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terça-feira, 20 de junho de 2023

De onde menos se espera, tira-se grandes lições

 


Estava, estes dias atrás, a observar a Maia e o Merlin,

os gatinhos aqui de casa, dois filhotinhos lindos, a forma como os dois se relacionam é muito fofinho,

é a natureza nos ensinando através destes arquétipos.

Ao menos nestes, não vejo rivalidades!

Brincam, “brigam”, treinam suas lutinhas, dormem, exploram o quintal,

e se deixar, ficam o tempo todo encima da gente ou um do outro.

Alguns filmes futurísticos retratam menos toque, contatos, afetos positivos entre os seres humanos,

em alguns, chegando a falar que o sexo vai se tornar algo ultrapassado, o que acho muito estranho, contraditório com a nossa existência humano/animal/espiritual,

como que, ter este corpo, estar fisicamente neste plano/orbe e ter que negar as emoções, os sentimentos, os prazeres, alegrias e gozo, fosse errado,

como se fôssemos estes seres espirituais evoluídos, que dizem que viemos a nos tornam, e assim, negando uma parte nossa, a qual, nos permite a existência aqui.

Viemos para experienciar, aprender, ou "ter que provar" que já somos seres evoluídos, inteiros, completos, perfeitos?

A mediocridade nas relações e afetos vem como que em negação à própria natureza,

como que, se amar uns aos outros, o toque, os afetos positivos, as carícias, as sensações de gozo, de prazer, fossem mero acaso,

ou seria, um aprendizado, um conhecimento anterior à nossa criação e vinda a este plano?

Se fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, não queria Ele, que experienciássemos tudo o que é possível nestas experiências humano/espirituais?

A cada existência, se vive conforme as capacidades e recursos adquiridos, corpo/espírito que os habita, ao menos, é o que considero o mais adequado.

Quando tudo é pecado, viver parece ser castigo, como têm-se posto a nós a milênios.

Se os próprios animais podem se acariciar, se tocar, brincar, sentirem prazer nas companhias uns dos outros, livre de vergonha, de medos, de julgamento,

porque que, conosco, seres tido como mais evoluídos, “racionais”, adultos saudáveis, seres de bem, impõe-se viver mecânico, morno ou morto?

É tanta gente mal amada no mundo, mal humorada, fazendo guerra,

se fossem satisfeitas em suas necessidades de afeto, de toque, de carícias, tendo supridas suas carências e fomes outras,

acredito que teríamos mais paz e harmonia no mundo.

Já diz o ditado: gente feliz não quer guerra com ninguém.

O que se repreende em si, o que se julga ser pecado, as auto punições,

é algo muito pessoal e subjetivo, como obrigar ao outro sentir-se, não sentir-se tratar-se, não tratar-se, cuidar-se ou não cuidar-se, amar-se ou não amar-se, como a nós mesmos?

Céu é construção, bem como inferno. Para onde nosso foco, atenção, olhar, coração estão sendo postos?

A falta de autoconhecimento, conhecimento do outro, do modo de funcionar no individual e no coletivo,

nos impede em muito vivências e entregas mais saudáveis e recíprocas.

Um mundo de regeneração, sem tanta dor e sofrimento para a humanidade, é possível,

mas com certeza, teremos que mudar a munição, deixando de lado velhos hábitos, crenças, costumes, falas, pensares, ações insalubres, indigestos,

num fazer munição com menos julgamento, mais respeito, mais amor, compaixão, perdão, acolhimento, validação, reciprocidades...

Estamos a caminho, sigamos firmes!

Por Adalmir Oliveira Campos

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