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terça-feira, 16 de maio de 2023

 


Ultimamente, tenho questionado muito as religiões, pelas quais, minhas bases espirituais foram sendo assentadas!

Me afastei um pouco, com o intuito de pensá-las, ou tentar pensá-las à partir de uma perspectiva individual, sob outros pontos de vistas, mais subjetivos e intimistas.

Até que ponto, as religiões não estão em conluio com este sistema capitalista, ao qual fomos inseridos e condicionados a entendermos como o natural/ideal, de vida humana e espiritual, 

baseando-se em leis de causa e efeito, de meritocracia e não meritocracia, vida após vida, em sobrevida/morte em vida,

num resgate de si, que parece não ter um fim (pré) determinado, uma dívida que não se quita, e ao que parece, só aumenta de geração a geração?

Ouvindo as últimas notícias sobre escravidão humana, ou de pessoas em situação análoga à escravidão, em pleno século XXI, aqui, no Brasil, bem pertinho de nós, e mundo afora, 

me leva a questionar os sistemas terrenos, os quais guiam as coletividades, neste vir a ser e estar mais humanos/humanizados e espiritualizados no mundo.

Estamos, a humanidade, vivendo sob regimes totalitários, semi totalitários, etc., em situação análoga à escravidão, a serviço dos "poderosos", nesta escala piramidal, onde o sucesso tem sido para tão poucos?

Estão dando continuidade ao civilismo dos seres em formação humana e espiritual, sub entendido como cidadãos, 

ou já avançamos o civilismo, a civilidade, esta “domesticação” das pessoas, dando este passo rumo à humanização e espiritualização dos mesmos, 

colocando-os na condição de seres humanos/espiritualizados?

Se assim o é, porque o sentimento de prisioneiros, de vazios existenciais, de uma felicidade e vida insignificantes e insuficientes?

Quando faço determinadas comparações, questiono, 

tem pessoas que me olham com certos olhares reprovadores e ou assustados, dizendo que não é bem assim, 

a que respondo, "talvez não seja," mas seria tanto, apenas, meras coincidências?

Encarnação após encarnação, entregas e mais entregas, buscas de um vir a ser e estar no mundo, o qual nunca chega, 

meio que, como fosse algo inatingível, difícil de se desconectar, desapegar, se desidentificar com este planeta, pessoas, sistema, 

e se conectar a outro, mais sutil, mais iluminado, mais assertivo, mais amoroso, mais respeitoso, humanizado, espiritualizado.

Até então, vejo nitidamente, um sistema amplo, que difunde ideias, ideais, de um viver terreno 'não terreno,' um viver aqui e não viver aqui,

quase que, colocando pessoas num viver ansioso, a viver em um plano, espaço e tempo, o qual, não estão ainda preparados e muito menos, com as roupagens adequadas, 

ou equipados com recursos suficientes para os comportar saudável e sustentavelmente nestes orbes, o que, os distancia destes, e deixa-os, entre este plano e os outros, 

num viver “quântico”, esperado, morno, que tira o chão e não dá o céu, e fortalece certezas de infernos!

A vida terrena tem sido posta como uma vida a não ser vivida, e a realidade confusa, meio morna, põe muitas pessoas em cima dos muros, e sobrevida, torna a solução, 

um negar e sojigar de naturezas, as quais, meio deuses e meio humanas, são impedidas de viverem tamanha criação que são, 

de um viver pleno, presente, pé no chão, para um viver que beira um viver puramente mental, o qual, busca ressignificações no mundo das ideias, 

quando na verdade, o mundo em que estão encarnados, pede a elas, um viver intermediário entre o mundo das ideias e o mundo físico, material, fazendo destas experiências, uma só, 

neste vir a ser e estar no mundo, de modo saudável, maduro, humanizado, espiritualizado, 

num fazer céu, onde o inferno da materialidade instintiva se impõe de modos e meios e recursos bárbaros, violentos e insalubres.

E o que tem as religiões a verem com isto? O que fizeram de mim, de nós, as religiões? 

Meros bonequinhos e fantoches, guiados pela força, pelo medo, pela vergonha, pela culpa, 

como que, por um controle remoto, vigiados, conduzidos, induzidos, doutrinados, hipnotizados, 

a serviço de alguns, em detrimento de si mesmos e dos semelhantes, em massa?

Uma terra prometida, uma terra herdada, e tão poucos tomam conta, 

se apropriam, e por demais questões e entendimentos, dominam, detém o poder sobre os outros... 

e o que nos reserva o futuro destas nações ora existentes, confusas, alienadas, perdidas, inclusive, na própria inconsciência de seus estado de ser, de estar, de vir a ser, de vir a estar no mundo, entre os mundos, inter mundos, 

em relações destrutivas, insalubres, alimentando guerras, carnificinas, em lutas que não são suas, 

em que não entraram a não ser por conta da força externa, da maldade extrema, do egoísmo e alimentar de egos enfermos.

As religiões tem cumprido um papel adoecedor da humanidade/espiritualização humana, 

jogando sombras onde era para se jogar luz, atirando em buracos, em chamas, onde era para se fazer o oposto, 

fecham as portas com seus fiéis dentro e jogam as chaves fora, e perdidas, sem saber de reais saídas, se prendem uns aos outros e a si mesmas, mais e mais.

Verdade, liberdade, tem tido conceitos e entendimentos tão adversos, contraditórios, divergentes, incongruentes, 

que nem dá mais para acompanhar falas e ações, mais ainda com a velocidade de como as coisas acontecem e se divulgam, se espalham, feito vírus incontrolável 

e surgimento de pandemias de ódio, de preconceito, de discriminação, desrespeito e faltas de gentilezas.

São tantas as intolerância, quem deras fosse a leite, mas são religiosas, são de causas humanas, uma abominação e guerra ao diferente, ao que diverge destes narcisos em seus pedestais e espelhos em punho.

Vendem céus, uma conquista meritocrática que vai além do dinheiro e do fazer por onde, 

e a graça da Cruz que um dia pregaram como Boas Novas, não passam de revelações apocalípticas a enredarem seus fiéis às câmaras destes medos, culpa e vergonha elevados à máxima potência, 

onde o amor, considerada onda energética mais pura e curadora, é detida por barreiras que circundam os campos vibracionais do planeta e dos seres vivos, 

quase que, como, controlados via satélite, em velocidades quânticas.

Sair da Matrix, ou viver a Matrix sem apego, fazendo desta, uma Matrix melhor? 

Quem dirá, com certeza do porvir, para anular tanto conhecimento científico, filosófico, sociológico, histórico, médico (corpo/mente/emoções/sentimentos/espírito, etc.)

Estranho tudo isso, e eu me pergunto, somos, um ser criado, com destino traçado, uma forma de Deus experienciar o que se passa em sua mente, 

ou mundo das Ideias por Ele desenvolvido, como meio de sentir as experiências a partir de nós, como atores de uma história imaginada, sonhada Pelo Mesmo, 

o que anularia a teoria do livre arbítrio, ou somos crias independentes que vivenciam suas próprias experiências, como seres autônomos, livres, experienciando a vida por si somente, 

como atores principais e construtores de uma história, a qual será lida, entendida e sentida as experiências pelo Criador, através de nós, em sendo crias feitas à Tua imagem e semelhança?

Tudo foi criado, inclusive toda a história da humanidade, e somos apenas um filme reverberando em algumas frequências, sendo assistida e sentida por Deus, 

numa tela de cinema enorme, enquanto Este come pipoca e toma um refrigerante?

Ou tudo foi criado, e dá-se continuidade a este tudo, tendo-o como matéria prima, para criarmos experiências únicas, as quais, como um laboratório para Deus, 

o permitirá experienciar através de nós, todas as possibilidades por Ele imaginadas, 

é complexo, pois se Ele mesmo já as imaginou, o que garante que criamos algo?

Tentar explicar certas coisas é trazer luz a algumas delas e lançar sombras sobre outras, é desvestir um santo e cobrir outro!

Mas se somos feitos à sua imagem e semelhança, não seremos tal Pai, tal Filhos, com capacidades únicas e instraferiveis de criação ou cocriação?

E se assim somos Todos, porque tanta comparação, tanta competição, tanta maldade, ódio, mentiras, discriminação e preconceitos?

É muito ódio a si, que reverbera em ódio aos outros, ao mundo a Deus, e a destruição de tanto, de Tudo, do Todo, vai se tornando possível, e quem pode deter este apocalipse?

Por Adalmir Oliveira Campos

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