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quinta-feira, 11 de maio de 2023

 


Quem não precisa de colo, de uma rede bonita pra deitar, pra descansar?

Tempo de qualidade, com relações de qualidade e saudáveis.

Hoje em dia, muito se fala em rede de apoio, mas poucos entendem bem o conceito e importância do mesmo na vida, e dia a dia das pessoas, 

principalmente, quando estas possuem um adoecimento “na personalidade, mental/emocional."

De acordo com o dicionário do Google, a rede de apoio nada mais é, 

do que um conjunto de pessoas com que você pode contar quando estiver em apuros, e elas sabem que podem contar com você também.

É onde a tal da reciprocidade, semelhante a semelhante, é praticada, tem devolutivas saudáveis, e quando se diz saudável, implica em enes fatores, 

como uma dinâmica relacional de confiança, a qual proporcione momentos de qualidade, ambientes saudáveis e menos stressantes, onde a convivência possa ocorrer da forma, ou maneira, o mais natural possível, 

livre de julgamento, condenação e punição.

Quando se fala em rede de apoio, espera-se que a mesma, busque ter um conhecimento mais aprofundado, de uma forma mais íntima, e conectada ao outro, 

o qual serve como apoio, necessitando, para isso, 

estar em boas condições de saúde, física, emocional/mental, ou também sendo cuidado, saber dialogar de modo menos violento e agressivo possível, 

ou seja, o mais saudável e esperado.

Infelizmente, muitas pessoas em adoecimento mental/emocional/personalidade, não possuem uma boa rede de apoio, 

pois ainda exitem muitos esteriótipos, crenças e tabus  relacionados a estes adoecimentos, 

que são vistos como preguiça, falta de força de vontade, consequência de pensamentos negativos, falta de Deus, ou que estão sob influência de maus espíritos, quando na verdade, não tem muito a haver, 

o que gera mais preconceito, discriminação e dissemina nos adoecidos sensações de culpa, medo, vergonha, sentimento de inutilidade, de invalidação e de não aceito, incluídos, integrados e amados.

Bem como, dificulta o entendimento da importância da busca do diagnóstico e cuidados necessários, 

cuja falta de tratamento adequado, causa desconfortos e trás sofrimento ao adoecido e a seus pares/semelhantes, principalmente do círculo de pessoas mais íntimos/próximos.

É preciso o entendimento de que adoecimento não é somente físico, mensurável com um teste científico/exame clínico, um raio x ou uma ressonância magnética, visível a olhos nús.

Embora o diagnóstico seja elencado por profissionais habilitados, os quais, fazem uma anamnese do paciente, e através de relatos, queixas, sintomas, frequência, duração, etc., 

não merece descrédito, pois são estudos que vem sendo elaborados a milênios, e tem por detrás, embasamento teórico e científico para comprovar os resultados.

Atualmente, com profissionais mais bem preparados, e a farmacêutica mais evoluída, o tratamento possibilita, na mairoia dos casos, resultados satisfatórios e eficazes, 

em alguns casos, no que se refere à cura, noutros, no que se refere à estabilidade dos quadros clínicos tratados.

Uma equipe de apoio não preparada, que não busca se informar, não sabe apoiar, e em muitos casos, a negligência, 

só faz com que o sucesso na cura ou estabilidade do paciente ocorra de modo mais efetivo, e em menor tempo.

Apoiar, não é passar a mão na cabeça, como muitos dizem, mas saber o que falar, como falar, e a ora mais adequada de se falar, 

limites são necessários, principlamente quando coloca a vida do paciente ou de terceiros em risco de morte.

Geralmente, pessoas que passam por este tipo de adoecimento, passaram, desde a infância, por situações que lhes ferirarm de algum modo, gerando, inclusive traumas, 

o que pode estar atrelado a situações onde os mesmos se sentiram injustiçados, traídos, invalidados, negligenciados, humilhados, rejeitados, abandonados, podendo ser 

situações reais, ou entendidas como reais, de acordo com a interpretação pessoal e subjetiva do ser em questão.

A neurociências, a psicopedagogia, a psiquiatria, a psicologia, a filosofia, dentre outras áreas das ciências, podem auxiliar em muito, na preparação desta rede de apoio, 

bem como aos adoecidos, como viverem melhor com os diagnósticos.

Lembrando que, embora os diagnósticos influenciam comportamentos, escolhas, ações e reações dos adoecidos, 

estes, não são o diagnóstico, e o entendimento do diagnóstico, auxilia em muito o entendimento do que é da pessoa/personalidade, e o que é do diagnóstico, 

possibilitando assim, este endentimento e possibilitando cuidados mais apropriados e saudáveis.

E você, tem uma boa rede de apoio? Espero que si, marque aí, o @ de alguém que precisa ler este texto, você nos ajuda muito, rumo a redes de apoio saudáveis e duradouras.

Por Adalmir Oliveira Campos

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