Caminhos por sol quente.
Nada de atenuar.
Quanto mais quente, mais longo se
parece o caminho e o caminhar.
É gente, somos nós quem padece.
E o sol se acalma feito forno quente,
primícias do inferno, ou apenas
consequências das mazelas humanas,
desumanas?
Não se sabe ao certo.
As calotas polares se despolarizam,
e as águas enchem oceanos, o clima se
destempera, e ovo já se frita no asfalto
ou na pedra.
A cada dia, menos árvores. Aumentam-se
as casas, prédios e outras construções.
Lixos se amontoam em balças sobre o mar,
até lá o sossego foi diminuído.
E o vento, a brisa e a chuva tem sido
desejo amigo para temperar a sopa quente
chamada terra.
Poeira, fumaça, sons ensurdecedores, e o
homem correndo de um lado para o outro,
buscando "evolução", mais parecem mais
construtores de bolinhas de sabão.
Assopram, assopram...
Soltam bolhas, e estas no calor
intenso e em sua frágil estrutura
estouram e o homem sem o saber, ou
até mesmo sabendo, estoura junto.
E o mundo segue em corda bamba, por
cima do muro entre a evolução e a extinção.
Entre se perpetuar e chegar ao fim.
O caminho é longo.
E a caminhada é cansativa.
E o sol causa sofrimento, ao mesmo
tempo que trás a vida, e entre pólos positivo
e negativo, seguimos na esperança de um
dia PARAÍSO.
By: Adalmir Oliveira Campos
adalmir-campos.blogspot.com.br
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