e estar, seja no mundo físico, ou nos planos astrais, e negar isto, é negarmos a nossa própria verdade, bem como a verdade de tudo, do Todo.

Por Adalmir Oliveira Campos

É preciso falar sobre depressão, ansiedade, transtornos e outros

 


Desde sábado, pela madrugada, tenho me sentido melhor em relação ao humor e à disposição, com um pouco mais de energia, 

o que para mim, é como um aliviar de fardos momentâneo (espero que dure muito).

Desde meados de julho/agosto de 2022, 

tive que procurar um médico psiquiatra, 

pois somente com a sessões de terapia, não estava conseguido permanecer estável, no que se refere à regulação de minhas emoções/mente, 

com um crescente aumento da irritabilidade, afastamento/isolamento social, pensamentos acelerados, tédio, vazio, sentimentos e pensamentos de inutilidade, 

ruminantes, em sua maioria, catastróficos, de melancolia e nostalgia.

A apatia tornou-se frequente e bem aparente, cansaço extremo, esgotamento das energias, 

chegando ao ponto de ficar o dia todo jogado no sofá, isso, sem falar das dores no corpo, juntas, que mais pareciam cortes com uma gilete, fobia social, mania de perseguição, 

dentre outros,  o que, desde final de setembro, tem me impossibilitado ao trabalho, prejudicando minha relação com meus semelhantes.

Poucas pessoas, as mais íntimas, próximas, ficaram sabendo do ocorrido, 

e é necessário saberem, pois, muitas vezes, em sofrimento, levamos aos que nos são próximos ao sofrimento também!

Por isso, a importância de comunicar, pois, assim, passam a entender o que faz parte do transtorno, e o que faz parte de mim, de minha essência, 

e saberão lidar melhor, quando me virem em um momento de irritabilidade, impulsividade, compulsão, uma total desregulação emocional, 

e poderão me auxiliar melhor nos processos de cuidados e cura, bem como a si mesmos, não sendo esponjas, não se deixando influenciar.

A muito tempo, venho tendo uma depressão severa (Maior), que vai e volta, bem como fases de mania, tendo momentos em que fico mais estabilizado.  

Na última consulta, diagnosticado com TAG - Transtorno de Ansiedade Generalizada, 

e depois de mais de dois anos com uma nova profissional em psicologia, com a abordagem da psicologia TCC - Terapia Cognitivo Comportamental, 

tenho, apesar das recidivas, tido melhoras e menor sofrimento psíquico/emocional, longe do ideal, mas a caminho!

Fiz terapia e tratamento com psiquiatra por anos, (o que não foi feito na infância e adolescência), e mesmo assim, não tinha visto melhoras, estabilização e regulação da emoções, 

um viver conflituoso internamente, não visto socialmente, e até nos espaços mais íntimos, por ter colocado no decorrer de minha história, uma máscara de que “tá tudo bem”, 

máscara esta, que acreditei ser parte de minha verdadeira essência e ser, e quando mais usada, mais infernos e fardos na vida cotidiana, internamente e externamente.

E porque escrever, falar sobre isto? Vitimização? Atrais a atenção? Ter ganhos secundários, se sentir acolhido, querido cuidado? 

(Talvez sim, inconscientemente, fazemos tantas coisas, não é verdade? Adoecer, de acordo com alguns estudiosos, em psicanálise, 

é buscar o colo que não se teve, que foi negado, ou que foi ganho em chamadas de atenção, em dores menores, na infância, em situações semelhantes, o que se repete na fase adulta, sendo uma falta, uma ferida, ainda não sanada/ curada).

Você pode estar se perguntando sobre as máscaras, ainda, num não entendimento do que nos convidam a ser, em um viver de hipocrisia, seguimos:

Desde a infância, somos naturalizados, doutrinados ao sofrimento, num acolhimento do mesmo, de modo que este, passa a fazer parte do cenário, do texto, do contexto, script de vida.

As invalidações na infância, nos forçam ao uso das máscaras, e são coladas com Super Bonder!

As invalidações, nos faz entender que a vida é sofrida mesmo, que ter dor no corpo, depois de um dia exaustivo do trabalho é normal, que ter pensamentos acelerados, insônia, certa irritabilidade, impulsividade, dentre outros aspectos abordados anteriormente, 

é falta do que fazer, é falta de Deus, é má educação, ou foi mal educado, é ser nervosinho, é chorar por qualquer coisa, é ser brutinho, é ser pirracento, é ser tagarela, é ser espicula demais, é ser entrão, é ser impaciente, é (ser...), a lista é grande.

Crianças não sabem regular as emoções, precisam de um adulto saudável, que as eduque e as ensine, de modo amável, acolhedor, validante, 

em que a criança se sinta vista, amada, validada, segura, respeitada, e infelizmente, não é o que se tem passado de geração a geração, o que vem gerando, a tempos, uma sociedade, embora com certa civilidade, com pouca humanidade, 

doente, ansiosa, depressiva, triste, interrompida em seus processos de vir a ser e estar no mundo, em sua melhor fase, num viver a própria essência e ser com naturalidade e nudez de máscaras/hipocrisia.

Ter uma rede de apoio é fundamental para o tratamento de transtornos mentais, de personalidade, e outros, que, se não tratados, sofrerão continuamente, 

a cada tempo mais e mais, agravando e complicando o quadro/quadros, bem como a vida dos que lhes são próximos,

incapacitando para a vida, relações interpessoais, para o trabalho, etc..

Ainda existe muitos mitos e tabus à cerca das doenças, transtornos, espectros, traços, síndromes, etc., mentais e de personalidade, cujo entendimento vago, carregado de preconceitos e teor discriminatório, baseados em estereótipos, experiências relacionais conflituosas e mal sucedidas, 

colocam estas pessoas como de difícil convivência, acesso, abusivas, tóxicas, 

o que, em parte, sem tratamento e rede de apoio habilitada/entendida/consciente, pode ser verdade/realidade, 

mas não de todo, pois, um tratamento eficaz, coloca estas pessoas em parâmetros considerados aceitáveis de “normalidade”, ou seja, em estado regulado de suas emoções, pensamentos, sentimentos, etc..

Coisa de preguiçoso, falta de Deus, querer chamar a atenção, querer fugir ao trabalho ou às responsabilidades enquanto adulto, se fazer de vítima da sociedade, querer viver às custas dos outros, do governo, etc., 

são coisas que se ouve com certa frequência, bem como, é falta de vergonha na cara, é falta de colocar vontade/força, esforçar, é só pensar positivo, é só colocar uma música alegre, é só não ligar para o que os outros falam, 

é espiritual, é coisa de espírito obsessor, é por causa da transição planetária, remédio pra que, psicólogo e psiquiatra é só pra jogar dinheiro fora, se está passeando, é porque está bom, se está passeando, pode trabalhar,(...), 

e nada acrescenta, ou ensina, muito menos, ajuda.

Isto tudo desencoraja mais e mais, pessoas em desregulação emocional, em estados de ansiedade, depressão, e outros, a melhorarem, 

pois as invalida, as desrespeita, desperta nestes, o sentimento de falta, de erro, de culpa, de medo, de vergonha, 

e os força a colocarem máscaras de que está tudo bem, podendo assim, chegarem a extremos de autoextermínio.

É complicado pra quem está em situação de sofrimento emocional, pois, por não se ver ferimento aparente, 

como um braço quebrado, por exemplo, não dão a mesma atenção e acreditam que não merecem e não dão a devida atenção, e os cuidados necessários, como o fazem e lesões aparentes.

Um braço quebrado, pode ser diagnosticado aparentemente, caso uma fratura exposta, intensidade da dor, por raio X, etc., 

mas as doenças/transtornos, mentais/psíquicos/emocionais/de personalidade, não, e isso gera muitas complicações. 

Só para melhor entendimento, um braço quebrado, com cuidados em tempo, bons profissionais, com uma boa rede de apoio, a depender da pessoa, 

vai se curar em pouco mais de um mês, mas isso difere de pessoa para pessoa, alguns, por descuidos, por fatores outros, como uma infecção, etc., exige maiores cuidados, por vezes, 

uma cirurgia, recolocar o gesso, etc., podendo levar um tempo maior para se curar, o mesmo, acontece com as doenças/transtornos,  mentais/psíquicos/emocionais/de personalidade.

E é complicado, estas pequenas melhoras podem vir seguidas de recaídas, pode ser uma fase de mania, etc., 

pode ser um efeito placebo, pode ter uma continuidade, ou estabilização do quadro, não tem como presumir quando vai melhorar, assegurar a volta ao trabalho, atividades cotidianas, etc..

Cada pequena evolução e progresso, são pequenas vitórias/conquistas a serem comemoradas, 

ontem, por exemplo, consegui dar uma faxinada na casa, lavei roupas, fiz minhas refeições de forma regular, consegui mexer com as plantas/organizar um pouco o quintal de casa, 

hoje pela manhã, caminhei, arrumei cozinha, e estou aqui, a escrever este texto, que espero, possa ser útil a alguém que esteja passando por adoecimento semelhante, e ou familiares e amigos destes .

Você, rede de apoio, vibre por cada conquista de seus queridos e queridas, 

eles já carregam um peso muito grande nas costas, assim como o mestre Jesus disse aliviar os nossos fardos, 

façamos que O Mesmo, exerça este aliviar de fardos em nossos semelhantes através de nós.

É preciso, e urgente, retirarmos dos vocabulários de nossa existência, relações, afetos, tratamentos, cuidados, etc., 

os preconceitos e discriminação, somos semelhantes e quer queiramos ou não, o Deus que habita em um, habita no outro, ou melhor, habita em todos.

O melhor remédio, continua sendo o apoio das pessoas amadas,  o acolhimento, o respeito, a validação, o abraço sincero, as trocas de afetos e relações saudáveis, 

uma construção de ambientes saudáveis, onde haja reciprocidade em bons tratamentos e atenção, amor, compaixão, fraternidade, humanidade.

No meu caso, acredita-se que não exista cura, pois foi o modo com que minha personalidade se estruturou, 

mas, tenho visto luz ao fim do túnel, ao que, considero de grande alegria, pois, a cada tempo, tenho vivido, apesar de tudo, de todos, de muitos, não generalizando, 

um céu em meu viver, num querer distante do passado experienciado, mas um querer de um passado bem entendido, curado, superado, ressignificado, 

numa construção saudável de presente e futuro, a curto, médio, e longo prazo.

Transtorno de Personalidade Borderline e Transtorno de Personalidade Bipolar, bem como, comorbidades tipo Transtorno de Ansiedade Generalizado, Depressão Maior, 

são os infernos diários a serem combatidos, lembrando que, as pessoas não são o transtorno/transtornos, 

é preciso separar a pessoa do transtorno, evitando assim, demonizar estas pessoas, estigmatizando, bem como fomentar inverdades, em denegrindo-as, 

por certas atitudes e comportamentos, que, em dado momento, foram causados por consequências destes transtornos, o que requer empatia, amorosidade, respeito, compaixão, perdão, etc., para entender.

Fala-se muito de amor e amar, mas tem faltado muito fazer, e menos falar, céu, é algo que se constrói dia a dia, e inferno também, onde está nosso foco, coração, olhar?

Por Adalmir Oliveira Campos

Os Dez mandamentos dos ditos cristãos da atualidade

 


Sinceramente, não sei qual bíblia sagrada, algumas pessoas, ou melhor, muitas pessoas que se dizem cristãs, tem lido, 

coloquei até em letra minúscula, pois, não se parece em nada com as que eu leio, será sobre olhares bons e olhares ruins?

Se fôssemos redigir os dez mandamentos destes ditos cristãos, na atualidade, como seria?

Jesus tinha resumido a todos os mandamentos, em somente dois: 

“Amar a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo, como a si mesmo”, mas não é o que se vê na realidade.

O que vemos, geralmente, é muito julgamento, condenação, punição, colocação de pessoas à margem social, num cada um por si, 

e talvez, a depender se têm ou não muitos pecados, e graus destes pecados, (se é que existem graus de pecado), um Deus por Todos.

Voltando aos dez mandamentos dos que se dizem cristãos na atualidade, lembrando que, não estou generalizando, 

ou seja, por parte de algumas pessoas (dezenas de milhares) que se dizem cristãs.

01 - Amar a Deus acima de tudo e com Ele, ir contra todos os pecadores;

02- Por minha salvação, que caia mil à minha direita e dez mil à minha esquerda;

03- Perseguir, julgar, condenar e punir quem não segue a Bíblia, como nós julgamos ser o certo, a verdade;

04- Ajudar somente quem é da congregação, a única e verdadeira;

05- A paz de Cristo é dada somente a quem é da congregação, a única e verdadeira;

06- Não dar de comida, nem esmola a quem passa fome (pois isso contribui para que permaneçam na miséria, pobreza, e não busquem melhorar);

07- Não perdoar os pecados mais de uma vez (ou seja, voltou a pecar, condenar e punir);

08- Bandido bom é bandido morto (sem misericórdia para assassinos, “traficantes” e abusadores);

09- Destruição à todas as religiões (principalmente aquelas que não comungam os mesmos princípios, crenças, dogmas, etc.);

10- Não há escapatória, no fim, somente os escolhidos, ou seja, “nós” (dizem eles), seremos salvos, 

(então, não adianta se esforçarem, o fim do mundo está próximo, e adoraremos ver vocês no inferno).

Pra falar a verdade, daria dezenas, de centenas, de milhares, de novos “dez mandamentos”, destes ditos cristãos da atualidade.

Quando se diz perseguição aos cristãos, acredito, que seja, um chamamento a questionarem a sua fé, as suas mentes, as suas emoções, o seu pensar, sentir, agir, reagir, 

frente ao mundo e frente aos seus semelhantes, pois, infelizmente, o que se vê, na verdade, 

não passam de santinhos do pau oco, os quais, Jesus chamou de hipócritas da fé, da religião, do mundo.

Hoje, acordei com o pensamento à época em que Jesus esteve neste plano, encarnado, como um de nós, como um semelhante, 

e desde então, me vi escrevendo este texto, num chamamento à reflexão, não como imposição de verdades e dogmas absolutos, 

sou um ser humano e sei o quanto posso ser falho no dia a dia, 

tenho conhecido minhas capacidades de ser trevas e minhas capacidades de ser luz, 

e preferido os caminhos da luz, sem negar aos descaminhos que existem, embora, não executados, de minhas sombras.

Como saber se sou bom ou mau, se não reconheço em mim esta dualidade? 

O que tenho de bom e exerço, e o que tenho de mau, e deixo de exercer?

Jesus, é Aquele que anda além das cercas, vai atrás das ovelhas, 

as quais, muitos dão por perdidas, estas, que são postas, por uma maioria que se diz santa e saudável, à margem da sociedade, 

mais antigamente, isoladas nos montes, nas matas e florestas, nas cavernas, etc.,

excluídos por não seguirem as normativas de um sistema adoecido, de relações e vivências com gente tóxica e abusiva, 

e ou, por vontade própria, ou obrigadas, foram postas à margem  da sociedade, 

e por vezes, por aceitarem a verdade que são, a verdade que estavam, a verdade do vir a ser e vir a estar no mundo, e em suas relações semelhante a semelhante.

Jesus, é Aquele que anda além das cercas, das margens, vai e acolhe, vai e busca o que há de melhor naqueles que foram excluídos, 

vai e consegue ver  o que pode admirar naqueles, vai e respeita, e ama, e valida, e abraça, e cura, sem olhar a quem, 

a que classe ou família pertencia, se tinha ou não ouro ou prata, se eram prósperos ou miseráveis...

Quem é livre, se é obrigado a fazer algo para sobreviver?

Lembrei-me dos leprosos à época de Cristo, tidos como os impuros da sociedade, 

e como se fossem culpados de tal condição, tido como maldição, ou erros de vidas pretéritas, ou trazidas por herança de seus antepassados.

E quantas religiões não pregam tais doutrinas? 

E aja culpa, medo, vergonha, vibração em energias densas e nada sutis.

Assim, não é bem mais fácil manipular e subtrair-lhes, inclusive, a dignidade humano/espiritual?

Eram tão julgados, condenados e punidos com exclusão do círculo familiar, religioso, social, de um modo geral, 

já postos a viverem no inferno que julgaram a eles, merecimento, colocando-os em condição de morte, mesmo ainda em vida.

E o que Jesus fez à época, diante destes? 

Só consigo ver o mesmo falando um vem cá, e o mesmo olhando atentamente nos olhos do leproso (dos excluídos) e falando, eu te vejo, eu estou aqui, você me vê? 

Eu te acolho, você é meu irmão, é meu semelhante, eu amo você, como você é, como você está, eu entendo as suas dores, eu vejo teu sofrimento, 

eu te tiro do abandono, vem comigo, sê curado, se respeite, se ame, se valide, você também é filho de meu Pai, etc.,

não consigo ver Jesus agindo diferente!

Tenho certeza que muitos pensaram, mas Deus é Justo, ou ainda, 

Jesus disse vai e não peques mais, e blá, blá, blá, para justificarem a hipocrisia tão viva em seus corações.

E não fazem assim os maus, não são bons com os seus, enquanto com os outros são maus, 

não amam aos seus, não respeitam aos seus, não acolhem aos seus, não validam aos seus, etc., 

o que não se dirá dos que se dizem bons?

Sem falar, que tem o perdoar setenta vezes, sete vezes, ou seja, um perdão além de nosso, ainda vago, entendimento.

Somos seres espirituais encarnados, alguns iniciando sua jornada, outros já bem adiante, outros, já quase no fim.

Não tem como tratar a um e outro, de mesmo modo, alguns, ainda são bebês, crianças, ao que se refere ao amadurecimento humano/espiritual.

E seres espirituais e humanos, estão sujeitos a erros e a acertos, 

e muitas vezes, terão que errar para aprender a acertar, e a quem cabe julgar, a não ser o próprio Deus?

Não foi o que nos disse o próprio Jesus, que nem Ele tinha esta autoridade para julgar?

São egos tão adoecidos, grandes como as Torres de Babel, pena não saberem o tamanho da queda que os espera!

Eu, cá, com meus pecadinhos e pecadões, prefiro ainda, o mandamento proferido por Jesus Cristo : 

“Amar a Deus acima de todas as coisas (não inclui pessoas) e ao meu próximo como a mim mesmo”, 

e diga-se de passagem, não é fácil não, mas aí, já é pano pra manga de outros textos.

Por Adalmir Oliveira Campos

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Quebrando silêncios

 


Sei da minha ignorância a respeito de tanto, muito do que compõe este Todo mal compreendido, mal interpretado, mal posto, mal divulgado

em explicações que mais escurecem o entendimento, que os clareia, 

embora, de uns tempos pra cá, tenho buscado me afastar de lugares onde me disseram ser o melhor pra mim, lugares estes onde se fala de Deus, mas que não vi Deus, 

tão somente homens e mulheres falhos, como eu, como você, cheios de arrogância, arrogância que também tive, e por vezes tenho, 

de achar que sabem muito, que estão em condições melhores espiritualmente, materialmente, 

e assim, em direitos de se colocarem como julgadores da vida alheia sob títulos de ajuda ao próximo, de propagar o Evangelho, de levar as Boas Novas, 

que diga-se de passagem, de Boas Novas não têm nada, mais ainda, nestes tempos, que para alguns, é tido como fins dos tempos, 

com visões, entendimentos, divulgações (divagações) apocalípticas, e para outros, um pouco mais amena, e não tão menos violenta, agressiva, desnorteadora, 

de um planeta de provas e expiações, em fase de transição para um planeta de regeneração.

Um piorar para melhorar, uns pro céu, outros pro inferno, noutras visões, uns ficam, outros vão para mundos melhores, outros, para mundos de vibração ainda semelhante a este, que estamos deixando para trás, ainda de provas e expiações.

E tudo o fazem em Nome de Deus, em nome do Cristo, Jesus, das divindades, dos santos, dos anjos...

E por vezes, ouso perguntar, ouso questionar, e não encontro respostas que me satisfaçam em relação à minha encarnação atual, no entendimento de mim mesmo, de Deus, de meus semelhantes, deste planeta que ora habito.

Alguma coisa parece não fazer sentido, e sou leigo em tantas coisas, ciências, filosofias, etc., 

e mesmo que queira acompanhar este processo evolucional, que beira ao transcendental, jamais será possível, de acordo com tais entendimentos.

Em terapia, na última sessão, eu falei com a psicóloga, que buscarei um sentido diferente do que me foi posto através de doutrinação e ideologias diversas, 

na educação primeira, com meus familiares, amigos, na igreja, na escola, na universidade, etc., 

na busca de um entendimento que me pareça mais saudável, diante de tudo que, tendo em base, minhas crenças, meu caráter, entendimento de Valores Universais, 

me levem a ser uma pessoa melhor, bem como a estar melhor comigo mesmo e com meus semelhantes, 

caso contrário, que sentido tem, seguir esta sobrevida, feito Lázaro a esperar pelas migalhas que caem das mesas dos que “estão acima,” 

ou melhor, são vistos assim e se colocam assim, à altura de seus egos adoecidos.

Tanta luta, privações, sofrimentos, ralar de ostras, etc., para ser reprovado, ou ter sempre este sentimento de medo, culpa, vergonha em relação à salvação ou não salvação?

Se são vibrações mais sutis que nos põem em transformações constante a rumo destes céus que nos tem sido preparados, por que ainda, cultivo destas sensações e vibrações tão negativas e baixas?

Falam muito de reencarnação (não que eu não acredite, ou duvide), 

de Carmas, de leis de causa e efeito, etc., e eu me questiono e questiono os locais, livros sagrados, doutrinas, tudo que pude presenciar, experienciar, conhecer, 

se tudo, realmente, tem o aval de Deus/ Universo/ Força Maior/ Bem Absoluto/ Amor, etc., dentro de um plano maior, 

onde, tramitam situações, por vezes catastróficas, como medidas de “castigo/ lição/experiências outras, 

a título de crescimento, evolução e progresso, neste vir a ser e estar que se faz constante, contínuo, “eterno”, ou foi maquiagem, jogo de ilusões, 

pão e circo inventado para controle e manipulação das massas, a que, tenho dado mais crédito nos últimos tempos.

Um plano, um jogo, onde somos postos uns contra os outros, enquanto eles se divertem, se enriquecem, desfrutam da vida, do bom e do melhor, às custas de tanto sofrimento e tanta dor.

Este sistema piramidal mais se revela torre de Babel, massas confusas tentando alcançar o topo, numa luta contra si mesmos, os outros, 

Um topo onde não há Deus, mas homens de carne e osso, que se acham o Tal.

Dizem que não há vítimas e nem vilões, que tudo faz parte deste dramalhão entendido como plano, mas não seria o que querem que acreditemos? 

Não seria esta a verdade a ser revelada, negada nesta divulgação em massa de tanto terror, como que, 

uma cortina de fumaça, um desvio do foco, um prolongamento de tantas inverdades que tanto impõem fardos, pesos, sofrimentos no mundo e nas pessoas, seres vivos outros?

Depois de tanto sofrer nas mãos destes manipuladores, classes dominantes, dominadoras, 

vivendo por vezes, verdadeiros infernos, ainda terem que reencarnar a título de provas e expiações, a título de aprendizagem, a título de ralar ostras, às custas de tanto sofrimento, como os vividos pelo próprio Cristo, Jesus, 

bem como tantos escravos, crianças, mulheres, negros, indígenas, minorias outras, que vem sofrendo no decorrer da história?

É uma história louca que parte do princípio da meritocracia, e quem mais batalha, mais sofre, mais tem perrengues na vida, são os que menos lucram, ganham, prosperam, vivem dignamente, 

e ainda saem como os culpados de todos os infortúnios, e em busca de defesa, em seus questionamentos, são postos como vítimas, e ainda saem como os loucos da história, 

com sentimentos relutantes e vívidos de medo, culpa, vergonha, e de cabeça baixa num continuar que parece eterno de sim sinhô, sim sinhora.

Dizem que sou petulante, revoltadinho, e tanto mais, que já nem ligo, 

o importante é eu estar bem comigo mesmo, com meus semelhantes e com este Deus, que eu ainda creio, estar longe disto tudo que dizem ser causado por Ele, 

quando na verdade, são tudo, um pacote construído pelo próprio homem, que não querendo se responsabilizar pela consequências das próprias escolhas e atos, 

buscam algum culpado, sendo ora Deus, sendo ora o demônio, sendo ora, o semelhante “menos” instruído, menos adiantado, menos evoluído, 

mais bruto, menos civilizado, menos comprometido, menos capaz, que não aderiu ao sistema, que não quer fazer por onde, etc..

Ontem li uma frase, a qual, não me lembro a autoria, a quem, aprouver, dou os devidos créditos, 

de que o Capitalismo nos deixa duas escolhas, a de ficar à margem da sociedade, se não entrar no jogo, 

sem dinheiro, sem identidade, sem CPF, sem “chip”, sem vida, 

mendigo, sem ser visto, sem vida, mesmo existindo e fazendo de certo modo, parte desta paisagem/cenário, 

e o que adere ao jogo, que entra nas regras de competição, que vai de encontro a ser o melhor, o maior, o mais evoluído, o mais perfeitinho, o “filhinho do papai”, mesmo não entendendo que esteja sendo explorado.

Muitos espiritualistas/coaching/coach, tem engambelado as massas, colocando mais e mais crenças limitantes, mais sentimentos de incapacidade, de culpa, de vergonha, de auto invalidação, 

baixando em muito o amor próprio, a auto estima, a vibe, num fazer pensar constante de que são fracassados e tudo é culpa deles próprios, que não fizeram o suficiente, 

um vestir a camisa que os deixa completamente nus, e mais ainda, numa sobrevida tremenda, num aceitar meio que indignado, 

num disfarce de humildade, de aceitação, quando na verdade, é raiva, é ira, é desgosto.

Positividade, pensamento positivo, emoções positivas, dizem, como que, não houvessem outras polaridades, 

e em sabendo destas, fosse possível negá-las e transitar somente em uma, como que isso, gerasse um imã para serem  tudo o que dizem ser sonhos seus/nossos.

Por muito tempo, eu me neguei a questionar, a pensar por mim mesmo, com esta inteligência que Deus me deu, 

e mesmo que um pensar simplista, leigo, o faço hoje em dia, sem os medos de repreensão, de deus virar as costas pra mim, bem como o Espírito Santo, 

pois diziam-me ser isto, não aceitar os desígnios divinos, a vontade Deus, o que seria uma afronta ao Criador, 

mas, já que se ficar o bicho pega, e correr o bicho como, nestas historinhas da carochinha, eu prefiro buscar um Deus, este mesmo Deus, o qual me toca o coração, que abomina a morte/ matar, e a falta de amor/amar, 

um Deus que não se contradiz, e que não me faz ficar confuso, sem saber se Ele é o Deus que acredito, 

ou o Deus de que tanto falam, neste último caso, o demônio que por vezes, me fazem ver por parecer-se tanto quanto, dizem que  o demônio é.

Por Adalmir Oliveira Campos

Eles, contra eles mesmos!! A maior arma do inimigo!



Se realmente existem inimigos espirituais/imateriais malignos, como muitos afirmam, bem como inimigos no campo físico/material, 

seria importante questionar o que os deixa mais fortes e em posição de dominação, manipulação, de poderio e comando nestas esferas, sejam espirituais ou carnais.

Tenho comigo, que os mesmos querem exercer o poder com o mínimo de esforços e recursos possíveis, 

sem falar, com um baixo custo de energia, de valores monetários, dentre outros, ou seja, ganho máximo, com mínimo de esforços e investimentos.

Seria possível tal façanha em ambos planos da materialidade e da imaterialidade, que os mantivessem no poder, no controle, em situação de dominação nestas condições expostas sobre os demais que compõe este Todo, por ora desarmônico?

Se há uma força motriz capaz de tal feito, acredito, seja a divisão, feito a torre que se desmorona, mantendo no céu, no topo, no pedestal, os poderosos, 

fazendo aqui, uma alusão metafórica à Torre de Babel, ficando as massas que sustentam esta torre de pé, confusas, desnorteadas, alienadas, fora de si mesmas e em tal desconexão com a própria essência e o Todo, do qual todos fazem parte, 

e sendo a última, mas não menos importante tacada/jogada, colocá-las umas contra as outras, criando assim, situações de causa de divisões, 

que vão além das diferenças de línguas, na divisão de castas/classes, por gêneros, religiões/cultos, etc..

Algo sutil, simples, mas de um potencial enorme, 

potencial este, que tem feito/posto semelhante contra semelhante, como se isto fosse a coisa mais natural do mundo, negando assim, os mais diversos conhecimentos ao que se refere as Leis Universais que se baseiam no amor, 

no não matar, no cuidado, boa convivência, fraternidade, caridade, partilha, acolhimento, validação, compaixão, perdão, união, irmandade, 

de entendimento e construção/transformação de homens civilizados, em viver em sociedade/civilização, 

em homens humanos/humanizados e espíritos/espiritualizados, em um viver em humanidade/espiritualidade.

Tais táticas, são como um investimento a longo prazo, que só cresce e enriquece o poderio daqueles, que como deuses terrenos, 

aos quais, estão todos sob o julgo e fardos pesados, maquiadas situações de sobrevida, uma liberdade inexistente, como que um lobo, sob vestes de cordeiro, 

a esconder a tão viva e constante escravidão, tanto nos planos imateriais/espirituais, bem como nos planos físicos/materialidade terrena.

Todo um sistema piramidal, que cega as massas, a base desta pirâmide, com um sonho muito distante de virar realidade, 

esta, de serem também deuses, alcançando assim, um lugar acima, na ponta, nos pedestais, nas primeiras fileiras, nos primeiros lugares, em posição de comando e não mais de comandado, com promessas sobre humanas, de serem postos acima dos seus, estes, entendidos como semelhantes,

ao mesmo tempo que negados quanto semelhantes.

Meritocracia, dizem! 

Não seria esta, apenas mais uma destas cartas na manga, para se manterem no poder, num perpetuar de classes acima, classes abaixo, quem serve, quem é servido, quem continua a ficar mais rico, e quem continua a ficar mais pobre?

Teoria da conspiração, dizem! 

Teoria da conspiração...

Uns contra os outros, quando tudo seria diferente, se fossem uns pelos outros.

O maligno que ainda ressoa em nós se fortalece nestas demandas por superioridade, cujo alimento do ego, são mil caídos à direita, e dez mil outros caídos à esquerda, um fugir ao ser samaritano, ao não cuidar dos pequeninos, 

e num querer salvar-se, se perder, e assim, como em efeito dominó, se colocarem todos a se perderem, um a um, a cada tempo mais rápido e de modo fulminante.

Um por todos e todos por um, um Todo, do qual Todos fazem parte, 

e Todos são pecinhas que precisam se sentirem amadas, acolhidas, validadas, pertencentes, encaixadas (em si, na própria essência, ser/estar, vir a ser/vir a estar, 

um Todo que se preza, é um todo que se pinta por inteiro, assim como prima por esta inteireza saudável e feliz que se tornam em UNIÃO.

Por Adalmir Oliveira Campos

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