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sexta-feira, 9 de junho de 2023

Boas Novas, nada boas!

 


Muito triste, e lamentável, abrir as redes sociais pela manhã, e ver notícias tristes, desumanas,

por conta de práticas de pessoas que deveriam preservar, e proteger nossas vidas.

Onde estão as Boas Novas de que tanto falam os Evangelhos? Boas Novas, nada boas!

Das bocas, saem palavras que emanam significações, e aguçam sentidos no que se refere a leite e mel, maná que cai do céu, ruas de ouro,

acolhimento, e abraço amoroso de uma Pai, misericordioso, amável, fraternal, compassivo,

mas na prática, os frutos são tão contrários, tão desumanos,

que nos levam a questionarmos a existência, e modos de Ser e de Agir do próprio Deus,

este, pregado pelos ditos cristãos, e diga-se de passagem,

há pagãos e ateus, que são mais cristãos que estes,

pois não falam, mas agem com honestidade, com bom caráter, são caridosos, respeitosos e amáveis com seus semelhantes,

e acreditam que podem viver em um mundo melhor, e contribuírem assim, para um mundo melhor, às futuras gerações.

Os ditos cristãos, ficam presos numa bolha, uma vida de medo, de culpa, de vergonha,

que deixa de ser vivida plena e dignamente, para uma luta selvagem, em “serem bons” o suficiente,

para adquirirem um pedacinho no céu, e assim, se livrarem de um possível inferno,

e a luta é consigo mesmas, e com seus semelhantes, que acabam se tornando verdadeiras guerras de egos adoecidos, a infernizarem as vidas uns dos outros.

Os Cristãos, as polícias militares, as polícias municipais, a polícia civil, dentre outras,

deveriam primar pela lei e pela ordem, com respeito à Constituição e estas mesmas leis,

praticando abordagens respeitosas e humanizadas/espiritualizadas, semelhante a semelhante,

onde, seu ser, estar, pensar, sentir, agir, reagir no mundo, estivesse em conformidade.

Agindo assim, com humanidade, respeito, amorosidade, na busca de resgatar pessoas que,

de alguma forma, se perderam na criminalidade e nos vícios, na mentira, na hipocrisia, etc.,

os quais, fazem mal a si mesmos e aos seus semelhantes, de modo a reeducarem estes,

e os devolverem sadios, ao convívio com seus semelhantes.

Acredito que ambos, os cristãos e as polícias, tem falhado desumanamente em seus ofícios,

pois tem agido com certa maldade e desumanidade no trato a estes, que por variados motivos, fatores internos e externos, saíram do próprio eixo,

que se perderam de si, de sua essência e perdidos, desnorteados, sem um sentido amoroso para a vida,

sem uma visão mais honesta, mais promissora, mais humana, mais feliz de futuro,

se voltaram para práticas que corroboram para o mal, tanto a si mesmas, em auto sabotagem, por não se acreditarem, ou verem merecedores de céu,

ou de um lugar saudável na sociedade, que levam uma vida do tipo nada haver, onde são cada um por si e um Deus para todos.

E a vida, sobrevidas...

Cristãos e polícias, que acreditam que se resolve as coisas com violência, com barbárie, com pau de arara, com vara, chibatadas, com penas severas, inclusive de morte,

nada sabem do amor que dizem pregar, tanto a si mesmas, quanto aos seus semelhantes,

e neste agir, que tem sido constante, o que as diferencia daqueles aos quais atacam como se fossem verdadeiros inimigos,

e não semelhantes, que verdadeiramente são?

Acordar pela manhã e ver um semelhante sendo carregado e tratado como um animal selvagem,

é pra acabar com a alegria do dia, e mais triste ainda, quando pessoas comentam que é justiça sendo feita,

que tal semelhante merecia era tratamento ainda pior.

Penso, cá, com meus botões, que Deus é este, que cristãos são estes, que polícias são estas?

Por causa de "Boas Novas", nada boas, assim, propagadas aos quatro ventos,

quantos já não foram para o pau de arara, para a cruz, para cadeiras elétricas, fuzilados a sangue frio, enforcados, queimados em fogueiras, etc.?

Ter um Deus assim, é querer tê-lo, mesmo que à força, pois é melhor tê-lo como “amigo” que como inimigo!

Pode, um Deus ser amoroso e ao mesmo tempo, ter tanto ódio,

ser compassivo, e ao mesmo tempo ser vingativo, ser fraterno e ao mesmo tempo, não fraterno e desumano, etc., etc.?

Por causa deste tipo de deus que tem sido levado aos altares, é que se vê tantas pessoas odiando a si mesmas, aos semelhantes, bem como o próprio Deus.

Eu pelo menos, tento não compactuar com esta triste história, a qual, nos arrastamos a milênios.

Se somos seres interdependentes, não estaria mais que na ora de nos ajudarmos uns aos outros,

num ajudar saudável, amoroso, fraterno, compassivo, misericordioso, respeitoso, de real amor?

Boas Novas, seria, ao menos para mim,

acordar pela manhã, e ver policiais e cristãos resgatando pessoas em situação de rua, no mundo das drogas, do crime organizado,

trazendo-os, para um lado, onde se sintam seguros, e não ameaçados pelos homens, e pelo próprio Deus,

ou seja, livres de julgamento, de condenação, de punições, mas cheios de abertura à uma educação e reeducação saudável e digna.

Que mundo é este, que uma ato ruim desqualifica a inteireza de um a pessoa,

que em sua maior parte de vida, realizou e realiza tantos atos bons?

Quem nunca errou, que atire a primeira pedra!

Parece que as Bíblias são tão diferentes umas das outras,

uma prega amor, e um Deus bondoso e justo, a outra, prega um Deus vingativo e justiceiro!

Vai dos olhos, e coração, de quem lê?

É um Deus à nossa semelhança, ou somos à semelhança de Deus?

Fica a reflexão, e uma oração, por tempos melhores, e mais saudáveis,

onde as pessoas amem mais e odeiem menos.

Por Adalmir Oliveira Campos

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