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sexta-feira, 19 de maio de 2023

 


Quem é este que vos escreve, a não ser um semelhante teu?

Cansado, sabe!

De ouvir as pessoas dizerem sobre como devo ser, estar, viver!

E só me oferecem da sobrevida, na qual sobrevivem e dizem que é vida, e isso lá é viver?

Se curtem sentar em formigueiro, ralar outras, serem polidos como diamantes, resilientes igual bambus, etc., 

que sentem em formigueiros, que sejam ostras, que sejam pedra bruta que esconde diamantes, que sejam bambus, eu não, 

Deus me livre!

Posso aprender de tantos modos, porque incluiria dor e sofrimento?

A história não basta? 

Dizem tanto sobre o que não vivem, talvez pelo que julgam saber e mal sabem.

"Arautos da verdade," que em verdade, costuma ser hipocrisia pura!

Como confiar minha existência a quem fala constantemente:

 "eu sou bom, eu sou de bem eu sou incorruptível," 

e os frutos não condizem com as falas, num eterno caso de amor, com o façam o que eu falo, mas não façam o que eu faço.

Santa hipocrisia, marmelada, jogo sujo!

Cansado de poleiro empoeirado e cheio de coco, a criticar a poeirinha na vidraça alheia, como que, fossem responsáveis pela salvação destes, 

mesmo, em sabendo que nem a própria vida,  têm garantida, 

e quem assim a tem, como garantida, com esse ego inflado, mal se resolve, pois não busca se ressignificar, realizar reformas íntimas,

 e em mal se resolvendo, levam sombras onde deveriam levar luz, e salgam demais ou tira os temperos daqueles que cuidam dos próprios jardins.

Dizem, que é por isso ou aquilo que nascemos, sobre tantas coisas que nem mais quero estudar, 

não que eu saiba mais que eles, mas que suas receitas não me libertam, e sim, provocam mais e mais sensações e realidades de sobrevida, 

e a deles, não vejo diferente, é tanta gente cuidando da vida uns dos outros, como cegos a guiarem outros cegos, 

que minha alma diz basta, chega, existem outros caminhos que estes cheios de dissabores.

Se viver as Boas Novas, e a verdade, e o amor, é essa vida que se leva em banho Maria, 

pra que lá viver? 

Se não se vive bem a vida, que motivação se tem para deixar a vida e o mundo melhor pra quem vai chegar?

Questão de caráter, dizem, e caráter para consigo mesmo?

A gente planta, geralmente, das sementes dos frutos que nos passaram, 

e quais são estas plantações, estes frutos, que só acabam em barbárie, violência, guerras, sobrevida e morte?

Nestas receitas de bolo de como viver, tem faltado certos ingredientes, 

e a cada tempo, penso mais consciente, que é de propósito, a fim de que alguns saiam ganhando e a maioria saia perdendo, 

e usam inclusive a ciência, a informação, as religiões, para alcançarem tais feitos,

e que escravidão é essa, e essa terra prometida, na qual nunca se chega?

Fazem da vida na terra um inferno, prometem céu aos que cumprem um papel de buscar “humildemente” aceitação, validação, respeito, amor, inclusão, integração, perdão, 

como que, nascer fosse paga de dívida, e não continuidades para um evoluir e se metamorfosear a cada tempo melhor e mais saudável.

Cansado destas lutas de deitar mil à direita e dez mil à esquerda, uma luta de semelhante a semelhantes e diga-se lá, de um Deus, contra Si Próprio, 

pois diz este, habitar em tudo, em todos, no Todo, 

e como pode, lutar e combater a si mesmo?

Mundo de hipócrita, pessoas e sistemas de fachadas fakes, maquiadas, cheias de dancinhas, carinhas sorridentes, viagens, lugares bonitos, 

mentes e corações vazios, ansiosos, depressivos, em dissociação, crises existenciais, 

teatralizando uma vida que não existe ou não bate com a verdade/realidade.

Se pararmos de brincar de inimigos uns dos outros, desse fingir amar a Deus acima de todas coisas, e ao próximo como a si mesmos, 

e colocássemos o amor em ação verdadeira, fazendo-o real, não acabaríamos com este mal que assola a humanidade?

Ou é plano de muita gente, desta gente sofrida, continuar fingindo amor, 

quando este padece no âmago, nas mentes, nos corações, nas emoções, nas ações, no agir, no reagir, 

num odiar a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a si mesmos?

Como amar um Deus assim, meio demônio, meio santo, tão dual, mais humano que divino?

Onisciente, onipotente, onipresente, e oni sei lá mais o que, e humano, com sensações humanas, sentimentos humanos, pensar, agir, reagir humanos?

Ou é Deus ou é humano, ou somos semi deuses, meio Deuses, meio humanos, 

ou nada somos!

Não é sobre feitos à imagem e semelhança, e sobre continuidades na criação?

É preciso reflexão: Temos sido bons continuadores? Fazem bem estes que nos representam? Fazemos bem em nos representar, e uns aos outros?

Enquanto bandido bom, for visto como bandido morto, 

e nos alegrarmos por ver aqueles que julgamos merecedores de inferno, no inferno, 

e nos vermos lá de cima, olhando-os queimando, e sorrirmos, 

estaremos jogando-nos uns aos outros no contra nós mesmos e uns contra os outros.

Pois, em sendo assim, quem é bom, quem é incorruptível, quem é amoroso, quem é respeitoso?

É preciso desfazermos deste nosso ser que se põe indiferente, negando as semelhanças que nos são peculiares e reais, 

e desmistificarmos este Deus, que tem sido pintado e feito à imagem e semelhança dos homens e mulheres, 

e o que é pior, de corações ruins, de ações ruins, de pensares, de agir, de ser, de estar, de vir a ser, de vir a estar, de agir, de reagir, ruins, 

e que se acham homens e mulheres de bem, e "nada bons!"

Deus, pelo pouco que o conheço, sabe bem quem é fake news, de quem não é, 

e não se engana de quem usa maquiagens, usa filtros bonitinhos de família ou situações onde a vibe é santidade e perfeição, 

Ele é "formado" em identificar onde  há hipocrisia e chama a viver na luz, na claridade, nas próprias verdades, tão duais, 

e que escolhamos, assim, o lado bom que veste e cabe em todos, 

e a deixar de lado, mas bem entendido, conscientes, o lado que faz sofrer, que faz oposição a tudo que é amor.

Entre remelas e traves, limpemos e cuidemos, primeiramente, das nossas, 

pois não é cada consciência a responder por si?

E julgar, não cabe somente a Deus?

Deixemos de lado, este lado não tão bom, ou nada bom, de cuidadores da vida alheia, em detrimento das próprias vidas, 

e talvez o Amor nos acolha cheio de misericórdia, compassivo, respeitoso,

e alcancemos este mesmo amor, e assim, mais rapidamente, cheguemos ao ponto que o Senhor espera de nós, 

desde o nosso ponto de partida, “um só com Ele, e Ele, um só conosco”, 

e cabe todo mundo, e não é papo de comunista, é papo de cristão, ou que, ao menos, 

entende isto, do que Cristo deixou passar-nos tão bem enquanto mestre e professor.

Falam tanto de Anticristos, mas não veem quem são, em seu dia a dia,

um tanto soldados, saqueadores, carrascos, Herodes, no lavar as mãos, e multidões que dizem "soltem a Barrabás" e ao Jesus (Deus)

Crucifica-o, crucifica-o!

E quantos Cristãos não tem sido postos na Cruz, em infernos, por tantos, que cegos, se pensam, se acham, se sentem cristãos, 

mas não passam de fariseus, e de tantos outros que ainda querem Cristos na Cruz?

É tanto medo, tanta culpa, tanta vergonha que não se acham dignos do céu, 

e vivem pregando cruz e infernos em se auto-sabotando, e uns aos outros, num que se ferrem todos, e até quando?

Quem romperá o ciclo, ou dará continuidade, ou representamos uns aos outros num todo humanidade, em nos tirando da cruz, da escravidão, da morte, 

e nos colocando em ascensão, ou nos sepultamos todos, 

um a um, fim de mundo, fim do mundo, fim de todos nós e de Deus, 

este que tanto falamos defender, e diga-se de passagem, precisa Deus de defesa, é Este tão frágil e vulnerável assim?

Deus preferiu contar conosco, e uns com os outros, em construção de céus, 

céus onde caibam todos, mas que o egoísmo levar a entender que cabe somente nós, nestes céus, 

a julgar outros como não merecedores, como os trabalhadores da última ora, que ganharam o mesmo valor em peso, em moeda, e não dá Ele, como o convém?

Ele é daqueles que não deixa ninguém para trás, deixa noventa e vai ao encontro da uma que se perdeu, 

abraça, acolhe e valida o filho pródigo, pois entende que o filho que ficou, sempre esteve ali, protegido, amado, abraçado, validado, à salvo,

 e tem sido cuidado deste sempre, mas a luz não é para todos?

Quem nunca se perdeu, diga-se de passagem, nunca se encontrou!

Por Adalmir Oliveira Campos

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