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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Os Dez mandamentos dos ditos cristãos da atualidade

 


Sinceramente, não sei qual bíblia sagrada, algumas pessoas, ou melhor, muitas pessoas que se dizem cristãs, tem lido, 

coloquei até em letra minúscula, pois, não se parece em nada com as que eu leio, será sobre olhares bons e olhares ruins?

Se fôssemos redigir os dez mandamentos destes ditos cristãos, na atualidade, como seria?

Jesus tinha resumido a todos os mandamentos, em somente dois: 

“Amar a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo, como a si mesmo”, mas não é o que se vê na realidade.

O que vemos, geralmente, é muito julgamento, condenação, punição, colocação de pessoas à margem social, num cada um por si, 

e talvez, a depender se têm ou não muitos pecados, e graus destes pecados, (se é que existem graus de pecado), um Deus por Todos.

Voltando aos dez mandamentos dos que se dizem cristãos na atualidade, lembrando que, não estou generalizando, 

ou seja, por parte de algumas pessoas (dezenas de milhares) que se dizem cristãs.

01 - Amar a Deus acima de tudo e com Ele, ir contra todos os pecadores;

02- Por minha salvação, que caia mil à minha direita e dez mil à minha esquerda;

03- Perseguir, julgar, condenar e punir quem não segue a Bíblia, como nós julgamos ser o certo, a verdade;

04- Ajudar somente quem é da congregação, a única e verdadeira;

05- A paz de Cristo é dada somente a quem é da congregação, a única e verdadeira;

06- Não dar de comida, nem esmola a quem passa fome (pois isso contribui para que permaneçam na miséria, pobreza, e não busquem melhorar);

07- Não perdoar os pecados mais de uma vez (ou seja, voltou a pecar, condenar e punir);

08- Bandido bom é bandido morto (sem misericórdia para assassinos, “traficantes” e abusadores);

09- Destruição à todas as religiões (principalmente aquelas que não comungam os mesmos princípios, crenças, dogmas, etc.);

10- Não há escapatória, no fim, somente os escolhidos, ou seja, “nós” (dizem eles), seremos salvos, 

(então, não adianta se esforçarem, o fim do mundo está próximo, e adoraremos ver vocês no inferno).

Pra falar a verdade, daria dezenas, de centenas, de milhares, de novos “dez mandamentos”, destes ditos cristãos da atualidade.

Quando se diz perseguição aos cristãos, acredito, que seja, um chamamento a questionarem a sua fé, as suas mentes, as suas emoções, o seu pensar, sentir, agir, reagir, 

frente ao mundo e frente aos seus semelhantes, pois, infelizmente, o que se vê, na verdade, 

não passam de santinhos do pau oco, os quais, Jesus chamou de hipócritas da fé, da religião, do mundo.

Hoje, acordei com o pensamento à época em que Jesus esteve neste plano, encarnado, como um de nós, como um semelhante, 

e desde então, me vi escrevendo este texto, num chamamento à reflexão, não como imposição de verdades e dogmas absolutos, 

sou um ser humano e sei o quanto posso ser falho no dia a dia, 

tenho conhecido minhas capacidades de ser trevas e minhas capacidades de ser luz, 

e preferido os caminhos da luz, sem negar aos descaminhos que existem, embora, não executados, de minhas sombras.

Como saber se sou bom ou mau, se não reconheço em mim esta dualidade? 

O que tenho de bom e exerço, e o que tenho de mau, e deixo de exercer?

Jesus, é Aquele que anda além das cercas, vai atrás das ovelhas, 

as quais, muitos dão por perdidas, estas, que são postas, por uma maioria que se diz santa e saudável, à margem da sociedade, 

mais antigamente, isoladas nos montes, nas matas e florestas, nas cavernas, etc.,

excluídos por não seguirem as normativas de um sistema adoecido, de relações e vivências com gente tóxica e abusiva, 

e ou, por vontade própria, ou obrigadas, foram postas à margem  da sociedade, 

e por vezes, por aceitarem a verdade que são, a verdade que estavam, a verdade do vir a ser e vir a estar no mundo, e em suas relações semelhante a semelhante.

Jesus, é Aquele que anda além das cercas, das margens, vai e acolhe, vai e busca o que há de melhor naqueles que foram excluídos, 

vai e consegue ver  o que pode admirar naqueles, vai e respeita, e ama, e valida, e abraça, e cura, sem olhar a quem, 

a que classe ou família pertencia, se tinha ou não ouro ou prata, se eram prósperos ou miseráveis...

Quem é livre, se é obrigado a fazer algo para sobreviver?

Lembrei-me dos leprosos à época de Cristo, tidos como os impuros da sociedade, 

e como se fossem culpados de tal condição, tido como maldição, ou erros de vidas pretéritas, ou trazidas por herança de seus antepassados.

E quantas religiões não pregam tais doutrinas? 

E aja culpa, medo, vergonha, vibração em energias densas e nada sutis.

Assim, não é bem mais fácil manipular e subtrair-lhes, inclusive, a dignidade humano/espiritual?

Eram tão julgados, condenados e punidos com exclusão do círculo familiar, religioso, social, de um modo geral, 

já postos a viverem no inferno que julgaram a eles, merecimento, colocando-os em condição de morte, mesmo ainda em vida.

E o que Jesus fez à época, diante destes? 

Só consigo ver o mesmo falando um vem cá, e o mesmo olhando atentamente nos olhos do leproso (dos excluídos) e falando, eu te vejo, eu estou aqui, você me vê? 

Eu te acolho, você é meu irmão, é meu semelhante, eu amo você, como você é, como você está, eu entendo as suas dores, eu vejo teu sofrimento, 

eu te tiro do abandono, vem comigo, sê curado, se respeite, se ame, se valide, você também é filho de meu Pai, etc.,

não consigo ver Jesus agindo diferente!

Tenho certeza que muitos pensaram, mas Deus é Justo, ou ainda, 

Jesus disse vai e não peques mais, e blá, blá, blá, para justificarem a hipocrisia tão viva em seus corações.

E não fazem assim os maus, não são bons com os seus, enquanto com os outros são maus, 

não amam aos seus, não respeitam aos seus, não acolhem aos seus, não validam aos seus, etc., 

o que não se dirá dos que se dizem bons?

Sem falar, que tem o perdoar setenta vezes, sete vezes, ou seja, um perdão além de nosso, ainda vago, entendimento.

Somos seres espirituais encarnados, alguns iniciando sua jornada, outros já bem adiante, outros, já quase no fim.

Não tem como tratar a um e outro, de mesmo modo, alguns, ainda são bebês, crianças, ao que se refere ao amadurecimento humano/espiritual.

E seres espirituais e humanos, estão sujeitos a erros e a acertos, 

e muitas vezes, terão que errar para aprender a acertar, e a quem cabe julgar, a não ser o próprio Deus?

Não foi o que nos disse o próprio Jesus, que nem Ele tinha esta autoridade para julgar?

São egos tão adoecidos, grandes como as Torres de Babel, pena não saberem o tamanho da queda que os espera!

Eu, cá, com meus pecadinhos e pecadões, prefiro ainda, o mandamento proferido por Jesus Cristo : 

“Amar a Deus acima de todas as coisas (não inclui pessoas) e ao meu próximo como a mim mesmo”, 

e diga-se de passagem, não é fácil não, mas aí, já é pano pra manga de outros textos.

Por Adalmir Oliveira Campos

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