Se realmente existem inimigos espirituais/imateriais malignos, como muitos afirmam, bem como inimigos no campo físico/material,
seria importante questionar o que os deixa mais fortes e em posição de dominação, manipulação, de poderio e comando nestas esferas, sejam espirituais ou carnais.
Tenho comigo, que os mesmos querem exercer o poder com o mínimo de esforços e recursos possíveis,
sem falar, com um baixo custo de energia, de valores monetários, dentre outros, ou seja, ganho máximo, com mínimo de esforços e investimentos.
Seria possível tal façanha em ambos planos da materialidade e da imaterialidade, que os mantivessem no poder, no controle, em situação de dominação nestas condições expostas sobre os demais que compõe este Todo, por ora desarmônico?
Se há uma força motriz capaz de tal feito, acredito, seja a divisão, feito a torre que se desmorona, mantendo no céu, no topo, no pedestal, os poderosos,
fazendo aqui, uma alusão metafórica à Torre de Babel, ficando as massas que sustentam esta torre de pé, confusas, desnorteadas, alienadas, fora de si mesmas e em tal desconexão com a própria essência e o Todo, do qual todos fazem parte,
e sendo a última, mas não menos importante tacada/jogada, colocá-las umas contra as outras, criando assim, situações de causa de divisões,
que vão além das diferenças de línguas, na divisão de castas/classes, por gêneros, religiões/cultos, etc..
Algo sutil, simples, mas de um potencial enorme,
potencial este, que tem feito/posto semelhante contra semelhante, como se isto fosse a coisa mais natural do mundo, negando assim, os mais diversos conhecimentos ao que se refere as Leis Universais que se baseiam no amor,
no não matar, no cuidado, boa convivência, fraternidade, caridade, partilha, acolhimento, validação, compaixão, perdão, união, irmandade,
de entendimento e construção/transformação de homens civilizados, em viver em sociedade/civilização,
em homens humanos/humanizados e espíritos/espiritualizados, em um viver em humanidade/espiritualidade.
Tais táticas, são como um investimento a longo prazo, que só cresce e enriquece o poderio daqueles, que como deuses terrenos,
aos quais, estão todos sob o julgo e fardos pesados, maquiadas situações de sobrevida, uma liberdade inexistente, como que um lobo, sob vestes de cordeiro,
a esconder a tão viva e constante escravidão, tanto nos planos imateriais/espirituais, bem como nos planos físicos/materialidade terrena.
Todo um sistema piramidal, que cega as massas, a base desta pirâmide, com um sonho muito distante de virar realidade,
esta, de serem também deuses, alcançando assim, um lugar acima, na ponta, nos pedestais, nas primeiras fileiras, nos primeiros lugares, em posição de comando e não mais de comandado, com promessas sobre humanas, de serem postos acima dos seus, estes, entendidos como semelhantes,
ao mesmo tempo que negados quanto semelhantes.
Meritocracia, dizem!
Não seria esta, apenas mais uma destas cartas na manga, para se manterem no poder, num perpetuar de classes acima, classes abaixo, quem serve, quem é servido, quem continua a ficar mais rico, e quem continua a ficar mais pobre?
Teoria da conspiração, dizem!
Teoria da conspiração...
Uns contra os outros, quando tudo seria diferente, se fossem uns pelos outros.
O maligno que ainda ressoa em nós se fortalece nestas demandas por superioridade, cujo alimento do ego, são mil caídos à direita, e dez mil outros caídos à esquerda, um fugir ao ser samaritano, ao não cuidar dos pequeninos,
e num querer salvar-se, se perder, e assim, como em efeito dominó, se colocarem todos a se perderem, um a um, a cada tempo mais rápido e de modo fulminante.
Um por todos e todos por um, um Todo, do qual Todos fazem parte,
e Todos são pecinhas que precisam se sentirem amadas, acolhidas, validadas, pertencentes, encaixadas (em si, na própria essência, ser/estar, vir a ser/vir a estar,
um Todo que se preza, é um todo que se pinta por inteiro, assim como prima por esta inteireza saudável e feliz que se tornam em UNIÃO.
Por Adalmir Oliveira Campos
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