Entre Sonhos e Realidades, cura!

 

Meu inconsciente, é meio maluquinho, e talvez o de muita gente também seja, 

Deus queira, pois é significado de busca de um viver saudável!

Ele tenta nos socorrer das mais variadas maneiras, e uma delas, é durante o sono,

formulando sonhos, reformulando outros, repetindo alguns, 

que por vezes, são felizes, alegres, outros, nem tanto, alguns, até parecem filmes de terror.

Premunição, proféticos?

Esta noite, foi uma noite destas, cheias de sonhos e pesadelos.

Ainda bem que o inconsciente é generoso, e vai dosando entre um e outro, 

e cumprindo o seu papel, me ajudando a regular emoções, a resolver questões que não tenho conseguido resolver durante o dia, 

liberando emoções adoecidos, bem como, sentimentos, conflitos e “confusões” estagnados, 

e segue, fazendo um limpa no “HD interno.”

Sigmund Freud e Carl Jang, falam muito dos benefícios dos sonhos, 

dizendo que são tão importantes, se não mais, que a própria noite de sono.

Eu, leigo no assunto, discordo às vezes, mas em muito, vejo sim, algumas concordâncias.

Não existe coincidências, não é verdade, tudo acontece com um propósito.

Essa noite, por exemplo, foi uma saga, se não, mais, verdadeiras histórias com início, meio e quase fins, 

digo quase, pois não me recordo se tiveram um fim, sendo que, alguns foram continuidades de outros, e de outros, 

e recheados de passado, de presente, e sabe-se lá de futuro.

Dizem eles, que sonhos são atemporais, não seguem a mesma linha de contagem de tempo que a terrena, 

e passado, presente e futuro não existem, e sim, coexistem, são uma coisa só coexistindo entre si, 

trazendo significações, ressignificações, atualizações constantes deste nosso sistema humano e espiritual que somos, neste momento.

Às vezes, penso que quando dormimos aqui, somos transportados a outros universos e mundo paralelos, 

onde temos outras histórias, com personagens que não vemos ou não temos nesta realidade, a qual, escrevo-lhes este texto, 

bem como, personagens em comum com esta história.

Já morri em sonhos, e me falaram que não precisava temer, que a morte é apenas uma passagem, como entrar por uma porta de elevador, e sair por outra, 

em outro plano, e que está tudo bem, 

neste mesmo sonho, visitei outros orbes, 

um deles, parecia meio primário/primitivo, não tanto habitado quanto o nosso, 

e visitei uma terra em guerra, que disseram-me, e senti, ser meu verdadeiro lar.

Papo quântico, sobre realidades paralelas, teorias da conspiração, dizem, 

mas quem pode afirmar ou negar se existem ou não?

Podemos nós, colocarmos nosso ser aqui, no piloto automático, e irmos para outras realidades, universos, mundos?

Muitos já afirmam que sim, mas ainda, dizem que não tem como provar...

Essa noite, foi desgastante, muito barulho em torno de minha casa, vizinhança em festa!

Barulho este, que me levou a um sono agitado, meio aqui, meio lá, combatendo, inclusive monstros, 

e humanos com características semelhantes.

Ontem mesmo, enquanto eu e meu esposo assistíamos a um filme, questionei, como somos, os seres humanos, 

capazes de tantas atrocidades uns para com os outros, 

os quais, deveríamos entender como semelhantes, e ajudar em seu crescimento, processo evolutivo, moral, ético, de bom caráter, 

humanização e espiritualização.

Após de sonhos assim, acordo agitado, cansado, corpo dolorido, 

e depois que fui diagnosticado com Transtorno de Ansiedade Generalizada, Depressão, e Transtorno Mental/Emocional Bipolar e Transtorno de Personalidade Borderline, 

passei a entender um pouco mais, de como tudo isto meche com a gente, 

e por vezes, nos vira do avesso, em tentativas de nos fazer bem, melhorar, entender por dentro o que foi negado/adiado por falta de recursos em determinado tempo, 

numa busca de resolver o que foi posto em pause, ou melhor, deixado para o momento mais oportuno, 

onde os estados de prontidão, teriam os recursos suficientes para solucionar e assim, equilibrar as energias internas e externas.

Tudo a seu tempo, em seu tempo, no seu tempo!

Existem sonhos que sonhamos acordados, conscientes e existem sonhos que sonhamos dormindo, 

como os que narrei agora, em algumas linhas que antecederam estas, 

e são estes sonhos que vão nos revelando nossa verdadeira realidade e essência, descascando as camadas que jogamos sobre nosso eu verdadeiro,

estas, que fora sendo ocultadas e negadas desde a infância, em um viver aos moldes de um mundo que busca se impor, 

de colocar o ter acima do ser, e o produzir, sobreviver, acima do descanso, das vivências saudáveis, 

do que é realmente viver, ser e estar, neste constante vir a ser e estar para o qual nascemos, vivemos, existimos...

Os sonhos nos revelam que não somos daqui, nem dali, nem de lá, 

somos do eterno vir a ser e estar, seja lá onde for, onde estivermos, onde estaremos.

Por Adalmir Oliveira Campos