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sexta-feira, 19 de maio de 2023

 


A escrita me toca, para que eu a escreva, e hoje o tema da vez é parentesco e espiritualidade, 

e se a carapuça servir, é bom vestir, não é verdade?

Não adianta fazer-se de Maria Bonita ou João Gatão, emperiquitados, que saem no frio se bancando de chique, como se tivesse o maior calorão num tempinho de quase zero graus!

Muito se convencionou a caridade como um ato a se fazer para se ter a bendita salvação, 

e está até lá nos evangelhos, sendo um pouco mais difundida pelo espiritismo, 

o qual, também apregoa que, os maiores inimigos se encarnam como que, em uma família, para pagarem dívidas pregressas que contrariam uns para com os outros, 

e onde este texto nos vai levar?

O conflito, é negado na maioria das vezes, não é verdade? 

Se você sabe que o inimigo dorme ao lado, você vai mexer com a caixinha de marimbondos, ou no vespeiro e criar o maior conflito?

Muitos não, não é verdade? 

Fazer caridade fora do lar, do ceio familiar é mais fácil...

Bem como, ler o evangelho e explanar o mesmo para desconhecidos, fazer palestras espíritas/e outros, ser médium de cura, de escrita/psicografia, 

ajudar outras pessoas com quem não se convive no dia a dia, ir de encontro ao próximo que não é tão próximo, não é verdade?

Os outros são os outros, são mais fáceis de lidar, estão fora da intimidade do lar, proximidades, onde se profere inclusive ofensas, pois é sabido que lá, será perdoado.

Já fora, os outros, Vivem suas vidinhas lá em suas casas, possuem seus afazeres, com estes outros, geralmente, tem-se pouca intimidade, de pouca fala e pouca escuta, 

um dita, outro obedece, os conflitos são poucos, pois a falta desta intimidade coloca assim, 

sendo santo quem doa, sendo santificado quem recebe, 

e há quem diga que conflito é bagunça, é negatividade, é falta de Deus, 

são marcos de uma tal imperfeição, uma estado de não santidade, não é verdade?

E para não gerar conflitos, tacas-lhes máscaras, vestem-lhes máscaras, e máscaras viram moda, 

uma máscara de aparente perfeição e bonança, de boas novas, de bons acontecimentos, de vitórias, de um céu que existe ao lado de vespeiros, 

nos quais, pisa-se em ovos para não cutucar, pois se acontece, o bicho pega, 

as conversas costumam ser superficiais, os abraços são recalcados, as falas mansas, os sorrisos maquiados feito filtros de fotos de redes sociais, 

e passam a se tratarem como tratam os estranhos aos quais prestam seus serviços, ou melhor, para melhor compreensão, 

se tratam como velhos conhecidos que se encontram em datas comemorativas e trocam informações que mostram somente sucessos, como se perfeitas fossem as vidas, 

e os vespeiros, as caixinhas de marimbondo somente crescem...

Talvez noutra vida!

Alguns até dizem que dá sorte não é verdade, isso, de ter uma caixa de marimbondo ou vespeiro no batente da casa.

Mas azar de quem mexe, mas se mexe não são afugentados, e se são afugentados, corre-se mais perigo?

E os inimigos se tratam como se “não devessem nada uns para os outros”, e Jesus pediu para amar os inimigos não é fato? 

Do que adianta amar os que vos amam se não conseguem amar os que vos odiais, até os maus o fazem, por que não faríamos nós, os que se entendem bons e de bem?

Caixas de marimbondo, ou os vespeiros, foram feitos para metermos sim, os dedos, as mãos, o bedelho, 

conflitos foram feitos para existir, são estes caos que evitamos, que nos impedem de pagarmos nossas dívidas, são feridas e traumas que mantemos escondidos nos anais da consciência, 

fazendo mal, trazendo doenças para a geração atual, impedindo a paz aos antepassados, que se posicionaram dando um chutezinho nos nossos traseiros, para que, através de nós, ora encarnados, 

fizéssemos a nossa parte em prol de nós mesmos e deste todo ainda emaranhado familiar, que pede cura, que pede superação, que pede ressignificação de um passado não tão saudável assim, 

num fazer presente saudável, livre destas máscaras, desta capa de invisibilidade das sombras, a que chamamos hipocrisia, 

este viver de faz de contas que está tudo bem, quando na verdade, lá dentro sabe-se que não está.

Sei lá, uma competição interna de que se é maior e melhor, mais próspero e mais feliz, e isso de olhar os seus de cima, é amor, é caridade?

Se tá bichado dentro, adianta lá, sair e fazer caridade fora? 

Com certeza, trará benefícios, mas não trariam benefícios maiores, curar o que está nas próprias raízes e emaranhados familiares?

Como querer sair caridando fora, se mendiga dentro?

Adianta fazer as pazes com os inimigos externos, e manter a desunião, a discórdia, os desentendimentos e caos escondidos no ceio familiar? 

Estes emaranhados foram feitos e existem ainda para serem desemaranhados, 

e como desemaranhar sem mexer nos vespeiros, nas caixas dos marimbondos, sem mexer na bagunça, na sujeira, volver o caos, as trevas, as sombras 

e deixar tudo às claras, bem resolvido, bem gerenciado, bem curado, superado, ressignificado?

Como curar lá fora, se dentro do próprio ceio familiar está tudo bichado? 

Tem como viver tapando o sol com a peneira, desvestindo um santo para vestir o outro?

Se afastar, ver de vez enquanto, tratar como trata-se os de fora, que chegam e logo vão embora, sem vínculos saudáveis, sem proximidade, sem intimidade, é bem mais fácil, 

é bem menos familiar, e esquecer-se e os seus, a própria origem, resolve as pendências de outrora e as do presente, desta existência?

Que valem estes encontros de final de ano, de datas comemorativas, se não saímos melhores deles, do que quando lá chegamos, e lá estivemos, 

pois foi um ano sem mexer em vespeiros, um ano sem mexer em caixa de marimbondo, um ano sem mexer naquilo que quanto mais se mexe, dizem que fede?

Mas se não se mexe a massa ao ponto, têm-se o bolo, o pão de queijo, a pamonha, etc.?

Se fora da caridade não há salvação, que salvação se terá, se dentro da própria família, nestes emaranhados, emaranhados permanecem sem desemaranhar-se?

A caridade é para dentro, é individual, e depois vai se expandindo, passa pelo ninho, pela família, 

e depois mundo afora, mas sem, jamais, deixar de olhar para dentro, a família. 

É um salvar-se que segue salvando onde se vá, onde se está, quem se é, quem virá a ser e assim por diante, 

é preciso céu nas raízes, luz nas sombras, limpar os bumbuns, retirar os vespeiros, as caixas de marimbondos, as teias de aranha, pintar a casa, retirar as velhas energias, deixar a verdade, as Boas Novas, brotarem lá de dentro, 

livres, leves, soltas, pois caridade é o que liberta, e esta, é também parte da grande verdade, 

e verdade é que amor e amar se aprende, reaprende, se pratica, se distribui a partir de casa, da família, pois o maior objetivo, e nos unirmos Todos, como que, uma família Universal.

Por Adalmir Oliveira Campos

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