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domingo, 25 de junho de 2023

Carnaval, fonte de pecados?

 


E passa ano, entra ano, e as coisas, para muitos, não mudam em quase nada, ou em nada mudam.

São pessoas de uma imaginação 'des' criativa da realidade!

Parecem mergulhados num mar revolto, quando diante dos progressos e transformações sociais, culturais, religiosos e outros,

no que chamamos progresso e transformações sejam estas, pessoais e ou coletivas.

Muitos destes, parecem ter saído de um período que remonta a dois mil e poucos anos atrás, querendo manter, e ou, impor costumes, crenças, dogmas, leis e outros,

que já foram ou tem estado em transição a serem superados.

A história nos revela de várias maneiras que nada é estático, e se nos foi dado inteligência para nos superarmos de geração a geração, à medida em que tomamos conhecimento e adquirimos recursos suficientes que nos possibilitem tais mudanças,

por que insistir em permanecer, como que, não tivéssemos progredido, evoluído, nos transformado no decorrer de milênios?

Ainda alimentam crenças limitantes, padrões de funcionamento relacional disfuncionais e adoecidos, quando não, bárbaros, violentos, norteados por sentimentos e ações de ódio, preconceituosos, discriminatórios,

o que trás/causa doenças, síndromes, transtornos, e outros, onde sofrimento e dor, tornam-se um impeditivo para um viver humano/espiritual mais solidário, fraterno, humanizado, espiritualizado,

dentro de uma consciência mais Universalizada de Deus, na promoção da vida em todos os aspectos que integram o Todo que somos.

Carnaval, ainda tem sido visto como festa da carne, do pecado, de baixa vibração e atração do negativo para as realidades em que vivemos,

como que, se em outros momentos, o que é praticado e visto como algo danoso, maléfico, não o fosse, em outras épocas do ano.

Estar nos clubes, nas passarelas, nas praias, nas represas, na igreja, nos retiros, em oração, dançando músicas não religiosas ou religiosas, em meditação, etc., fazem parte do cotidiano humano, sendo realizado por mais de oito bilhões de pessoas,

são práticas sócio culturais, de vivências humanas, de interação, socialização, inclusão e integração necessários, pois são dinâmicas propostas no mundo em que ora habitamos/dividimos.

O que torna uma coisa má e outra boa, deve-se a vários fatores, e a que mais conta, está no íntimo de cada um, e nem sempre, é visível a olho nu, como as vãs filosofias, ideologias, morais constituídas no decorrer da história humana nos revelam.

O que se quer dizer com isso?

O que conta, é o que ressoa das vísceras de cada individuo, nas relações consigo mesmo e com as pessoas com quem convive e se relaciona, como este indivíduo pensa, sente e age em seu íntimo e no encontro com o outro.

Há pessoas que, em períodos como este, de carnaval, mesmo em retiros espirituais, fazem mais mal a si mesmos e aos seus semelhantes, que muitos dos que festejam o carnaval,

pois em seu íntimo, tramam contra seus semelhantes, agem com preconceitos, discriminação, vivem como fiscais da vida alheia, inquisidores da boa moral, dos bons costumes, da “lei e da ordem”,

nem sempre, com entendimentos mais sutis e nobres de Valores Universais e humanizantes/espiritualizantes,

numa busca de fazer justiça com as próprias mãos, como que, o destino de toda humanidade, em suas limitadas capacidades de entendimento humano espiritual, recursos internos e externos, de gerenciamento, “senso de justiça”,

os capacitasse para sentenciarem céu ou inferno aos semelhantes, desrespeitando a essência, identidade, individualidade e subjetividade de cada ser.

Há pessoas que fazem mais bem a si, bem como aos semelhantes, e serve mais a Deus, que muitos que se dizem os preteridos do Senhor.

Isto me lembra da parábola da pobre viúva com sua oferta diante do Senhor, que vista aos olhos humanos da época,

era bem pequeno e insignificante, diante das ofertas dos que se consideravam acima, superiores,

e a medida, não era a quantidade depositada no altar, mas a intenção, a luz que brotava desta, em generosidade, em fazer por amor, por desejar o bem aos semelhantes, livre destas querências de fazer escambo com Deus, em lhe exigindo reciprocidade/devolução, do que fora “investido”.

Dançar, se socializar, se alegrar a partir de si, estar com os semelhantes compartilhando de momentos alegres, sempre foi algo mais que cultural,

faz parte da própria estrutura orgânica, humana/espiritual, algo intrínseco, um conhecimento que já “vem de fábrica”, e é mantido pelas tribos primitivas, e percorre a história humana até os dias atuais.

Ter Cristo em si, Ser de Cristo, ser de Deus, tem muito em haver com alegria, com gozo, com prazer, com vida, com dinamicidade, movimento, fluidez,

e querer o oposto disto, é impor movimentos de morte, um perpetuar de culturas doentias que super valorizam e romantizam sofrimento e dor, cultuando e propagando o inferno,

num dizer que é pra salvar o outro, quando na verdade, se perdem e levam os despreparados, inconscientes de si, da própria essência, ser e estar,

a seguirem perdidos também, em movimentos de não vida, de não alegria, de não prazer e gozo, e assim, cegos a guiarem outros cegos,

a cutucar feridas, a avivar e atualizar traumas despertando gatilhos emocionais que trazem flashbacks de tempos onde se instalaram medos, vergonha, sentimentos de inutilidade, de baixa autoestima, de insignificância,

de não amados, de não respeitados, de não queridos, de abandonados, de traídos, de negligenciados, de invalidação, de que não tem voz, de ter que fazer para merecer, etc..

As pessoas precisam rever seus (pré) conceitos, principalmente acerca do que é ou não pecado,

pois na santidade e pedestais em que se colocam e se veem em posição, agindo mais pelo ego, pelo ódio e sentimentos outros, inferiores, na busca de acertar e ir além, como que, escalando Torres de Babel, não veem o mal que trazem ao mundo/realidades, aos semelhantes e a si próprios,

em se perdendo, e aos demais, levando-os a se perderem vendo morrer a própria essência, ser e estar, e vir a ser,

sendo abortados em nome de um céu, que trazem infernos futuros, numa extensão dos infernos, já, vida afora, presente.

Carnaval e Igreja/Religião, ambas, desprovidas de amor e valores Universais e leis, que se baseiem nos mesmos princípios deste Amor,

não passam de “guerras santas”, de fogueiras queimando bruxas, bruxos, demônios e demônias, expulsando-os dos paraísos, estes, que questionam,

onde há amor, liberdade, vida, possibilidades de expressão de nossas essências, em vir a ser, que nos façam sentirmos dignos dos atributos, e ou herança de filhos de Deus, feitos à Tua Imagem e Semelhança?

Que atire a primeira pedra quem nunca pecou!

Se ser feliz feliz é pecado e leva ao inferno, fica registrado que quero voo em primeira classe.

Por Adalmir Oliveira Campos

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