Seja bem vindo(a)!!!!

É um prazer recebê-lo(a) em meu Blog... Será uma alegria imensa se puder divulgá-lo aos seus amigos e amigas. Desde já fica o meu carinhoso agradecimento.

terça-feira, 6 de junho de 2023

Entre vidas e sobrevidas, vinho ou vinagre?

 


Há alguns dias atrás, eu assistia a um vídeo, de como fazer vinhos em casa, 

e achei super interessante a forma pela qual é tão "simples" fazê-lo, 

o que requer, além do querer, uvas de qualidade, uma boa atenção, paciência e cuidado no processo, quase que, um cativar.

Fazer vinho da água, até hoje, só Jesus!

Não me recordo, de mente, com exatidão, a receita do vinho caseiro, 

mas hoje, enquanto saboreava um cacho de uvas, me veio um sabor adocicado, suave e ao mesmo tempo, um pouco mais intenso, 

é que estavam um pouco murchas, embora, não passadas, 

que me trouxe à lembrança, o sabor do vinho, e me lembrei do tal vídeo mencionado anteriormente.

Coincidência ou não, a situação e a lembrança do vídeo, me convidaram à reflexão, 

sobre o ponto certo das coisas, os caminhos do meio, evitar os excessos, ou ainda as polaridades, o oito ou oitenta, 

pois caso saia do ponto, as coisas desandam e se transformam em outras coisas que fogem ao objetivo, às expectativas, 

ou ao querer inicial.

Para se fazer o vinho, as uvas devem ser amassadas com as mãos, 

na antiguidade, em grande quantidade, eram amassadas com os pés, espero que lavados (risos), 

hoje, utilizam-se de maquinários que em boa parte, substituem o serviço braçal, humano.

Depois de amassadas, devem descansar por alguns dias, em recipientes apropriados, deixarem-se fermentar, 

pois, é desta fermentação que se chegará ao vinho.

Dizem que, este processo precisa acontecer em um ambiente fresco, longe da luz solar, e de altas temperaturas, 

sendo o ideal, caso contrário, pesa-se na qualidade do vinho, ou do não vinho.

Os entendedores da produção de vinho, podem nos falar com mais precisão a respeito, 

mas para nossa reflexão, o pouco que aprendi já é o bastante!

Diz-se que depois de alguns dias, chega-se ao ponto ideal, o qual deve ser visto com a devida cautela, 

pois se passa um pouco mais, ao invés do vinho, têm-se o vinagre, 

e para quem quer produzir vinhos, é algo que deve ser evitado, 

depois disto, o mesmo é coado e engarrafado e volta aos descanso por mais algum tempo, para somente depois ser consumido.

Tudo o que é demais passa, e se transforma em outras coisas que fogem ao esperado, 

fica a reflexão, pois se passa, pode ser qualquer coisa, menos o que é, 

ou tem sido na realidade.

E nosso objetivo enquanto seres espirituais encarnados, não é viver nas nuvens.

A vida pede doses diárias de realidade!

Até a uva passa, passa, não é verdade?

Precisamos nos ater aos detalhes, aos pormenores, 

não com o intuito de se ter o controle a cerca de tudo, isso é impossível, mas para não fugirmos a esta mesma realidade, 

que, por vezes, mesmo ácida, nos tempos de espera, se fermenta em futuros presentes, aos quais chegaremos, 

sendo o esperado ou não, de acordo com nosso pensar, nosso sentir, nosso agir e reagir no mundo, e entre/com nossos semelhantes.

Mas se com as experiências de vida, seguirmos mais atentos, como que "amadurecidos", 

produziremos bons vinhos de vida e abundância, ou caso oposto, bons vinagres, ou vinagres inferiores.

E quantos por aí, estão tentando fazer vinho, e passando dos limites, do ponto, do tempo, 

e não tem produzido vinagres?

Perde-se a suavidade, perde-se o doce da fruta, perde-se a harmonia do que antes, pretendia-se vir a ser vinho,

e têm-se a acidez do vinagre, o qual, serve para tantas outras coisas, 

menos para beber como vinho, junto a um bom prato que o harmonize.

E por vezes, em sobrevida, vamos aprendendo a fazer vinhos com nossas experiências de vida, 

com nossas vivências, e a resultante que buscamos, é felicidade, é saúde, é prosperidade, são boas relações, liberdade, um vida que fuja a estas mesmas sobrevidas.

Um vinho de qualidade e boa procedência.

E enfrentamos as questões externas, políticas, geopolíticas, religiosas, de crenças, de culturas, etc., 

coisas que fogem ao controle, numa busca de harmonização com o que se pode controlar, 

e em meio a tanta agitação e sobrevida, por vezes, esmagamos uvas esperando vinho, e colhemos vinagre e viver áspero, 

e continuamos em sobrevida, neste quase eterno sair do lugar.

Embora, se saiba, que para se ter bons vinhos, exige-se também muita prática, muito fazer, muito bem fazer, 

e bons vinhos, necessitam de boas uvas, de pessoas capacitadas, de pessoas experientes, 

e como chegar a este nível, se não vivendo?

Nem é sobre erros, ou acertos, é como se vai seguir após cada um deles, na busca de melhores produções a partir de si mesmos.

Por Adalmir Oliveira Campos

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Meu álbum de Artes - Clique na imagem e seja direcionado ao álbum no facebook

Meu álbum de Artes - Clique na imagem e seja direcionado ao álbum no facebook
Artes em geral