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terça-feira, 15 de abril de 2014

Caminhando entre água e vassouras (Crônica)


Tento manter uma rotina de caminhar e fazer uma atividade física.
Mas como sempre me vejo falho neste objetivo a que me proponho de ter e viver de forma mais saudável, o que também acontece com minha alimentação. 

Mas não desisto nunca, vou tentando, um dia quem sabe consigo instaurar esta rotina saudável.

E sempre que saio para caminhar, no meu retorno passo pelo centro da cidade, carros em movimento, pessoas indo e vindo, algumas para o trabalho, outras para realizar alguma compra no comércio local, supermercado, padaria, e outros também tentando manter uma vida mais saudável como eu, realizando a caminhada matinal. O mesmo se repete à noite, cada um no horário que lhe permite.

E como sempre, me ponho a observar, poetas tem disto, bem como os artistas.

Lojas sendo abertas, trabalhadores chegando e fregueses também e um costume estranho, que noto, pois ao meu ver, o ideal seria limpar a loja após fechar o expediente do dia, mas talvez seja normal, os funcionários limpando as lojas, jogam água daqui, jogam água dali, varrem passeios e assim por diante.

Hoje, ao subir pela avenida, rumo à minha casa que fica próximo ao centro, vejo uma senhora de cabeça baixa, parecendo envergonhada por estar a varrer a calçada, eu vou subindo, e olho pra ela, e ela olha pra baixo e continua a varrer... 

É um varrer espaçado, onde a vassoura vai bem à frente do corpo dela, e depois bem atrás, quase que pegando o passeio todo. Chego perto e ela continua, e eu me aproximo, e ela continua, cabeça baixa, vassoura vai, vassoura vem e eu quase levo uma vassourada, a outra vendedora na porta olha rindo, de mim e da outra que varre cabisbaixa, e que ao melhor, nem ao menos pediu desculpas.

E sigo, mais à frente uma com uma mangueira, acabou molhando meu tênis, imagina aquele senhor que ia entrar na padaria e estava calçado de chinelos? 

Continuo rumo à minha casa subindo pela avenida, outra vendedora com uma destas máquinas modernas a lavar e varrer o passeio e a rua ao mesmo tempo e os passantes, trabalhadores, clientes a se desviarem para poderem passar e adentrarem na loja ou seguirem seus caminhos. E assim foi, e assim é todos os dias.

E aqueles que arrumam um tempinho para fazerem suas compras
pela manhã, sempre ou quase sempre se molham, ou ficam com vergonha e sem jeito de entrar na loja que acabou de ser limpa, e ainda está molhada com aquele pano para limpar os pés na entrada, ou ainda engolem poeira e correm o risco de levar algumas vassouradas.

Sei que não existe certo ou errado.
Mas não seria melhor limpar a loja ao fim do expediente?
Baixar as portas, começar a limpar de dentro, e depois lá fora?

Pela manhã, só uma vistoria no passeio e uma complementada se necessário.

Assim correríamos menos riscos de acidentes como quedas por pisos molhados e escorregadios, vassouradas, rodadas e mangueiradas d'água, sendo mais respeitados.

Mas, fazer o que, continuar tentando manter minha rotina de praticas esportivas e uma alimentação saudável.

By Adalmir Oliveira Campos 
adalmir-campos.blogspot.com.br

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