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terça-feira, 20 de junho de 2023

Doenças invisíveis, você não vê, mas existem!


 

Existem várias doenças silenciosas, que muitos quem não as possui, ou nunca passou pelas mesmas, desacreditam, mas que doem pra caramba naqueles que são acometidos por elas!

Trazem grandes prejuízos para os que são acometidos por estas em suas relações familiares, de amizade, profissionais, religiosas e outras.

É difícil para as pessoas buscarem ter um pouco de empatia para com os semelhantes,

e ao invés de lhes ajudar em seus processos de vir a ser, estar e de cura, fazem o oposto, agravando ainda mais tais doenças.

Dizia Dante "os infernos são os outros", apesar de que, por vezes, vive-se também, verdadeiros infernos por dentro, conforme capacidades e recursos internos e externos.

A vida já têm sido dura demais, para sermos duros uns com os outros, já não basta as lutas e sacrifícios diários impostos pelo Mercado/Status Quo vigente?

Têm-se que matar leões por dia, tigres, leopardos, hienas, selvas inteiras,

e ainda, tolerar "colegas de trabalho" infernais, os quais, deviam aliviar fardos, mas como verdadeiros demônios, os acrescenta e ainda sorriem e se comprazem nisto.

E o mundo, e as pessoas, e a humanidade/espiritualidade segue cheia de traumas e feridas em aspirais do tempo em busca de cura, a qual, se distanciam devido aos corações empobrecidos, endurecidos, apodrecidos.

Transtornos emocionais, Transtornos de personalidade, Síndromes, Fobias, dentre outros, geralmente são vistos como falta de Fé ou de Deus,

como obsessão espiritual, preguiça, procrastinação, “mimimi”, fraqueza e outros,

o que acentua em muito o sofrimento, pois aliam-se à doença, acrescentam sentimentos de incapacidade, de inutilidade, de que se é fraco,

de culpa por não conseguir “ser forte”, de não se curar conforme as expectativas externas/alheias,

por buscar descansar, laser, sair com pessoas de confiança e redes de apoio, por não se sentir suficiente ou útil, por “estar incomodando, dando despesas, sendo um peso para parentes/família,”

por ser "desleal" consigo mesmo, por quebrar promessas para si e para com os semelhantes, etc.,

baixa auto estima, baixo auto amor, zero auto compaixão, nada de perdão,

muito de auto punição,

uma culpa que também vem carregada de vergonha!

Ninguém escolhe estar doente, seja física, seja mentalmente/emocionalmente.

Estas doenças tem sido uma construção cultural, política, religiosa, ideológica...

Acredita-se ser proposta por classes dominantes às classes dominadas.

E infelizmente há pessoas que invalidam as dores dos que sofrem destas doenças silenciosas e invisíveis,

dizendo que estes, adoecidos, descrentes, em sobrevida, sem ânimo,

querem tirar proveito pra ficar “coçando o dia todo”, pra não ir trabalhar, para se aposentar, para não ajudar nas tarefas de casa,

e por aí afora, e isso, é desumano, um desrespeito ao semelhante em sofrimento!

Há câncer em corpos e almas, e ambos merecem atenção e tratamentos dignos.

Vivemos em tempos onde a utilidade conta mais, onde o fazer se faz necessário de forma constante e continuada,

e a cada tempo, aumentam os números de pessoas adoecidas por este Status Quo, sistemas adoecedores, desumanizantes, ladrões de almas.

Não perguntam mais sobre como você está ou se sente, se tem estado melhor, geralmente é:

"Não vai trabalhar mais não?" "Quando você volta a trabalhar?", "Mais ainda não voltou a trabalhar, você precisa recomeçar", "Mas você está demorando a melhorar", etc..

E para tudo que a pessoa expressa, comenta, sobre seu sofrimento e dor, há uma desculpa para as invalidar,

como que fosse proibido adoecer, e nada se fazem para contribuir, solucionar as causas, atacar as fontes do sofrimento, muitos, causados por hereditariedade,

outros causados e agravados por uma má e adoecida formação/ educação iniciada na infância.

Sempre se fala que não é sobre encontrar culpados, e é super correto este entendimento,

mas, à medida que se adquire consciência, acredito, dever-se-ia buscar entender o que é de responsabilidade de cada um,

pois, ninguém é uma ilha isolada, ou reside em uma bolha, somos afetados e afetamos uns aos outros seja positivamente, seja negativamente,

seria justo, responsabilizar somente uma parte envolvida?

Uma família desestruturada, com padrões comportamentais, educacionais, crenças, e outros, adoecidos,

bem como uma empresa ou religião, ambientes, pessoas, etc., também adoecidos, adoecem uns aos outros,

e entendo que seria interessante que a cura também fosse de responsabilidade de todos.

Dizem que pedimos para nascer, mas será que somente isto basta?

Eu acredito que pedi para viver, e sobrevida, é um "viver" cuja frustração é difícil de suportar,

principalmente quando não ensinados a lidar com as emoções e sentimentos de modo saudável desde a infância.

Vemos mundo afora, dentro de uma mesma linhagem familiar, estes micro modelos de sociedade, as mesmas discrepâncias vistas no macro, nas sociedade como um todo,

E se não nos resolvemos, não tratamos com amorosidade, acolhimento, validação, fraternidade, presença, compaixão, perdão, reciprocidade, etc., em família, no micro, como o faremos em sociedade, no macro?

Preconceito, discriminação, racismo, xenofobia, misoginia, competição, violência/agressão verbal e física, etc., se aprende de pequeno, e de quem é a responsabilidade, das gerações que chegam, das que estão, ou das que tem partido deste orbe?

Claro que não devemos ficar de braços cruzados esperando alguém se responsabilizar, ser nosso herói ou heroína e vir nos salvar, mas que é bem mais bonito nos ajudarmos mutuamente, é!

Por Adalmir Oliveira Campos

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