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domingo, 21 de maio de 2023

Basta sermos pessoas de bem, ou seria mais interessante sermos pessoas boas?

 


Em diversos momentos, no decorrer de nossa existência, somos julgados e tido como fracos,

isso, por pessoas que nem tem o entendimento sobre os julgamentos que fazem, bem como o que as leva a estes julgamentos!

Somos tido como fracos, como inconsistentes, como preguiçosos, procrastinadores, 

como pessoas negativas, como pessoas mal amadas, como pessoas vitimistas, como pessoas inconformadas, 

como pessoas imaturas, com atitudes infantis, etc. e tal.

Pessoas estas, que se dizem fortes o tempo todo, que vão feito tanques de guerra, cheio de metais pesados, 

onde era para correr sangue aquecido, e seguem armados até os dentes, 

passando por cima de si mesmas, das próprias dores, das próprias emoções, desreguladas, sobrevivendo a vida como se esta fosse feita pra carregar fardos.

E em estando mau consigo mesmas, saem sendo más, e convidando à maldade que as cerca.

Pessoas que entendem sofrimento, dor e fardos, como que, em sendo superados sem questionamentos, sem reclamações, com gratidão, 

as coloca em situações de super heróis, vencedores, homens e mulheres santos, ou de bem, mas será que bons?

Um cultura que idolatra opressores, torturadores, déspotas, sociopatas, fascistas, pedófilos, bárbaros, assassinos, etc., 

como necessários e parte de um plano maior e Divino, para que as tramas, os dramas, o terror instalados, sigam o roteiro de lições a serem aprendidas, 

carmas ou maus feitos, serem postos, como responsabilidade pelas consequências de atos, que em dado momento, nem mais possuem conhecimento,

pois dizem ser de vidas passadas, ou da mais tenra idade/infância, 

dívidas que parecem nunca diminuírem, sendo aumentadas como que pena que se acentua a escravos revoltosos, 

que não se sujeitam à escravidão, que revidam, que fogem, que lutam por sua liberdade.

A gente cansa de ouvir pessoas que entendíamos como sábias, como inteligentes, como evoluídas, como conscientes, religiosas, espiritualizadas, 

dizendo pra gente que não viemos ao mundo a passeio, 

que aqui é uma prisão, um hospital/sanatório/hospício/escola, etc. e tal. 

Escola, talvez até seja, mas a que viemos?

Estudar, quais lições passar, sem que pra isso, seja necessário tolerar tanto fardo, dor, sofrimento, ralar ostras, sentar em formigueiros?

Enquanto caminhava, conversava com meus botões a respeito disto tudo, 

nestes momentos em que a mente povoa de questões não respondidas, inquietações que ainda incomodam, que ainda machucam por dentro buscando por respostas saudáveis, 

e me vejo em sintonia com energia/vibrações densas, que diga-se de passagem, carregadas de medo, de culpa e de vergonha, 

por não ser entendido como um bom aluno, discípulo, e por tudo que faço não ser visto como suficiente, ou me entender em saldo positivo.

E a cobrança é intensa, e quem vive bem e se dá bem, sendo cobrado a todo instante, sem se quer, ser lembrado pelo o que fez de bom?

Cada respiro, é uma consciência pesada, uma alma descrente feito aluno que não ganhou estrelinha ao final do dia, 

desmotivada e triste, e quase não segue em frente, pois não se sente motivada interna e externamente, 

como viver bem em um terra que dizem não ser nossa casa, onde a família com a qual convivemos não é nossa família, (dizem até, que nossos maiores inimigos, estão aí, para reconciliação)

que aqui, é só uma temporada para pagar uma dívida, ou ganhar um céu, um salvar-se de infernos, de zonas umbralinas, de sei lá mais o que!

Fazem do mundo, como fazem dos espaços públicos, 

num não cuidar, pois não entendem ser espaços seus!

Um não cuidar, pois são ainda egos cheios de entendimentos de que devem ser seus, e não deles, os espaços que são mal usados, por não entenderem que todos são merecedores.

Confuso, não é verdade? 

Em terapia, foi difícil para mim, abrir mão de vários conhecimentos e crenças, e ainda é difícil ressignificação de tanto, é uma vida já com mais de quarenta e seis anos de existência,

que foram verdades, entendimentos de que era o certo, e só me causam mal, e não me faziam e não faze bem, 

não que este texto esteja baseado na psicologia, ou o que a fundamenta, 

são em parte, um pouco de tudo que abarca meu escasso conhecimento a respeito de tudo, 

a respeito de tanto, mas que tem me causado sensações de uma certa liberdade.

A intuição, entendimentos outros que me veem atualmente, é de que, se não começarmos a ver a terra como nossa casa, e nossos semelhantes como semelhantes nossos, 

talvez, um pouco mais como irmãos, e nós todos, como parte, não passaremos daqui, 

indo à extinção de tudo e de Todos, numa construção e feitos apocalípticos que muito profetizam e postam como algo inevitável, e a caminho.

Mesmo que seja verdade que este orbe, estas famílias, este corpo que ora habitamos, não sejam nossa casa definitiva, 

se não as entendermos e não cuidarmos, não teremos sido bem sucedidos, 

pois se não aprendemos a cuidar daqui, do planeta que nos acolheu, dos nossos, dos demais semelhantes, 

não importa para onde venhamos a ir, continuaremos os “imperfeitos” de sempre, a destruir tudo, todos, e a nós mesmos.

Quando o Ego manda, sem disciplina e "controle", não há vida que prospere, que dure, e quem vive de meia vida ou em sobrevida?

São uma tolice, estas religiões que mais aprisionam em seus dogmas, em suas doutrinas separatistas, comparativas,

de exclusão, de julgamento, de acusações, de apontares de dedo, de condenações e punições, 

pois a que, e onde nos tem levado no decorrer da história humano/espiritual?

As pessoas tem estado melhores, ou apenas tem continuado “de bem” e não boas, de fato?

Suas ações no mundo, seu pensar, seu vibrar interno tem sido fértil em acontecimentos que constroem realidades mais saudáveis, bem como relações pessoais e interpessoais, com o habitat, planeta terra, 

ou continua e promover realidades e relações insalubres?

Temos merecido estrelinhas ao final da aula, das lições de cada dia? 

Falar "eu amo meu próximo como a mim mesmo" é fácil, 

é parecer homem e mulher de bem, mas temos sido homens e mulheres bons, é isso que as pessoas ao nosso redor e a consciência acusam, 

livre, leve e soltos, sem rancores, sem mágoas, sem ódio, sem irritabilidade, sem querer o mal a si, e aos demais semelhantes?

Estamos falhando, quando ainda tem pessoas sem teto, estamos falhando quando ainda há pessoas com fome, estamos falhando enquanto ainda há crianças órfãs sem cuidados saudáveis, 

estamos falhando quando temos mais gente em prisões, que em escolas, ou em postos saudáveis de trabalho, e produções saudáveis, dentre outros.

A vida não é sobre tolerar, ser suportada, ser sofrida, ser sobrevida, é sobre viver e bem viver, é sobre conviver, se relacionar saudável, 

é sobre experienciar a si mesmo, a existência, as relações, os planeta, a família/semelhantes, o trabalho, o lazer, e tudo mais, de modo gostoso, alegre, harmonioso, também saudável.

Céu se faz, se constrói, infernos também, para qual estamos dando passo em direção?

Sapos pulam pra fora da panela quando são jogados em água fervente, tem sido o planeta terra, as famílias, as amizades, os locais de trabalhos, as religiões, os espaços de lazer tem sido essa água fervente?

Lembrando que morna, indo pra fervente, mata de todo modo.

Dizem que equilíbrio é tudo, acredito que harmonia seja suficiente!

Por Adalmir Oliveira Campos

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