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terça-feira, 30 de maio de 2023

Em crédito, até quando? Cansei, Aff!!

 


Me pergunto, se viemos todos em crédito, em dívidas pretéritas, ou se viemos em débito, livres.

A maioria das religiões nos dizem que nascemos pecadores, que viemos em dívida, 

e o que nos diz as ciências da atualidade e correntes espiritualistas mais progressistas?

O Status Quo, sob o qual vivemos, adora que tenhamos tal visão, 

tiram proveito, manipulam, escravizam, e põem a culpa em Deus, no Diabo.

Tais questionamentos me trouxeram à lembrança, uma parábola pronunciada, como muitos atestam, por Jesus Cristo, 

a do filho Pródigo, onde se alude ao Pai, ao próprio Deus, e ao filho, tua criação, feita à tua imagem e semelhança.

Você deve se lembrar desta parábola, onde o filho pródigo, pede sua herança, e sai mundo afora a desvendar o mundo, 

conviver com pessoas diferentes das de costume, conhecer outras culturas, crenças, hábitos...

E ele recebeu a sua herança, e sabendo ser amado, que tinha um lugar seguro, seguiu em débito, seguiu em paz!

Uma aventura, prazeres, novas aprendizagens?

Entendo esta parte da parábola, como nosso pedido para encarnarmos neste orbe, uma escolha por conhecer e experienciar algo novo, 

algo diferente, que gere novos aprendizados, novos entendimentos, ressignificação de tudo que fora experienciado até tal momento.

Autorizado, num mergulho, entra-se neste mundo, um mundo de infinitas possibilidades de aprendizado, de crescimento, de evolução.

Mas a estadia aqui, não é como sob os olhos do Pai, está-se sujeito às mazelas dos semelhantes e do mundo, 

e para explorar,  o que não fazem? 

Despem-no, inclusive da própria dignidade, do auto valor, da auto estima, de uma vida de herdeiro, 

a uma vida de devedor, e o que resta, a não ser vergonha, culpa e medo?

Deus Dono de Tudo, nós herdeiros, e devedores? Vai entender!

São tantos pesos, estes, que Jesus chamava de fardos, tanto apontares de dedo, tanto julgamento, condenação, punição.

E como querer céu, como querer voltar para a casa do Pai, como querer deixar essa terra, que se tormou imunda, feito chiqueiro, 

pois, assim, nus, sem status, sem grana, sem poder, todos, como porcos se tornam, 

se sentem, se veem, e vivem e convivem em sobrevida a qual acreditam merecer?

Viemos em débito, e nos colocam em crédito, em dívidas, nos tirando de nós mesmos, nos distanciando de nossa essência, 

vir a ser, vir a estar, ser e estar, com promessas de um sonho dourado, ou sonho americano, 

e nos invadem de sonhos, de desejos, de expectativas, e onde isso tudo nos leva?

A psiquiatria e a psicologia, hoje em dia, tem muito o que fazer, 

muito serviço a prestar, pois foram tantas pérolas aos porcos, que se lambuzaram todos, 

e a falta toma conta, e o que domina, a não ser culpa, medo, vergonha, sobrevida?

E continuam, repletos de culpa, atirando pérolas aos porcos, pois se veem como tal, sem salvação, sem céu, sem esperança, sem fé.

É muito trabalho duro para tirar tantas crenças negativas, tantas crenças invalidantes, de não merecedores, de não dignos, 

que chiqueiros e porcos, parecem a melhor opção, a melhor escolha, que voltar pra casa.

E o Pai, Todo preocupado espera! 

E o que torna longa a distância a não ser o medo, a culpa, a vergonha?

Ele vai me julgar, Ele vai me invalidar, Ele vai balançar a cabeça negativamente e dizer “eu avisei!”, Ele vai julgar, Ele vai condenar, Ele vai dar as costas, Ele vai punir, 

e inferno, ou céu, são as medidas, e para onde vou, a não ser inferno, devido a tantas dívidas?

O que resta a não ser miséria, mendigar, comer com os porcos?

E o Pai, todos os dias, olha por aquela porta, todo saudoso e entre lágrimas, e os filhos que ficaram não entendem, 

não entendem que aquela é a ovelha que se perdeu, 

se perdeu na culpa, no medo, na vergonha, e se permitiu as margens da sociedade, os becos, 

os vãos por baixo dos viadutos, os vícios, a pulsão de morte, e não existência.

E o Pai? O Pai espera, pois enviou mensageiros dizendo sobre as Boas Novas, 

de que estava lá, de braços abertos, dizendo que nada se tinha ou tem a se temer, 

pois não há nada a perder, se não, a condição que os levou à tal situação.

Tem festa, tem novilho novo pra assar, tem banho, tem roupas novas, tem anel pro dedo, e a paga por todas as dívidas.

Já foi pago, disse-nos Jesus!

Lembra, Ele enviou o Bom samaritano, pagou a hospedagem, pagou os cuidados, e disse que pagaria o que fosse além das moedas já deixadas, 

nada a dever, nem a quem culpar, apontar os dedos, julgar, condenar, punir.

Tem tanta gente encarnada e desencarnada cheios destes medos e culpas, 

tentando salvar, sem terem entendido que não há o que salvar, pois salvos todos estão, 

e cegos, contribuem com o sistema que os mantém em escravidão, aprisionando, 

dizendo que ainda há muita dívida pra pagar, sendo que, já estão em débito a faz tempo.

E o Pai, o pai espera que todos acordem deste sonho ruim...

Por Adalmir Oliveira Campos

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