Onde está o romance?
Se perdeu?
Não, apenas mudou
o jeito de ser.
Já não acontece somente
baseado em emoções.
Há agora um termostato
controlado pela razão.
Cansei de sofrer,
de dar murro em ponta de faca,
de me entregar por inteiro por quem
não merece.
Vou aumentando a intensidade aos
poucos, à medida que me sinto mais seguro,
e a confiança aumenta.
Se diminuo a intensidade, se enfria as vezes, é
por medo ou dúvidas, ou incerteza se a entrega
é digna de merecimento.
Mais me entrego, embora pise no
freio, embora o desejo de me entregar seja dos
mais loucos e intensos.
Me contenho.
Fiz o compromisso de tentar ser feliz.
E espero sê-lo.
Aos poucos vou fortalecendo aos alicerces, as bases.
O medo ainda está presente.
Amar às vezes dói demais, principalmente
quando não correspondido e não dá certo, embora
o desejo seja que a resultante das entregas sejam
sempre positivas.
O romance não se perdeu.
O romance está em processo de metamorfose.
Espero que a resultante seja feito borboleta...
E que os jardins mais belos sejam o cenário
quando o termostato atingir o clímax, e o amor
puder fluir por completo.
By: Adalmir Oliveira Campos
adalmir-campos.blogspot.com.br
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