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quarta-feira, 7 de junho de 2023

Quem me dera ser um mero Samaritano

 


Me quiseram perfeito, dizendo que Deus assim o que queria!

Na verdade, me disseram tantas coisas que são inverdades.

Realidades mal criadas que quiseram me fazer parte.

Um convite que se engole goela abaixo, mesmo não gostando do sabor,

mesmo crenças internas e a intuição dizendo que não é bem assim.

Um para sempre feliz, que talvez vem no final da história, um céu, um inferno talvez!

E príncipes e princesas são forçadas a pedestais, forçados por forças externas, interna, egos, egoísmos, rivalidades, ódios, competição, raiva, ira,

sabe-se lá de que, de não puderem ter sido quem vieram para ser? Talvez!

É poesia mal contada, mal cantada,

um faz de conta que a realidade é assim e assim sempre será e que a vida é vilã pela qual se passa sobre gemidos e ranger de dentes.

Ora essas, se era pra ser todo perfeito, por que foi criado com tantas limitações, imperfeições, essa dualidade discrepante?

Ainda querem-nos crendo em predestinados, destinos, uns feitos para o céu por que se dizem de bem, e os bons, por “um não crer” e sendo bons, infernos.

História mal contada, reinventada sob inescrupulosas inverdades com cara de coisa boa, que mata e faz matar, como que matar fosse coisa a ser feita, coisa dessa gente de bem.

Que inferno é este além deste inferno que se vive, que chamaram sobrevida, pois de vida nada tinha, e não ser mais servidão?

Senhores e Deuses num complô contra as massas, essas mexidas massas, que surradas, galinhas depenadas de Hitler,

herança maldita,

seguem defendendo o indefensável, verdadeiros anticristos se dizendo Cristãos,

e perseguem os que dizem os perseguir,

numa mentira que contam pra si mesmos para manterem suas posturas e mentes sãs, de homens e mulheres de bem, que não reconhecem em si mesmos, a fábrica que são de fazer maldades por aí,

e ainda saírem bonitos na fita, ilesos, como que se lei, fosse coisa para aplicar a gente boa,

que miserável, aceitou-se na miséria para não caminhar o caminho dos CRISTÃOS que matam Cristos.

Nestas historinhas pra boi dormir, pra manipular mentes infantis, imaturas, vulneráveis,

fazendo mal uso da confiança de início estabelecida, como que se pudesse confiar em homens e mulheres que pensam única e exclusivamente nos territórios dos próprios umbigos.

Narcisistas?

É, o mundo atual está repleto, e mais parece fábrica de seres e estar assim no mundo, num vir a ser e estar sempre mais.

E pode os maus amarem, em sendo maus?

E não amam estes os próprios umbigos e os que dão continuidades nas tiranias oriundos destes? Os que os dizem amar, e quantas vezes não são serpentes, crias, a comerem umas às outras?

Agora dizem que têm-se que descer da torre sozinha, sozinho, como príncipes e princesas, donos de si mesmos,

como os escravos que foram “libertos” com uma mão atrás, outra na frente, sem direito a um teto, a um emprego, a um bem que justificasse esses anos de sobrevida, de infernos,

estes fardos que lhes foram impostos, e a culpa, dizem, a pobreza, a cor da pele, a orientação sexual divergente, ser mulher ou criança,

ou ainda de regiões longínquas, de outras línguas...

Um conservadorismo que conserva gente morta de excessos de mundo, em excessos de Egos,

em excessos de pedestais e a isso chamam sociedade, status, superioridade, santidade, ungidos, escolhidos,

os bam bam bans de eras bárbaras que de ouro usurparam tudo para si e para os que lhes dizem sim.

O inferno é aqui, as cobras rastejam entre nós, feitos à semelhanças de Deus, deus destes,

e estes próximos, combatem os seus, como se seus não fossem e dizem que tem autorização divina,

a que aqui escrevo em letras iniciais minúsculas, pois não passa de vontade de um deus feito santo de pau oco, cuja ociosidade é oficina do diabo,

em um fazer caridade que mais é migalha que dizem matar a fome, mas como matar a fome de não saber-se de si, de onde veio, pra onde vai, de quem se foi, do que era pra ser, mas lhe foi roubado?

Viver é mais que ser Lázaros a lamber feridas, aqui e lá, no que dizem céu, e céu não era para ser aqui, sob o ponto de vista de um mundo Cristão?

Não matar foi a lei, e é a lei que mais desrespeitam, que matar virou lei!

E amor, compaixão, respeito, perdão, reciprocidade,

mais fortes e inteligentes, conscientes e despertos ajudando os mais “fracos”, menos adiantados, ainda inconscientes, que nada!

Permanecem sendo parte do jogo que os nutre e os fazem e os mantém os número um do mundo.

E pra justificar suas proezas, seus corações de pedra, suas almas de lobos em peles de cordeiro, estes anticristos que tem sido,

nos querem convencer que é culpa nossa, que é castigo Divino, que é fruto do que se planta, que é o sofrimento que lapida e transforma o impuro em puro, e faz a roupa da alma "alva"

preparada para os banquetes à chegada do noivo, e alvo, como assim, se por baixo do branco é sangue que corre e branco é mais filtro que verdades em seus conteúdos?

Os frutos não passam de pinturas hiper realistas, onde se ocultam os cheiros, as cores, a podridão, a validade vencida nas ilusões mágicas de um jogo que a tudo destrói, e a Matrix nega, vaidades!

Culpa, medo e vergonha, são os infernos que nos colocam e cativamos,

e nos gestam as dores de parto de uma vida não vida, não vivida, num constante deixa pra depois, não é pra nós, não somos dignos ou merecedores,

no si, no talvez, nas idas e vindas, atrás de uma luz ao fim do túnel, que se move em direção contrária à velocidade da luz.

E dizem que as coisas evoluem, que há progresso, que as pessoas se transformam,

e que tudo o que nos vem é pra bem,

e talvez seja, mas quem vive de talvez, de quem sabe algum dia na volta do que dizem Salvador?

E salvador, não dizem ser cada um, o de si mesmo,

de feridas e traumas que a falta de responsabilidade às consequências alheias lhes imputam.

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, e a gente se vê preso ("se vê")nesta corrida capitalista dos ratinhos de um laboratório maior,

sob penas, choques, testes de um como viver mais e melhor pra eles, e pra nós não,

somente estas continuidades com churrasquinho aos finais de semana em banhos de cerveja, a soprar fumaças, a cheirar pó,

que dão estas sensações de vazios preenchidos, um suspiro, uma pitada de esperança em um domingo que passa e corta a alma nos lembrando da segunda infeliz, mais uma semana na roda dos ratos a sonhar com uma linda mansão, carros, uma piscina e céus azuis.

Um roda que gira, dizem!

Uma roda que gira e os ricos a cada dia se fazem mais ricos, e os pobres a cada dia se fazem mais pobres,

só que sob efeitos calmantes, de alívio, de falas de curas de traumas e feridas,

e vazios que se fazem enormes a cada sexta feira, passa ano, entra ano, até que venha o tal julgamento, que lamento, se infernos já se vive.

Um mundo que nos prepara para o inferno, que dá amostras grátis cotidianamente o que do mesmo se pode esperar?

Um mundo onde o próximo tem sido o anticristo a ser combatido,

onde se bate na face direita e torna-se a bater na face esquerda, e ainda acham pouco e querem continuidades de pena de morte, (sorte?)

e justiça não se faz, pois é justiça que fará o Divino, e os julgadores, de antemão, já marcam os não incluídos nesta lista que os mesmos tecem, como dizem o arquiteto do mundo os dizer como se faz.

O céu é logo ali, e o inferno o tem sido desde sempre!

E quão poucos tem o primeiro desde já, e tantos quantos, quase nem se pode contar já o têm, o segundo desde sempre?

A marca da besta foi ter nascido pobre, negro, mulher, criança, deficiente, vulnerável, inconformado, rebelde, “inconsciente”, “menos inteligente”, “menos esperto”, menos de bem e bom por demais,

e se fosse escrever, com certeza viria mais e mais do que nos dizem ser atributo de capirotos, o inverso da santidade que eles tem sido,

as fogueiras ainda queimam, as forcas, os açoites, os paus de arara, as correias, as varas de marmelo, os chinelos, chicotes, esquartejadoras, fossos, foices, tochas, tanques de guerra,

bombas atômicas, cacetetes, armas e defesas outras de homens e mulheres de bem,

estes, que dizem ter vindo preparar a terra para a chegada do Filho de Deus.

Deus, o Cristo, Jesus, o Messias?

E a vida segue, não plena, sob pena de pesados fardos, que dizem ser a conta de que cada um consegue carregar, pagar,

isso porque, ninguém ousa carregar os fardos do moribudo ferido, caído, desacordado, desfigurado, posto ao lado da estrada,

à estas margens onde jogam estes tantos outros, sem rostos, sem números, sem identidade, sem nomes.

Anti Cristo era pra ser quem joga este jogo de continuidade de homens de bem, nada bons,

cujo o que salva, não passa de samaritano, considerados, em nada, filhos de Deus, ou que possuem tal crença e o têm como Senhor.

O mundo precisa de mais samaritanos e menos cristãos, pois estes, tem sido mais Cristos que os que se dizem e fingem muito bem sê-lo.

Por Adalmir Oliveira Campos

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