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quarta-feira, 7 de junho de 2023

Deus e o Diabo, responsáveis pelas bençãos e maldições mundo afora? Seriamos meras marionetes?

 


A maior fonte de desgraças, misérias, doenças, violência, barbárie, guerras e tantas outros absurdos que vemos em pleno século XXI,

tidos como presságio da volta de Jesus Cristo, ou finais dos tempos,

não passam de mal funcionamento, falta de recursos internos e externos, puramente humanos.

Ou seríamos meras marionetes nas mãos de Deus e do Diabo?

Seriam estes, os grandes responsáveis pelas bençãos e maldições mundo afora?

Ontem até escrevi um pouco a respeito, e tenho escrito a respeito a algum tempo,

que às vezes, parece estar sendo repetitivo o assunto, mas é que ainda me falta compreensão, e acredito, não tenhamos esgotado todas as possibilidades de entendimento,

e busca de soluções a tantas questões que nos causam estas crises existenciais.

Está em voga, desde sempre, culpar ou inocentar a Deus e ao Diabo acerca de tudo,

como dito anteriormente, o que confirmam os pais da psicanálise, psicologia, psiquiatria modernos,

não passa de fuga das responsabilidades às consequências das próprias escolhas e ações humanas,

entre os “senhores do mundo” e as massas, estando estas entre a alienação, “neuroses”, "psicoses", estados puramente mecânicos, automáticos, condicionamentos, doutrinamentos,

em dissonância cognitiva, inconscientes, semi conscientes, conscientes, à mercê de violências extremamente absurdas e inimagináveis,

para que se mantenha como tem sido desde a milênios, este Status Quo diabólico e adoecido.

Infelizmente, a maioria que vai se tornando consciente, entra no neste jogo, buscando tirar proveito, enriquecimento, às custas de seus semelhantes ainda não despertos,

vendendo seus mirabolantes e miraculosos cursos como promessas de que todos podem alcançar a graça de serem senhores do mundo, quando na verdade, esta graça somente é permitida e alcançada por aqueles que corroboram com o sistema,

em mantendo o mesmo vivo e em suas capacidades máximas de exploração e construção de um mundo às vontades dos mesmos em manutenção constante de seus privilégios.

E para isso, não se importando com a destruição do meio ambiente/habitat, e vida planetária, os prazeres e gozo imediatos bastam.

São, a cada dia mais, as conversas e discursos de final dos tempos, de encerramento de um plano Cósmico e ou Divino, onde homens e mulheres, em sua maioria religiosos fundamentalistas,

que vão aos extemos dos oito ao oitenta, ou seja, oito ou oitenta, nesta direção, como que, confirmando o quanto são bons, sem pecados, íntimos com as próprias essências e com o Divino,

este, que dizem habitar em si mesmos e nos que compactuam de tais entendimentos e formas de pensar e agir tão contraditórios às leis Universais de amor que tanto apregoam e convidam aos quatro ventos,

quase que, obrigando aos demais, seus semelhantes, a se porem em mesma posição e entendimento,

sob ameaças de céu ou inferno eternos, com o que, Deus obrigasse alguém a ser bom ou mau, para que assim, provassem seu amor a Ele, e ou que são dignos do amor Deste.

Tal querer constante de estar à esquerda ou à direita de Deus, de Jesus, em sua referida volta,

tem sido causa da derrocada humana, um processo de desumanização, des-espiritualização e mecanização do ser, estar, e vir a ser e estar no mundo, conhecido e não conhecido, físico e etéreo.

Todo o processo de construção do pensamento, projeto, idealização de família, tem seguido princípios ultrapassados, como que,

de nada valessem as conquistas históricas, científicas, tecnológicas, filosóficas, sociológicas, morais, éticas, culturais e outras,

como se avanços fossem aceitos somente no que se refere às conquistas materiais, riqueza, status, poder, e tudo mais que confirme isto em um indivíduo, ou pequeno grupo de indivíduos,

dando a entender que possuem mais poder sobre os outros, que vem na escala logo abaixo da evolução humana espiritual.

Todo o entendimento sobre acolher, sobre validar, sobre aceitar, sobre incluir, sobre integrar, sobre respeitar, sobre amar, sobre perdoar, sobre caridade, sobre ajuda ao próximo,

sobre os mais fortes auxiliarem os mais fracos e oprimidos, sobre retirar da escravidão,

esta, que tem seguido de formas outras, ocultas, veladas, guiadas por lobos em peles de cordeiros, camufladas, escondidas, por trás do ainda tão presente cenário de pães e circo,

sobre tirar os que se encontram às margens e levá-las a se sentirem e a fazerem parte, tem sido deixado de lado, todo um legado de luta, de conquistas históricas,

deixadas ao léu, como poeira ao vento, como que se nada valessem tantos mártires, tantos mortos.

A pior chaga da humanidade, não tem sido castigo de Deus ou autorizações, liberações, consentimento Deste ao diabo,

de levar justiça através da imposição de castigos, punições, sofrimento e dor, como forma de depuramento espiritual e humano, em julgando, condenado e punindo.

Um Deus que se utiliza de tais artimanhas, sequer pode ser chamado de Deus!

A pior chaga da humanidade, reafirmo, é a própria,

em total desalinho com as propostas Universais e Leis de amor, estas, que salvam da morte, do esquecimento, das regiões periféricas, do abandono, da fome, da exclusão,

dos “justiceiros e julgadores”, dos troncos, das chibatadas, da palmatória, das varas, do chinelos, das cintas, das conversas ignóbeis de sentidos vastos de não valia,

de não amado, de culpa, medos e aceitação de infernos, como meios de remissão do pecado que são, ou que se sentem ou se veem.

Falta nas famílias, estes modelos menores de sociedades ideais, de humanidade, este amor e amar o outro em suas atuais condições de ser, de estar, de vir a ser,

em modos de acolher, de aceitar, de validar, de levar a ser visto, amado, querido, sem querer algo em troca,

como que, ser responsável por uma vida, fosse um ofício a ser pago em alto preço, no futuro, pelos cuidados e educação ofertados, mesmo estes, ainda cheios de vícios, de traços adoecidos, de crenças limitantes, de espírito competitivo,

de buscas de ser o preterido, ou que sejam satisfeitas todas as vontades, que atenda às expectativas impostas, que sejam boas meninas, bons meninos, que engulam o choro, que invalidem as próprias dores,

que sejam fortes, mesmo quando não são, mesmo quando a vida se foi, e nada mais resta que um corpo que respira às custas de fé e esperança, de luzes ao final de túneis, estes, que mais parecem labirintos.

Pequenos modelos de sociedade, de humanidade, que demonstram tantos comportamentos insalubres, formas de tratos cheios de convicções, traços tóxicos, abusivos, comunicação violenta, impositiva,

uma busca de acertos reforçada por repetidos erros, que mais são escolhas irrefletidas, mal pensadas, baseadas nas amarguras internas do que não se cuidou, não se amou, não se acolheu, não se validou, não se curou, não se fez céu.

Infelizmente discriminação, preconceitos, julgamento, no mundo, são mato, são estas ervas daninhas cultivadas com adubo comprado e vendido em dólar.

E Deus e o Diabo, oque têm os mesmos a ver com isso?

Dizem que fomos deixados ao a deus dará, sem a interferência dos céus, deste Deus, sujeitos aos mandos e desmando do tal diabo,

quando na verdade, fomos deixados à responsabilidades própria e uns dos outros, e fazemos constantemente o contrário, num Deus por todos e cada um por si,

negando o mal que fez, negando as consequências e sequelas deixadas nos outros, uns nos outros, em si,

jogando-os à beira do caminho, à espera de um milagre, de um bom samaritano, de uma autocura,

pois ainda colocam o peso no ombro sofrido, de que a culpa e responsabilidade pelas condições moribundas são única e exclusivamente de si,

de não conhecer segredos que atraem vidas prósperas, saudáveis e felizes.

Pensamentos, emoções negativas, vibrar no medo, na vergonha, na escassez?

Não reconhecem que se passa adiante o que foi aprendido, inclusive as formas de amar e não amor,

e desaprender, reaprender de modos mais saudáveis leva tempo, pois é uma reforma que se faz íntima, no íntimo,

e reforma, todo mundo sabe que dá mais trabalho do que construir algo novo, do início,

é um quebra daqui, um quebra dali, remanejo, replanejo, reprojeto, e por vezes, é necessária a mexida em toda a estrutura, e leva tempo,

e tempo é o que roubamos uns dos outros, quando impedimos ou dificultamos estas reconstruções, ressignificações, e deixamos de lado as boas intenções de ajudar,

pois é insegurança o que dita as regras, o medo de perder a vez, de ficar para trás, de ficar com menos, de faltar,

e o que não faríamos se fizéssemos a interdependência valer a pena, ser prática comum, aceitável, humanizada, compartilhada,

ao invés de deixar moribundos largados à beira do caminho?

O mundo dá voltas, o Universo expande, se contrai,

e uma ora dessas, é certo, colhemos dos frutos que plantamos, e se não entendermos bem, continuaremos replantando sementes destes mesmos frutos, no que entendemos como não aprendizagens,

não ressignificação, não evolução, não crescimento, não transformações, e até quando?

Até destruirmos tudo e uns aos outros e culpar a Deus e ao Diabo no fim, na tal volta do Jesus Cristo?

Acredito, estamos ora no inferno ou céu que construímos, seja individual, seja coletivamente,

e com a volta do Jesus Cristo, o que não se fará, além de se fazer justiça, e a única pergunta, acredito, será, onde esta a sua responsabilidade em tudo isto?

A nossa consciência é o nosso guia, os juízes, seremos nós mesmos,

e aí, onde você se enxerga, no céu, ou no inferno?

Só não se auto engane, no fim, você colhe pelo que você planta, e não pelo que plantam em você.

Por Adalmir Oliveira Campos

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