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quinta-feira, 11 de maio de 2023

 


É estranho, quando o preconceito, a discriminação, o capacitismo, a LGBTtfobia, etc., 

saem logo, de onde menos se espera, 

seja do círculo familiar, ou do círculo de amigos, entre colegas de escola, do trabalho.

Querendo ou não, achando bom ou não, sem politizar, os últimos quatro anos, do governo anterior, 

nos mostrou de forma bem clara e definida, saindo do preto e do branco, 

para uma visão mais colorida, os que nos querem bem, e os que nos querem mal, 

mantendo-se na luz, quem já era de luz, e recebendo a luz da revelação, quem estava sob as sombras.

(A verdade liberta, espero!)

Dentro dos lares, nos círculos de amigos, na escola, na igreja, pessoas para apontar o dedo, criticar, usar de suas “brincadeiras inocentes”, 

infelizmente, tem-se aos milhares!

Hoje em dia, ouve-se muito, as pessoas em uma busca "heroica" de naturalizarem linhas de entendimento e raciocínio, ação, reação, pensamento emoções, sentimentos,

na prática destas tais brincadeiras, sendo muito comum, tratarem como “mimi”, geração Nutella, 

aqueles que não concordam mais em serem humilhados, postos sob julgo e fardos pesados,  

julgamentos maldosos, alheios, e são, ou tem sido, as vítimas, tratadas como as vilãs, ou os algozes.

Antigamente, os valores eram outros, as informações não circulavam com a mesma velocidade dos dias atuais, 

e as pessoas que sofriam assédio, bullyings, discriminação, preconceito, 

se viam a lutar sozinhas, não se viam representadas nas mídias da época, bem diferente dos dias atuais, não é verdade?

E, em assim sendo, como medida protetiva/de se proteger, a solução mais viável, era abaixar a cabeça e não revidar, engolir a seco, 

não lutar, não questionar, e quando o faziam, eram taxados de sérios demais, chatos, nerds, de pessoas que não sabem brincar, antissociais, etc..

Tendo mais representatividade, as pessoas começaram a sair de suas bolhas, das cavernas, das caixinhas, e a se exporem como realmente se viam, se sentiam, 

inclusive, em relação ao que os outros pensavam, esperavam, agiam e reagiam diante das mesmas, 

fazendo com que, as repostas a estes haters da vida real e virtual, fosse mais incisiva, defensiva, 

e quando necessário, punitivas dentro das leis e Constituição do país.

Infelizmente, esta tal representatividade, veio também, trazer à tona, o lado não tão bom, que a hipocrisia de muitas pessoas escondiam em suas meias verdades, 

ou em suas mentiras de bons samaritanos ou bons cristãos, 

fazendo com que mostrassem as asinhas de dragões, ou de “anjos caídos”, 

cujo os telhados são de vidro, como de qualquer outro ser humano e espiritual encarnado neste orbe.

A alguns dias, em reunião de família, alguns gatilhos emocionais me deixaram em alerta, e confesso, me tiraram do clima de confraternização, 

pois o teor das brincadeiras feriam a minha sexualidade, a qual foge aos padrões heteronormativos, 

bem como à minha saúde mental e emocional, a qual não está, lá, grandes coisas.

As benditas das "brincadeiras inocentes," que "sem querer querendo" ferem e cortam a gente por dentro feito navalhas!

"Uai, mas este copo seu é de veado, você não ouviu falar? (copo Stanley) Você usando este copo, não sei não!"

Sabe, muito desnecessário, em se sabendo que eu estava ao lado, e sou gay, e a “brincadeira inocente”, 

não faz de mim uma geração Nutella, muito menos a geração “mimimi”, 

faz de mim, uma pessoa que já não tolera mais o desrespeito, por pessoas, que não tem a mínima ideia do mal que me fizeram no passado, 

e que ainda refletem, inclusive, nos dias atuais, em flashbacks emocionais, que remontam à infância, levam ao medo, à vergonha, à culpa, 

tudo, por ser diferente do que querem impor como ideal, ou normal e tolerável.

Ah, dizem! Mas antigamente não tinha disto, ninguém ficava traumatizado com estas brincadeiras, 

isso, porque, faltou-lhes empatia, para entender o que a gordinha ou o gordinho sentiam ao serem alvo de piadinhas, 

bem como o veadinho, a mulherzinha, a mocinha que não se comportava como menino, ou como homem, 

ou ainda o careca, o quatro olhos, o magricela, o palito, a Olivia Palito, etc..

Não entenderam até hoje, o velho ditado de que, pimenta nos olhos dos outros é refresco!

Hoje em dia, dizem que perderam sua liberdade de expressão, 

e que, em nome de um deus, de uma bíblia, já não podem mais falar mal de gays, ou deste ou daquele, ou daquela, 

que não podem mais julgar, condenar e punir, em sendo justiceiros, ou melhor, carniceiros a destruírem a vida alheia.

E quando a gente escreve, discriminando estes atos falhos, comportamentos, pensamentos, emoções, sentimentos, ações, adoecidos, 

dizem que estamos sendo muito imaturos, infantis, e os velhos jargões de sempre, 

o de difícil convivência, o que não sabe brincar, o sério, o sisudo, etc..

E quem quer ficar em bolhas a vida toda, em cavernas, em caixas?

Só que, ser ovelha ou bode, ser joio ou trigo, em se nascendo assim e assim sendo em essência, não tem como remediar, 

mas quando falamos de seres humanos, tem sim, pois, valores, caráter, preceitos morais, mudam de acordo com o passar dos anos, 

com a evolução da espécie humana, em se humanizando e se espiritualizando, 

e ser conservador ao que se refere aos direitos de jogar pedras nos telhados alheios, não cabe mais, 

e felizmente, hoje, através das leis e Constituição, o tiro pode sair pela culatra, 

e os que tem os telhados de vidro e jogam pedras, 

podem ter seus telhados arrancados e postos entre quatro paredes, cercadas por grades, e isso, é mais que justo, 

o que reforça o conceito e noção, entendimento de justiça, não somente a de Deus, mas como as dos homens, 

pois, os humilhados, serão exaltados, os rebaixados, serão postos aos postos mais altos, os injustiçados, terão sua justiça feita, os postos à margem, nos últimos lugares das fileiras, terão seu lugar à frente.

Conservadorismo, tem sido sinônimo de poder dar conta da vida alheia, quando na verdade, 

os mesmos, não tem dado conta da própria existência, dos cuidados com o próprio gramado e jardim, 

muito menos com a própria reforma íntima, 

e se ocupar da vida alheia, é uma fuga, para não terem o enorme trabalho de consertarem onde realmente precisa de conserto.

É o velho versículo bíblico proferido por Cristo, como afirmam, 

é muita gente se preocupando com o cisco no olho do semelhantes, 

quando em seus próprios olhos, há uma bela e enorme trave envernizada com óleo de peroba.

Na verdade, a geração Nutella, bem como a do mimi, 

é essa que não tolera mudanças, e se perdem na lama, não sabendo diferenciar pérolas do próprio coco.

Por Adalmir Oliveira Campos

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