Seja bem vindo(a)!!!!

É um prazer recebê-lo(a) em meu Blog... Será uma alegria imensa se puder divulgá-lo aos seus amigos e amigas. Desde já fica o meu carinhoso agradecimento.

segunda-feira, 12 de junho de 2023

Dizem: "vai e não peques mais"...

 


Não peques mais, dizem, querendo julgar as pessoas e punindo-as, colocando-as à margem da sociedade.

Façam o que eu falo, mas não façam o que eu faço!

As ovelhas desgarradas, na verdade, não se desgarraram,

fugiram dos ambientes insalubres que não respeitavam a sua verdadeira essência,

seu modo de pensar, seu modo de se emocionar, seus lados tão incompreendidos de luz e sombra, suas vulnerabilidades,

ovelhas negras dizem!

Alertavam que tinha que ser daquele jeito, não chorar, não sorrir, não acolher, não amar, não respeitar,

fazer sofrer pro outro crescer, prosperar, evoluir,

como que dor e sofrimento fossem, pré requisitos para se tornarem seres melhores, mais evoluídos.

Fofoquinhas, apontares de dedo, cuidados com a vida alheia, olhar fixo na grama do vizinho, o que ela ou ele vestem, o que bebem, o que comem,

se tomaram banho ou não naquele dia, se foram ao templo, se saíram a importunar a vida alheia em nome de Deus/Jesus,

levando o que dizem ser boas novas, estas bolotas de ferro ligadas às correntes, que prendem sem grades e que chamam de liberdade.

Não peques mais, tem sido a desculpa usada para importunar as pessoas, dizendo querer salvá-las do inferno, no que, dizem que estão a caminhar em rumo,

e para onde caminham estes que nos perseguem e se vitimizam dizendo que são os perseguidos?

Não entendem os conceitos de amor, muito menos de liberdade, menos ainda de justiça, ou perseguição.

Estão querendo destruir nossas famílias, dizem, mas quantas famílias não se perderam, não se odeiam, com bases nos preconceitos e discriminação tão usuais para converter gente sã?

Se permitir caminhar diferente, pensar diferente, sentir diferente, não ser como toda essa gente tão sofrida e igual, sem luz e sem sal,

por não se aceitar indivíduo/individuado, um ser separado com uma personalidade única,

um jeito de pensar, de sentir, de se emocionar, de querer, de sonhar, de agir, que foge à escravidão das massas que nos querem homogêneos,

quando na verdade, Deus nos fez diferentes, coloridos, com brilho, glíter, brocal, purpurina, sons, cheiros, música e vida?

Nos querem mortos como os sepulcros caiados que são, que abrem a boca, podridão e morte.

Não é à toa que filmes e séries de zumbis tem grande preferência das multidões, se sentem representados, se identificam, se assemelham,

seres mortos, lobos em peles de cordeiro, falso pastores e falsos profetas, a nos querer ovelhas a serem conduzidas para o matadouro,

o inferno é comandado por crentes, descrentes de Deus, e crentes em seus umbigos, em seus egos, superioridade inventada, como que super homens, super mulheres,

seres de bem, e se dizem de luz, e propagam trevas.

Mercenários, obreiros fiéis do anticristo, a colocar na cruz, o que afrontaram, a lei, os juízes, os santos deste mundo,

que sabe-se lá, o porque, ainda se encarnaram neste orbe, se deveriam estar no céu que tanto pregam estarem preparados para ir.

Amor? Justiça? Boas Novas?

O que é isso que dizem ter em seus corações, que faz doer tanto, quando na verdade, era para aliviar, tirar os pesos, as cargas, os fardos?

Ainda se familiarizam com o tronco, com a chibata, com o pão e o circo, e se dizem Cristãos!

Dizem não caber numa pessoa luz e sombras, e não reconhecem em si, tanta escuridão

e combatem os próprios reflexos nos outros, os outros, como que, a exterminarem o que lhes faz inferno dentro, em si mesmos.

Se dizem aptos a se sentarem à direita de Jesus, lá nos céus que o mesmo foi preparar, e já separam o joio do trigo, preparando o caminho,

fazendo o serviço que era do Senhor, pois não é à Ele que cabe tal julgamento nos fins dos tempos?

Não é a consciência o teu guia? No pós vida, noutra vida, que chamam morte não és tu e Ele?

Ah! Mas é amor demais pelo próximo, não é verdade?

Tem-se que fazer de tudo para os salvar, mesmo quando, se põe a si e o outro a se perder,

que ousadia, arrogância, prepotência!

Não entendem que somos semelhantes ao Criador, ou seja, o que não nos torna iguais, e semelhantes não somos todos, e como assim, se julgar melhor?

É tão do Ego, do mundano, do terreno, e o que dizem ser do maligno, querer ser mais, ser melhor, acima dos outros, e ainda acima de Deus...

Torres de Babel dos novos tempos, ou dos tempos novos, atuais, pedestais,

e negam, pois é tanta a cegueira que cegam-se a si mesmos sobre si, sobre quem são de verdade,

essa verdade que negam até à morte, pois não é o que veem, pois o foco é o outro que perseguem e veem menos santo, impuro, pecador e ainda atiram pedras, se esquecendo de seus telhados de vidro.

Versículos para os justificar, para os abençoar, para os santificar, e quem ousa ser quem veio para ser, a não se contradizer, a caminhar por caminhos que veio a caminhar, em se cumprindo a profecia que são, a manifestação das próprias essências e divindades,

versículos para os amaldiçoarem, para dar embasamento para os julgamentos, condenações e punições, inclusive pena de morte.

Se somos semelhantes, quem pior, quem melhor?

Ainda somos cegos a guiar outros cegos, e usam Jesus como muletas, pois não entenderam o mesmo em seu vir a ser e estar no mundo.

Jesus foi transgressão, foi uma depressão na humanidade e segue atemporal,

e apontou caminhos que não cabem em livros, pois são verbos que exigem ação,

e amor não é ódio, é ausência deste, e até hoje mal compreendido, ou melhor, sem nenhuma compreensão.

E pra onde caminha a humanidade neste cristo que não é o Cristo, que dizem que salva e liberta, mas em nada faz de diferente do que faziam antes D’Ele?

Até quando continuarão a colocar na cruz, os que não seguem as amarras que o Status Quo sustenta, onde ser quem se é,

é pecado, errado, indecente, invasivo, constrangedor, transgressor, indevido, ameaça, etc.?

Não sei de onde tiraram que cuidar da vida alheia é preceito bíblico, é condição para se ir para o céu.

Ou estamos salvos, ou não estamos, ou validamos o sacrifício último do Cordeiro, ou o anulamos,

e quantos não o querem fazer para se dizerem o Cristo, o que há de vir, em nome de Deus?

Que amor é este que tem que ser do jeito que ditam que tem que ser, para ser digno ou não de ser amado?

Incondicional, dizem, não faz acepção de pessoas afirmam, que significa isto na prática?

Sei não, se me faz mal, se me diminui, se me invalida, se me faz sentir a pior pessoa do mundo,

se me coloca contra os meus semelhantes ao ponto de desejar-lhes morte por não serem como espero,

se me faz ter o outro como inimigo, como impuro, como indigno, como a ovelha desgarrada que não merece que o bom pastor deixe as noventa e nove que estão seguras,

para ir atrás e salvar, não me cai bem, não me serve.

Melhor investir em ser bom samaritano que mal cristão, ou cristão que se diz de bem, mas que não tem nada de bom, além das aparências.

Pecador, eu?

Se for pra ser como os santos de dois mil anos atrás que se arrastam até os dias atuais, me é bem vindo o calvário e morte de Cruz.

Por Adalmir Oliveira Campos

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Meu álbum de Artes - Clique na imagem e seja direcionado ao álbum no facebook

Meu álbum de Artes - Clique na imagem e seja direcionado ao álbum no facebook
Artes em geral